Muitos pais podem se sentir ansiosos na hora de se preparar para a consulta com neuropediatra, sem saber, ao certo, o que fazer, o que perguntar e o que levar na consulta.

Considerando esse cenário, preparamos este artigo com diversas considerações e sugestões que podem te ajudar neste momento. Sabemos o quanto essa consulta pode criar expectativas nos pais e, por isso, fizemos este conteúdo especialmente para você.

Acompanhe e confira as nossas dicas!

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se preparar para a consulta com neuropediatra

Médica conversando com a mãe. Foto: Canva.

Como se preparar para a consulta com neuropediatra?

Apesar de não existir uma receita de como se preparar para a consulta com neuropediatra, ainda assim podemos pensar em algumas considerações que costumam contribuir para a construção de um encontro mais positivo para toda a família.

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Na lista abaixo, trouxemos algumas considerações que podem te ajudar a refletir sobre o que perguntar, o que levar e até mesmo o que esperar dessa consulta tão importante. Vamos em frente!

1. Reúna documentos e informações

Um bom ponto de partida para se preparar para a consulta com neuropediatra é reunir documentos e informações importantes sobre a criança e até mesmo sobre a família.

Você pode reunir exames, documentos que foram fornecidos por outros profissionais da saúde, diagnósticos, entre outros materiais nesse sentido.

Todos esses dados podem ser usados pelo neuropediatra na hora de fazer uma avaliação mais profunda da realidade do seu filho. Afinal, se o seu pequeno já tiver recebido algum diagnóstico em outra fase da vida, essa informação pode fazer toda a diferença no acompanhamento com o médico.

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2. Liste sintomas, preocupações e dúvidas

Os sintomas, as preocupações e as dúvidas também são valiosos e podem ser listados na hora de se preparar para a consulta com neuropediatra.

Os sintomas, em primeiro lugar, dizem respeito aos sinais que você tem percebido em seu filho. Você notou alguma questão relacionada ao rendimento escolar? À saúde física? À disposição? Aos comportamentos? Todos esses dados devem ser listados, a fim de facilitar na hora de apresentá-los ao médico, no dia da consulta.

Além disso, você pode fazer uma lista do que está preocupando você. O que você sente que pode ser encarado como um problema? Você tem percebido algum prejuízo na rotina ou na vida da criança?

Por fim, anotar as suas principais dúvidas, como, por exemplo, se algo é esperado ou não para a idade, é outro caminho promissor. Todas essas informações podem ajudar na hora de compreender melhor o caso da criança e receber as melhores orientações possíveis da equipe médica.

se preparar para a consulta com neuropediatra

Ursinho de pelúcia ao lado do estetoscópio. Foto: Canva.

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3. Liste medicamentos e suplementos para se preparar para a consulta com neuropediatra

Se o seu filho está sendo medicado por algum motivo, ou apenas tomando suplementos prescritos pelo nutricionista ou nutrólogo, é importante que tudo isso esteja anotado e seja apresentado ao neuropediatra.

Afinal de contas, esses aspectos podem interferir nos comportamentos e na saúde física e mental. Sendo assim, é fundamental que o médico possa ter conhecimento desse tipo de interação.

Além do mais, quando uma criança toma medicamentos controlados, o neuropediatra leva isso em conta antes de prescrever algum tipo de medicamento para ela. Isso porque a interação medicamentosa pode provocar efeitos colaterais e até mesmo cortar a ação de um ou de outro medicamento.

Por isso, esse esclarecimento é extremamente importante para a saúde e faz parte do processo de se preparar para a consulta com neuropediatra.

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4. Considere o histórico familiar

O histórico familiar, querendo ou não, influencia, e muito, no desenvolvimento de qualquer ser humano. A genética tem esse papel poderoso em nossas vidas.

Embora nem sempre iremos herdar enfermidades ou características de nossos familiares, ainda assim alguns traços podem permanecer, aumentando as chances de desenvolvermos certos quadros cínicos por conta disso.

Sendo assim, anote, em um papel, todas as informações relevantes sobre o histórico familiar do seu filho. Esses detalhes podem ajudar o médico na hora de fazer um mapeamento do que pode estar acontecendo com o seu pequeno.

Afinal, às vezes, um sintoma pode ser apenas algo superficial e passageiro, mas quando atrelado a um histórico familiar, pode ser um indicativo de algo que não está indo muito bem.

se preparar para a consulta com neuropediatra

Neuropediatra conversando com a família. Foto: Canva.

5. Leve algo para tomar nota para se preparar para a consulta com neuropediatra

Na hora de se preparar para a consulta com neuropediatra, reserve papel e caneta para levar na sua bolsa. Por que isso é importante? Porque você pode, ao longo da consulta, tomar nota de algumas coisas que o médico disser a você.

Dessa maneira, é possível ter o registro das recomendações, indicações e cuidados que são falados pelo profissional da saúde. Tudo isso pode tirar aquele peso de ter que lembrar, de cabeça, de todas as considerações que são levantadas durante a consulta.

Consequentemente, você poderá consultar essas notas, em casa, de modo a colocar em prática o que pode ser relevante e interessante no dia a dia com o seu filho.

E não podemos nos esquecer de que, às vezes, a ansiedade de ir à consulta pode dificultar a memorização de informações. Logo, tomar nota é uma forma de colocar no papel aspectos importantes que poderiam ser esquecidos mais tarde.

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6. Prepare-se para algumas perguntas

Sim, o médico provavelmente fará perguntas que são difíceis de ser respondidas, e estar preparadas para elas é importante.

Claro que não estamos falando de perguntas que você não tem resposta ou questionários sobre saúde mental, mas, sim, perguntas mais delicadas, que causam aquela sensação de aflição nos pais.

Por exemplo, se o médico perguntar se você sente que seu filho tem perdido o rendimento na escola, isso pode gerar um certo sofrimento emocional em admitir, mas é importante ser sincero durante toda a consulta.

Lembre-se de que essas perguntas não são feitas para rotular o seu filho. Pelo contrário! Elas são feitas para que seja possível compreender a realidade do seu pequeno e assim oferecer a ele o suporte mais personalizado e alinhado ao jeitinho dele.

Portanto, respire fundo e mantenha a honestidade em cada pergunta. Entretanto, se você sentir que determinada pergunta é muito difícil de ser respondida, comente isso e demonstre os sentimentos que você sente com relação a isso. Desse modo, a atmosfera no consultório pode, aos poucos, ir ficando cada vez mais acolhedora e propícia para a sua abertura emocional.

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Neuropediatra interagindo com a criança. Foto: Canva.

7. Considere se manter aberto para se preparar para a consulta com neuropediatra

Ainda com relação às perguntas difíceis, considere se manter aberto para o que o médico está dizendo. Isso não significa que você deve, simplesmente, aceitar tudo o que o profissional fala, como se ele fosse um “deus inabalável”, mas, sim, ouvir sim o que ele tem a dizer, refletindo de forma aberta sobre o assunto.

Afinal, apenas negar as possibilidades e os apontamentos pode ser um caminho que atrapalha o reconhecimento do que pode estar acontecendo com a criança.

Estar aberto às possibilidades ajuda a entender o que pode estar acontecendo e contribui para o desenvolvimento de uma rotina muito mais saudável e equilibrada para o seu filho.

Novamente, lembre-se de que um profissional da saúde sério não quer dar um diagnóstico a todo custo. O que ele quer é compreender o que pode estar acontecendo com o seu filho e oferecer a ele um atendimento humanizado e capaz de promover saúde, bem-estar e qualidade de vida.

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8. Leve alguém com você, se possível

Se você quiser e achar que é possível, levar um acompanhante com você pode ser uma excelente forma de se preparar para a consulta com neuropediatra. Isso porque, durante a consulta, pode ser que você acabe se esquecendo de alguma informação importante que queira falar, e a outra pessoa pode recordar isso para você.

Além disso, o seu cônjuge ou acompanhante pode também ter outros pontos de vista sobre a criança em situações nas quais talvez você não tenha acompanhado tão de perto. Logo, são mais informações que podem ajudar no processo de análise da criança.

Outro ponto positivo nesse acompanhamento é que a outra pessoa pode capturar informações dadas pelo médico que, devido à ansiedade, podem passar despercebidas durante a consulta. Assim, pode se assegurar que a família tenha uma psicoeducação mais interessante.

Tudo isso pode ajudar você a se sentir mais seguro e até mesmo mais confiante quanto à veracidade das informações passadas ao médico.

Pense nessa possibilidade e boa sorte na sua primeira consulta!

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