Quando as mulheres ficam sabendo da gestação, está é uma dúvida que se torna frequente: açúcar ou adoçante na gravidez? Qual é menos prejudicial? Algum deles é liberado pelos médicos? Quais os possíveis impactos do consumo destes produtos durante a gestação?

Obviamente, é muito importante que a mulher conheça e siga as recomendações do ginecologista e obstetra. No entanto, há muitas mulheres que não conseguem dispensar um docinho, em especial por tempo tão prolongado. Por isso, é comum vermos as mulheres querendo saber se é possível usar adoçante na gravidez, ou açúcar.

Veja agora mesmo a recomendação das nutricionistas sobre o tema e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Açúcar ou adoçante na gravidez?

Linda mulher grávida vai comer um bolo com adoçante na gravidez

Grávida sorrindo com prato com bolinhos doces – Crédito da foto: Freepik

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A discussão sobre o consumo de adoçante na gravidez é bastante extensa. Por exemplo, há muitas pesquisas que demonstram que há relação entre o consumo de adoçante e o desenvolvimento de câncer. No entanto, estes estudos precisam ser avaliados com parcimônia. Isso porque algumas nutricionistas nos lembram que eles foram feitos exclusivamente com animais. Ou seja, a relação entre o adoçante e a doença pode ser bem diferente no organismo humano.

Mas é claro que para “liberarmos” o adoçante desse estigma negativo seriam necessários estudos. Porém, ainda não temos nenhuma pesquisa que demonstre que nos humanos o adoçante não tem o mesmo comportamento que entre animais. Por isso, o consumo de adoçante precisa ser cuidadoso, independente de você estar ou não grávida.

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Além disso, as especialistas relembram que o consumo excessivo de adoçantes pode gerar diversos problemas de saúde. Por exemplo:

  • Dores de cabeça e enxaquecas
  • Diarreias e outros problemas intestinais
  • Mal-estar e enjoos, em alguns casos
  • Alterações de humor

Entretanto, estes são os sintomas “normais” do adoçante, digamos assim. Ou seja, estes sintomas são compartilhados entre consumidores de adoçante e não dizem respeito somente a gestantes. Na verdade, as nutricionistas contam que não há evidências demonstrando que os sintomas se tornem mais fortes nas grávidas. Por isso, é possível supor que os impactos a curto prazo do consumo entre gestantes será idêntico.

No entanto, as especialistas apontam a importância deste consumo ser informado ao médico ou à nutricionista. Ou seja, um profissional precisa acompanhar o uso de adoçante na gravidez. Isso porque, entre outras coisas, o profissional pode fazer uma dieta adequada pra cada caso. Então, através das consultas a mulher saberá qual quantia receber e com qual frequência poderá usar.

Qual a experiência ideal?

Gestante que recusa doces não vai consumir adoçante na gravidez e vai comer fruta

Gestante recusa doces e vai comer frutas – Crédito da foto: Freepik

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No entanto, as mulheres não precisam consumir adoçante na gravidez. Elas podem fazer reeducação de seu paladar. Com essa estratégia, elas poderão conhecer o sabor real dos alimentos, sem necessidade de açúcar ou adoçantes.

É claro que este é o cenário ideal. Mas ele não é um cenário possível pra todo mundo, infelizmente. Isso porque muitas e muitas pessoas são dependentes de adoçantes. Por isso, abrir mão este produto não é uma realidade pra todas as gestantes.

Mas calma, porque mesmo mulheres que não resistem a um sabor doce podem melhorar suas dietas. Se você não consegue abrir mão do docinho, as nutricionistas dão outras dicas. Por exemplo, contar com adoçantes naturais, como a frutose estévia e xilitol. Estes produtos naturais possuem sabor adocicado e causam menor prejuízo à saúde. No entanto, o açúcar demerara e o mascavo você pode usar de forma moderada, mesmo na gestação.

No entanto, atente-se para o fato que estas dicas são para as “gestantes saudáveis”. Ou seja, para as gestantes que não possuem nenhum quadro de adoecimento. Gestantes que sofrem de diabetes não devem fazer uso de nenhum destes produtos. Na verdade, neste caso você deve buscar acompanhamento profissional e seguir a risca as recomendações.

Mas afinal, pode ou não usar adoçante na gravidez?

Gestante segurando pirulito feito em forma de coração na barriga uso de adoçante na gravidez

Gestante segurando pirulito em forma de coração na barriga – Crédito da foto: Freepik

Bem, os especialistas contam que o ideal é evitar. Por isso, você deve tentar não consumir nem açúcar nem adoçante na gravidez. Mas quando não for possível evitar, você também pode usar estes elementos de forma moderada. Ou seja, não é proibido usar adoçante na gravidez, mas também não é um produto liberado.

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E assim como mencionado acima, os especialistas ainda debatem sobre o assunto. Por isso, o consumo de adoçante na gravidez é um tema que conta com controvérsias e opiniões contrárias entre cientistas. Infelizmente, nós ainda não temos muitas pesquisas sobre o assunto.

Por isso, ainda não temos certeza dos possíveis prejuízos e da extensão destes prejuízos. E aqui vale destacar que os prejuízos podem afetar tanto a mamãe quanto o bebê em desenvolvimento. Então, é preciso muito mais pesquisas para que o assunto se torne unanimidade entre profissionais.

Açúcar ou adoçante na gravidez?

Pessoa colocando adoçante em café preto em mesa de café da manhã

Pessoa colocando adoçante em café preto em mesa de café da manhã – Crédito da foto: Freepik

Mas um ponto é consenso entre nutricionistas: você deve optar pelo adoçante no lugar do açúcar sempre que for possível. Mas você sabe por que deve fazer esta escolha? Em resumo, você precisa dar preferência ao adoçante na gravidez porque ele é um produto natural ou artificial que substitui sabores adocicados com menos calorias. Ou seja, usando adoçante você terá uma experiência de paladar adocicado engordando menos.

Mas será que qualquer adoçante engorda menos que o açúcar? Sim, qualquer adoçante que você usar vai te engordar menos que o açúcar. No entanto, lembre-se que o adoçante é composto por substâncias edulcorantes. Isso quer dizer que ele é extremamente doce, mesmo com doses muito pequenas. Por isso, você deve usar o menos possível.

Além disso, vale lembrar que há opções de adoçantes naturais. Quando possível, você pode optar por estas alternativas naturais. Isso porque elas acarretam menos prejuízos à sua saúde.

Estudos envolvendo o consumo de adoçante na gravidez

Mulher olhando por uma lupa

Mulher olhando por uma lupa – Crédito da foto: Freepik

A sacaria e o ciclamato são duas substâncias presentes em grande proporção em adoçantes e alimentos dietéticos. Por isso, muitas pesquisas que têm objetivo de investigar os efeitos de adoçantes analisam estes dois compostos.

Alguns estudos recentes mostraram que estas substâncias podem ter potencial cancerígeno. Ou seja, o consumo de sacaria e de ciclamato pode contribuir para o desenvolvimento de algum tipo de câncer.

No entanto, muitos especialistas pontuam que é preciso olharmos de forma crítica pra estes achados. Isso porque os experimentos existentes levaram em conta doses altíssimas destes produtos. Por exemplo, dificilmente você usaria no dia a dia as doses analisadas no estudo.

Então, é interessante pontuar que você precisaria usar muito mais do que o “normal” para ele te afetar nesse sentido. Além disso, algumas pesquisas dizem que as substâncias não têm relação com o câncer, mesmo em doses mais avantajadas. Ou seja, é preciso muito mais pesquisas para entendermos melhor esta relação entre adoçantes e câncer.

Mas há algo que nós sabemos com certeza quando o assunto é adoçante na gravidez. Você sabe o que é? Bem, hoje sabemos que estes elementos atravessam a barreira placentária na gestação. Isso quer dizer que o feto tem contato com o adoçante usado pela mãe, mesmo em doses pequenas.

No entanto, ainda não temos estudos suficientes para apontar se estas substâncias causam algum prejuízo na saúde do bebê. Mas também não podemos afirmar que não há nenhum risco ao desenvolvimento. Por isso, a tendência é que os profissional indiquem que a mulher não consuma adoçante na gravidez. Até porque, logo mais a mulher poderá voltar a consumir eles normalmente.

E o aspartame? Você pode consumir este adoçante na gravidez?

Cubos de açúcar em um copo alto adoçante na gravidez

Cubos de açúcar em um copo com um canudinho preto – Crédito: Freepik

O aspartame também é uma substância frequentemente encontrada em adoçantes e produtos diets. Por isso, há também muitos estudos que analisam os efeitos desta substância.

Diferente dos elementos mencionados acima, no aspartame encontramos quantia considerável de fenilanina. Infelizmente, este elemento é muito contra-indicado no caso de pacientes portadores da fenilcetonúria. Para aqueles que não sabem, se trata de um mal congênito relativamente raro. As pessoas com este problema não conseguem processar no metabolismo a fenilalanina. Felizmente, este é um diagnóstico que é feito precocemente, ainda no teste do pezinho. Por isso, as crianças com este problema podem ser tratadas desde cedo.

Alguns estudos associam o consumo do aspartame na gravidez com o possível desenvolvimento de fenilcetonúria no bebê. Mas não há confirmação sobre a relação. Ainda assim, as gestantes que puderem devem evitar estes produtos.

Infelizmente, muitas pesquisas também descobriram que o consumo de adoçante na gravidez pode provocar danos neurológicos no feto. Mas o lado positivo é que para estes danos acontecerem a mulher precisaria consumir doses realmente altas. Por exemplo, o bebê tem mais chance de ter danos neurológicos se sua mãe beber cerca de 8 latas de refrigerante a cada 8 minutos. Por isso, alguns profissionais dizem que a mulher pode consumir adoçante adoçante na gravidez, desde que com moderação.

A Associação Americana Dietética insistem em afirmar que o consumo de aspartame na gravidez é seguro. No entanto, os médicos recomendam que as mulheres evitem este hábito sempre que for possível. E eles também alertam para a necessidade de informar o médico nos casos em que houve consumo.

E se for adoçantes naturais?

Morangos em fundo branco

Morangos em fundo branco – Crédito da foto: Freepik

A frutose e a stévia são dois adoçantes naturais já bem conhecidos. A frutose é extraída de diversas frutas (como morangos, peras, maçãs e abacaxis) e stévia é extraída de uma planta.

Como estes elementos são naturais, eles tendem a ser mais aceitos e indicados pelos profissionais. Entretanto, muitos especialistas pontuam que não há pesquisas demonstrando que estes adoçantes são seguros na gestação. Por isso, mesmo essas alternativas não são unânimes entre profissionais quando o assunto é adoçante na gravidez.

Então, o ideal mesmo é que a mulher consiga estabelecer uma rotina alimentar equilibrada na gestação. E é claro que a mamãe poderá voltar aos seus hábitos alimentares mais comuns depois este período, se assim desejar. Além disso, também é muito importante que a mulher faça uma rotina de exercícios físicos.

Isso porque sem atividades físicas a mulher corre mais riscos de ganhar peso demais e ter dificuldade de os perder futuramente. Então, para perder o peso extra da gravidez, dê preferência para uma rotina de exercícios leves ou moderados na gestação.

No entanto, se você já é uma mulher acima do peso, preste atenção! Os especialistas enfatizam que na gravidez não é momento para início de dietas extraordinárias. Infelizmente, é muito comum vermos grávidas querendo iniciar dietas mirabolantes por medo de engordarem demais na gestação. Mas calma porque você terá tempo de perder o peso extra depois da gravidez.

Gestação com diabetes – Elas podem consumir adoçante na gravidez com moderação?

Gestante faz exame de sangue em consulta médica

Gestante faz exame de sangue em consulta médica – Crédito da foto: Freepik

Neste momento de gravidez você deve focar em alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos leves ou moderados. Uma rotina com esta combinação é suficiente para assegurar a saúde e desenvolvimento do feto. E se você está acima do peso, tudo bem, fazendo essa combinação o seu bebê também se desenvolverá bem. Ah, e é claro que tanto a alimentação quanto os exercícios precisam ser informados e orientados por profissionais. Por isso, faça todo o acompanhamento pré-natal, certo?

Entretanto, aqui vale uma ressalva para as mulheres com diabetes. Os especialistas alertam que gestantes com diabetes devem evitar o consumo de açúcar e adoçante na gravidez. E isso vale mesmo para a prática “moderada” do consumo. Ou seja, o ideal é que gestantes com diabetes parem totalmente com o consumo destas substâncias.

Os médicos e nutricionistas fazem essa recomendação numa tentativa de cuidado com o feto. Isso porque o objetivo da orientação é proteger o bom desenvolvimento do bebê. Ou seja, esta indicação quer evitar o alto consumo de açúcar ou adoçante, que chega até o útero. Por isso, se você for uma grávida com diabetes o ideal é que você não consuma nada de açúcar ou adoçante na gravidez.

Dicas importantes para as gestantes!

Gestante com uma lousa preta

Gestante com uma lousa preta – Crédito da foto: Freepik

Para terminar, veja aqui 3 dicas simples que podem ajudar para uma gestação saudável e tranquila.

  1. Combine com seu médico a quantia de adoçante certa para sua fase de gestação, e para seu caso
  2. Se você puder, troque o uso de produtos diets por opções saudáveis, por exemplo: frutas, legumes e verduras
  3. Informe o médico sobre seus hábitos, seja honesta com ele. Assim, vocês poderão combinar uma rotina que seja possível para você

E lembre-se também que o segredo para uma gravidez tranquila é moderar. Ou seja, se você cuidar das doses, não precisa abrir mão de algo.

Com uma alimentação saudável e com exercícios físicos, você poderá passar bem por toda a gestação. E é claro que depois disso pode voltar a hábitos anteriores, se quiser. A verdade é que poucas mulheres vão precisar deixar de fazer algo de forma drástica. Ao contrário, a maior parte das mulheres apenas precisa fazer alguns ajustes na rotina.

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