Para quem é pai ou mãe, saber como escolher o pediatra do seu filho pode ser um grande desafio. Afinal, trata-se de uma escolha que envolve confiança, segurança e, por que não, afinidade com o médico. Até porque, o profissional acompanhará o seu pequeno ao longo de toda a infância e adolescência. Por isso, fazer uma seleção minuciosa é muito importante.
Porém, o que levar em conta nessa escolha? Quais aspectos devem ser avaliados para que a escolha do pediatra seja a mais assertiva possível? Neste texto, apresentamos algumas dicas que podem servir de base para a sua decisão. Acompanhe para saber mais!
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Pediatra fazendo high five com a paciente. Foto: Canva.
Dicas de como escolher o pediatra do seu filho
Apesar de existirem algumas dicas de como escolher o pediatra do seu filho, sabemos que, no fim das contas, essa decisão será totalmente pessoal. Portanto, a dica “base” que podemos dar para você é: tenha paciência.
Às vezes, pode ser que você teste com um pediatra, mas, por algum motivo, não cria uma relação de confiança e segurança. Nesse caso, não há problema algum em trocar de médico. O ideal é que todos se sintam confortáveis dentro da relação profissional-família.
Portanto, pesquise com atenção, saiba quais são as qualificações que você busca no profissional, e assim por diante. A seguir, você verá outros detalhes, mas lembre-se de que eles partem dessa premissa da paciência, combinado? Vamos lá!
1. Pesquise os pediatras na sua região
O primeiro passo é fazer um levantamento dos pediatras que atuam na sua região. Se você pode levar o seu filho a uma cidade vizinha, por ser alguns minutinhos de distância, considere incluí-los na sua lista.
Não use nenhum “filtro” nesse momento. Apenas vá anotando o nome dos profissionais, onde atuam e, se tiverem, as redes sociais. Tudo isso poderá ajudar na hora de saber mais sobre o médico pediatra.
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Pediatra atendendo a paciente. Foto: Canva.
2. Analise a qualificação do médico
Verifique se os médicos da lista fazem parte da Sociedade Brasileira de Pediatria, por exemplo. A pesquisa é super prática e bem simples de fazer. Basta você acessar o site do SBP e verificar se o médico está devidamente cadastrado. Assim você já terá a resposta se ele está qualificado para atender o seu filho.
Além disso, se houver como você ter acesso a informações sobre especializações e do currículo em geral, verifique tudo isso com atenção.
3. Busque conversar com outras mães a respeito do atendimento
Muitos pais podem se sentir bem receosos na hora de escolher o pediatra do seu filho. Nesses casos, a orientação e as dicas de pessoas mais experientes pode ajudar. É o caso de questionar outras mães e outras famílias a respeito do profissional que atende os filhos deles.
Pergunte sobre como funciona a consulta, quais são os valores, há quanto tempo o médico atende a criança, e assim por diante. O famoso “boca a boca” pode ajudar muito nessas circunstâncias.
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Pediatra examinando a criança. Foto: Canva.
4. Marque uma consulta preliminar e avalie o atendimento
Como comentamos anteriormente, não necessariamente o primeiro profissional que você conhecer será aquele que realmente trabalhará como o pediatra do seu filho. Por isso, considere marcar uma consulta para conhecer esse profissional, ou seja, uma consulta preliminar.
Dessa maneira, você poderá saber mais sobre a infraestrutura do consultório, além de tirar dúvidas importantes sobre a qualificação do médico.
Você não precisa ter vergonha de querer saber mais sobre o profissional que atenderá o seu filho. Saiba que os profissionais da saúde estão acostumados com esse tipo de questionamento.
Portanto, se você precisa de um especialista em questões de saúde respiratória, por exemplo, seja claro e pergunte se o médico tem experiência no assunto, caso isso seja importante para você. Afinal, no fim das contas você é um consumidor e, como tal, tem direito de saber pelo que está pagando, concorda?
5. Considere a logística para levar o seu filho ao pediatra
Sabemos que muitos profissionais incríveis existem em diversos locais do nosso país. Porém, nem sempre temos a sorte de morar perto daqueles que são considerados verdadeiras referências.
Nesses casos, é importante conseguir colocar tudo na balança para escolher o pediatra do seu filho. Pois pare e pense: até que ponto vale a pena escolher um profissional distante? Ou ainda, até que ponto vale a pena escolher um profissional distante e que fará com que você necessite de condução pública para chegar até ele?
Claro que, em alguns casos, não existem alternativas. Porém, quando há a possibilidade de escolher um profissional mais próximo e que permita uma logística mais simples, vale a pena colocar isso na balança, concorda?
No entanto, isso não quer dizer que você precisa escolher um profissional inexperiente ou com qualificações ruins. É importante saber medir os prós e contras com cuidado, combinado?
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Pediatra fazendo curativo no braço da criança. Foto: Canva.
6. Avalie o posicionamento do médico
Outro ponto muito importante, que deve ser considerado pela família na hora de escolher o pediatra do seu filho, diz respeito ao posicionamento do médico. Afinal, cada profissional tem a sua própria filosofia e formas de atuar no campo da saúde.
Embora exista a ciência por trás da atuação, não devemos nos esquecer de que o médico também é um ser humano. Portanto, avaliar a maneira como ele se posiciona, nas redes sociais, por exemplo, é um dos pontos que pode ajudar na escolha.
Lembrando que isso não quer dizer que você deva procurar um profissional que concorde com tudo o que você pensa, mas, sim, apenas avalie algumas falas e fragmentos do médico, de modo a usar isso como um dos pesos da “balança” na hora de tomar a sua decisão.
Pediatra atendendo menina sorridente e feliz. Foto: Canva.
Escolher o pediatra do seu filho exige paciência e atenção
Como mencionamos no início do texto, é muito importante ter paciência e atenção na hora de escolher o pediatra do seu filho. Pode ser que essa decisão leve mais tempo do que você gostaria, mas faz parte do processo.
O que deve ser considerado é a segurança da família frente ao atendimento e, claro, a qualificação do médico. Inclusive, esteja pronto para “testar” atendimentos, caso julgue necessário, até encontrar a opção mais alinhada às suas expectativas – ou ao menos mais próxima.
Boa sorte na sua escolha!
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