medo de vacina é algo comum na infância, e que pode fazer com que os pequenos se sintam extremamente inseguros só de pensar em ir ao médico.

A boa notícia é que existem ações que os pais podem colocar em prática na hora de ajudar as crianças com medo, de forma a criar um ambiente seguro e que, aos poucos, reduza o desconforto sentido antes mesmo de a vacina ser dada.

Neste texto, elencamos algumas dessas ações para que você possa se inspirar e poder auxiliar os pequenos nessa jornada de cuidados com a saúde. Acompanhe!

Veja também: Consumo consciente na infância: Como ensinar?

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medo de vacina

Aplicando a vacina no braço. Foto: Canva.

Como ajudar o filho com medo de vacina?

Apesar de não haver um método infalível para lidar com o medo de vacina, uma vez que cada criança pode experimentar essa emoção de forma única, algumas atitudes dos pais e dos adultos em volta dela tendem a contribuir para uma maior segurança dos pequenos.

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É claro que isso não necessariamente fará com que a criança nunca mais sinta medo ou receio de tomar a vacina. Porém, ainda assim essas atitudes podem ser a peça que faltava para tornar essa necessidade mais tranquila, sem tantos desconfortos emocionais para os pequenos.

Tenha isso em mente ao considerar as dicas abaixo, e nunca se esqueça da importância de adaptar para a realidade do seu filho. E, ah! Caso você perceba que o medo é extremamente intenso, a ponto de causar ansiedade e sintomas fortes na criança, considere buscar a ajuda de um profissional da saúde, combinado?

Assim, caso o pequeno precise desse apoio a mais, será possível dar a ele um suporte para enfrentar esse medo de um modo mais equilibrado.

Com tudo isso esclarecido, vamos agora às nossas dicas de hoje:

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1. Procure ser claro e honesto para ajudar o filho com medo de vacina

Um ponto de partida que pode ajudar nessa missão de ajudar o filho com medo de vacina é o de ser honesto com a criança. Devemos quebrar aquela ideia de que as crianças nunca entendem as coisas, pois isso é uma inverdade. Elas podem entender bem a realidade, desde que seja apresentada a elas por meio do uso de uma linguagem acessível e alinhada à idade.

Nesse cenário em específico, é importante deixar claro que a vacina pode, sim, causar um pequeno desconforto. Dizer que “não vai doer nada” pode quebrar a confiança da criança. Além disso, pode fazer com que ela sinta muito mais medo da próxima vez.

Portanto, deixar claro que vamos sentir uma picada é fundamental. Você pode explicar que é algo rápido e que tem o poder de criar um verdadeiro “escudo protetor” na criança, que a deixará mais forte para brincar e se divertir cada vez mais com os seus amiguinhos.

Essa realidade, adaptada à maturidade da criança, pode ajudá-la a se preparar melhor para o momento, entendendo os motivos por trás da vacina e o que pode vir a acontecer.

Veja mais: Seu filho tem medo de médico? Veja o que fazer

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Enfermeira aplicando vacina na criança. Foto: Canva.

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2. Brinque de “cuidados médicos”

A brincadeira de “cuidados médicos” também pode ajudar na hora de lidar com o medo de vacina. Por meio do lúdico, a criança pode brincar de cuidar de um ursinho de pelúcia, dando a ele uma vacina para que fique mais forte e saudável.

Você também pode criar uma historinha, contando que o ursinho costumava se sentir mais fraquinho antes da vacina, e que a vacinação o deixou mais forte e “poderoso” para viver os grandes desafios da floresta.

Perceba que todo esse enredo pode ajudar na hora de fazer a criança se conectar com a história do ursinho e se sentir corajosa para enfrentar o desafio da vacina.

Lembre-se de dar abertura para que a criança seja protagonista nessa brincadeira.

3. Use a literatura infantil para ajudar o filho com medo de vacina

Assim como a brincadeira com bonecos e dramatização pode ajudar na hora de apoiar o filho com medo de vacina, o investimento na contação de histórias também pode ser uma boa ideia.

Por meio da literatura infantil, a criança começa a imaginar cenários, entender melhor o mundo à sua volta e internalizar questões sociais importantes. Por isso, é uma atividade que pode ser usada nesse processo.

Hoje em dia, é possível encontrar muitos livros e historinhas que contam a trajetória de personagens que enfrentam medos, de forma geral, ou o específico medo da vacina. Assim sendo, cabe a você selecionar as melhores alternativas para cativar a atenção do pequeno e ajudá-lo a elaborar melhor esse medo que ele sente.

Veja mais: Benefícios da literatura infantil e em quais momentos incluir na rotina

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Criança olhando aflita para a aplicação de vacina. Foto: Canva.

4. Nunca use a vacina como punição

Infelizmente, ainda vemos muitos adultos cometendo o equívoco de usar a ideia de tomar vacina como uma punição. Afinal, quem nunca ouviu alguém falando a uma criança algo como “fique quieto ou vai levar um pix”? Pois é.

Acontece que associar a vacinação com algo ruim, como uma punição, faz com que esse momento seja ainda mais assustador para a criança. Além disso, pode deixá-la confusa, afinal, se ela se comportou bem o dia todo, por que ainda assim terá que tomar um pix?

Fique atento a esse tipo de comportamento e evite adotar essa perspectiva. Nunca use a vacinação, as idas ao médico, a polícia ou outra situação nesse sentido como uma punição. Pois quando a criança precisar lidar com essas situações, entenderá que está sendo punida e encarará o contexto de uma forma ainda mais negativa.

Além disso, lembre-se de informar os adultos em volta da criança sobre esse assunto, caso os perceba usando a vacinação ou outro cuidado importante como uma punição para que a criança “se comporte bem”. Isso pode fazer toda a diferença na maneira como os pequenos enxergam essas obrigações “desconfortáveis”.

5. Reforce positivamente para ajudar o filho com medo de vacina

O reforço positivo também pode ser uma excelente alternativa na hora de ajudar a criança com medo de vacina. Mas o que seria esse reforço? É o ato de recompensar, parabenizar e comemorar a vacinação da criança.

Dito de outro modo, você pode dizer à criança que ela foi mais corajosa que muito super-herói, ou levá-la para um passeio como uma recompensa por ter tomado a vacina e enfrentando esse medo.

Aos poucos, a criança começa a compreender que por mais que a vacina, em si, possa causar desconforto, muita coisa boa pode acontecer depois, sentindo-se cada vez mais encorajada.

Porém, cuidado com o excesso de recompensa. Por exemplo, comprar um presente caríssimo em cada vacina pode tornar a recompensa inviável com o passar do tempo. Por isso, o equilíbrio deve ser mantido.

E lembre-se que dar amor, atenção, carinho e falar palavras bonitas e encorajadoras também são recompensas que ficam na memória das crianças. Não precisam ser recompensas materiais, apenas.

Veja mais: Medo de dormir sozinho na adolescência – Como ajudar o filho?

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Enfermeira vacinando o bebê. Foto: Canva.

6. Mantenha a calma e mostre confiança

Sabemos que, para muitos pais, é bem difícil ver que a criança está com muito medo de vacina. Nesse momento, o coração fica apertado, a ansiedade pode aparecer, e assim por diante.

Porém, devemos nos lembrar de que os pequenos estão sempre nos observando, e transparecer uma imagem de falta de confiança pode tornar a situação ainda mais difícil.

Por isso, respire fundo, lembre-se da importância de vacinar o pequeno e compreenda, você também, que esse é um ato de amor e cuidado essencial, e não uma punição ou algo feito para ferir a criança.

Quando entendemos a importância da vacina, tiramos de nós, adultos, aquela culpa de ver os pequenos chorando durante a vacinação. E, assim, encaramos a situação com um pouco mais de leveza, transparecendo tranquilidade e ajudando, de quebra, a fazer com que a criança também se sinta mais tranquila.

Se você demonstrar confiança e serenidade, a criança poderá absorver isso e se sentir mais tranquila também.

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Coletando remédio da vacina. Foto: Canva.

7. Ofereça apoio e não diminua a dor da criança

Por fim, para ajudar uma criança com medo de vacina é importante entender que, para ela, o medo e a dor que ela sente são gigantes. Por isso, não podemos desmerecer e diminuir o que ela está sentindo.

Devemos dar voz à criança, para que ela fale sobre o seu medo, suas dores e angústias. Isso pode ajudá-la a validar o que sente, ao mesmo tempo em que contribui para um maior equilíbrio emocional.

Aos poucos, a criança entende suas emoções e começa, de passo em passo, controlá-las de maneira mais equilibrada. Mas, para que isso aconteça, é importante que os adultos em volta dela validem esses sentimentos e emoções, mostrando o valor e a importância de cada um deles, e acolhendo, de modo a ajudar o pequeno a enfrentar os desafios da vida.

Aos poucos, tudo isso pode ajudar a lidar com o medo de vacina.

Mas lembre-se, se você perceber que o medo é muito intenso e tem atrapalhado a vida da criança, é importante conversar com um profissional, combinado? Assim será possível implementar estratégias mais alinhadas à realidade do seu filho.

Boa sorte na sua jornada!

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