Recentemente uma das leitoras do blog me procurou com uma questão importante: seu bebê só queria colo. Enquanto ele estava acordado, apenas um lugar no mundo o satisfazia: o colo da mãe. Claro que ela entendia a importância de dar colo ao bebê, do aconchego, do acolhimento desse novo ser que chegava à sua vida. E por isso por alguns meses ela o manteve em seus braços, o dia todo praticamente.

Mas conforme o tempo passava, ao invés de se tornar mais independente, seu bebê passou a reclamar ainda mais quando ela se ausentava por alguns instantes, para fazer uma tarefa doméstica ou até mesmo ir ao banheiro. E o resultado foi um cansaço muito grande, a ponto de me enviar a mensagem de socorro.

colo

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Eu não tive esse problema com minha filha Catarina (tive vários outros, que fique bem claro!). Aqui em casa a pequena gostava bastante do carrinho (muito mais do que do berço, diga-se de passagem!), e me dava uma folga relativa nos momentos em que não estava chorando (ela chorou demais, se você acompanha o blog de perto sabe! E se está chegando agora, leia as seções cuidados diários e sono do bebê para conhecer um pouco mais sobre minha epopeia!). Por isso eu não tinha tantas dicas para compartilhar sobre o assunto. O máximo que poderia dizer é que segui à risca o que minha mãe dizia: “assim que o bebê ficar sonolento, coloque-o para dormir (no berço, no carrinho) – se deixar que ele durma em seu colo, ele se acostumará dessa forma”. Do fundo do meu coração, eu não sei se minha mãe estava certa. Mas posso contar que talvez por isso (e talvez não, no fundo nunca sabemos, porque cada criança é uma e reage de forma muito individual), Catarina nunca tenha solicitado muito colo (agora já maiorzinha é que fica manhosa, pedindo colo, quando está muito cansada).

Mas voltando ao bebê que só queria colo da mensagem, mais uma vez lá fui eu pedir dicas para as mães que acompanham a nossa fan page do Facebook (obrigadíssima, vocês são umas fofas em compartilhar tanto conhecimento prático!). E como resultado surgiu esse post, um grande resumo de tudo o que aprendi sobre o assunto e que gostaria de compartilhar com as mães que têm a mesma dificuldade com seus filhotes!

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– Antes de mais nada, certifique-se de que o bebê não está com algum problema (cólica, refluxo, por exemplo). Por estar incomodado, ele naturalmente se sentirá melhor no colo da mãe e rejeitará a ideia de permanecer em outros locais. Aliviando o desconforto, será natural que seu bebê se sinta melhor em ficar no berço, carrinho, cercadinho ou mesmo brincando.

– O sling pode ser uma ótima opção (um grande número de mães disse que ele resolveu seu problema!). Ou seja, o bebê continua no colo, mas você fica com as mãos livres para desempenhar suas atividades diárias. Eu tentei usar o sling com Catarina, mas por pura falta de experiência e por não saber escolher o modelo ideal, acabei desistindo – com um segundo filho tenho certeza de que minha tentativa seria muito diferente. Se a sua prioridade é o contato, o acolhimento do bebê, certamente é a melhor opção. Procurar alguém para ajudar nas atividades da casa ou não se exigir tanto na manutenção da ordem doméstica também é importantíssimo.

– Pode ser que você não se sinta à vontade em ficar com o bebê a tiracolo o tempo todo (e não vejo problema nenhum nisso – eu mesma precisava de momentos só meus, sem minha filha). Nesse caso, para acostumar o bebê em outro local, você precisará de uma dose extra de paciência, uma vez que o hábito já está instalado. Tente mudar o foco da sua atenção para um brinquedo, ou objeto, até que ele aceite sair do colo. Com equilíbrio e parcimônia, vale usar a televisão, um DVD (Galinha Pintadinha salva cada uma!), um móbile preso ao carrinho, música, jumperoo, ginásio de atividades, cadeirinha vibratória (essa eu tinha e me quebrava um galho! Lembro-me de que a primeira refeição ininterrupta que consegui fazer com meu marido no pós-parto foi possível porque Catarina ficou na cadeirinha, quietinha, ao lado da mesa).

– Brinque com o bebê na cama, no carrinho, faça com ele perceba que outros locais também são divertidos, não só o colo da mãe.

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– A velha técnica do choro controlado também pode ser um caminho (pessoalmente a execução dela é difícil para mim, mas acredito que possa ser útil para muitas mães). Deixe o bebê chorar um pouquinho, acalme-o e volte para o berço ou carrinho (ou outro local em que você pretende que ele permaneça). Faça assim até que ele desacostume do colo.

– Dedique um momento do seu dia especialmente ao seu filho. Pode ser que ele esteja sentindo sua falta, e com essa atenção especial ele se sinta seguro para se afastar um pouco de você no resto do dia.

– A socialização com crianças de mesma idade pode funcionar para os bebês maiores. Como eles já têm interesse pelo outro, fazer uma atividade em grupo com outras mães e bebês, ou mesmo a entrada na escola, podem ser um incentivo extra à saída do colo.

 

Por fim, eu termino esse post com o comentário de uma leitora que eu achei fantástico: “Bebês que tiveram refluxo ou cólicas normalmente se acostumam com o colo e darão trabalho pra dormir. Não há regras nem tempos definidos. Há sim a sabedoria de tentar proporcionar outro prazer para a criança que ela substitua pelo que está acostumada. Deixar chorar até entender, confesso que não consegui fazer. Toda mudança leva tempo. Todo hábito demora para ser mudado. Mesmo para nós. Paciência e certeza que o que você está fazendo é o melhor para o seu filho é a melhor receita.”