Você já ouviu falar sobre micose, certo? Esse é um problema comum no mundo dos adultos – é difícil encontrar quem nunca tenha tido um problema nas unhas ou uma frieira entre os dedos do pé. Sabia, no entanto, que os pequenos também podem ser alvo dessa classe de doenças? Agora no verão o cuidado deve ser redobrado, afinal essas infecções podem nos acometer o ano todo, mas são mais comuns nessa época do ano.

Isso porque a ocorrência da micose está ligada, principalmente, à umidade do nosso corpo e, especialmente nos dias mais quentes, costumamos tomar banho de piscina, de mar e ficar mais tempo do que deveríamos com o corpo molhado. Com as crianças, então, isso é notório: é uma dificuldade tira-las da brincadeira na água para que troquem o maiô, ou para que se sequem com mais cuidado!

É importante reforçar que essas são medidas importantes para prevenir as micoses. A seguir você confere informações que reuni explicando como prevenir essa infecção na pele (e, nos caso do pequeno pegar, é fundamental saber como lidar com a situação). Vem ver e compartilhar com outras mães, pois são dicas de utilidade pública!

Imagem: 123RF

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Os tipos de micose e porque elas aparecem

Existem quatro tipos diferentes de micose, e elas podem acometer diversas partes do nosso corpo. Por ser uma infecção dermatológica causado por um fungo, a micose pode se manifestar na pele, nas mucosas, nas unhas e nos cabelos. O tipo mais comum nos bebês é a candidíase na boca, o famoso sapinho. Ele é caracterizado pelo aparecimento de placas esbranquiçadas na região da boca, especialmente na língua. O pequeno contrai cândida (fungo causador da candidíase) por meio do contato com alguma coisa que esteja contaminada (como o bico do seio da mãe, da mamadeira ou ainda, por exemplo, se ele teve uma diarreia e sujou a mão e a colocou na boca – porque este microorganismo também está presente em nosso intestino).

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A cândida também pode aparecer em dobras da pele, ou ainda na vagina ou no pênis. Nestes locais, ela se manifesta por meio de manchas vermelhas e causa bastante coceira. Fique atenta ao uso de medicamentos que causam queda na imunidade da criança, como os corticoides, uma vez que a candidíase costuma aparecer como uma infecção oportunista.

Outros tipos comuns de micose são as tinhas, também caracterizadas por provocarem muita coceira, e provocarem o surgimento de bolhas e crostas. O chamado pano branco também é recorrente, formado por manchas brancas que descamam (e que aparecem com mais frequência no rosto, pescoço, tronco e braços).

Já a micose de unha, caracterizada pelo deslocamento da unha e aumento da espessura dela, é menos comum nas crianças (e mais recorrente em maiores de 55 anos).

A transmissão é sempre da mesma maneira: por meio do contágio de pessoas e/ou objetos contaminados. Se desconfiar que o pequeno esteja com micose, procure o pediatra.

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Como evitar a micose?

A primeira regra para prevenir a micose é manter cuidados básicos de higiene: não compartilhe – e ensine a criança a não compartilhar – itens de uso pessoal com outras pessoas (a regra vale, inclusive, para acessórios que usamos nas piscinas, como toalhas, maiôs e bonés).

Também tenha o cuidado, ao tirar o filhote do banho (inclusive de mar ou de piscina), de secar bem as dobras do corpo dele (pois qualquer restinho de umidade é um prato cheio para que o fungo causador da micose se desenvolva!) e, desde quando ele começar a aprender a tomar banho sozinho, ensine-o a fazer isso.

Roupas e calçados fechados, apertados e molhados por muito tempo também devem ser evitados. E, quando comprar meias e roupas íntimas para a família, opte sempre pelas peças de algodão, pois este tecido permite que o corpo “respire” melhor (lembre-se de que pele suada e abafada é o criadouro perfeito para os fungos!).

 

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Se meu filho pegar, qual o tratamento?

O tipo de micose é que irá definir o tratamento, que deve ser prescrito pelo médico. Geralmente, para tratar a infecção, são indicados antifúngicos, por meio de comprimidos e ou pomadas para aplicar na região afetada.

Assim como para todo problema de saúde, a automedicação é totalmente contraindicada e, ao desconfiar do problema,  encaminhe a criança ao pediatra (pois quanto antes o diagnóstico for feito, mais cedo o tratamento começa – e também termina!). Em alguns casos, antes de medicar o filhote, o profissional pedirá uma série de exames, para saber qual o medicamento a que o microrganismo é mais sensível.