Estar atento aos sinais de que o bebê está pronto para a Introdução Alimentar é fundamental para que essa nova fase da criança seja vivida com mais tranquilidade e com uma melhor adaptação.
Pensando nisso, nossa equipe elaborou este conteúdo com uma lista de fatores que você pode levar em conta na hora de avaliar se o seu pequeno tem apresentado subsídios para consumir alimentos sólidos ou não. Acompanhe e saiba mais!
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Papinha feita para bebê. Foto: Canva.
Fatores e sinais de que o bebê está pronto para a Introdução Alimentar
São diversos os sinais de que o bebê está pronto para a Introdução Alimentar e cabe aos pais saberem observar cada um deles na hora de oferecer novos alimentos às crianças. É muito importante avaliar esses fatores com atenção, pois, por exemplo, se a criança não consegue ter controle do peso da sua cabeça, não é seguro oferecer alimentos sólidos ainda. Por isso, fique atento aos aspectos como os que citamos logo abaixo:
- Idade do bebê.
- Controle da cabeça.
- Mudança dos comportamentos com a língua.
- Interesse pelos alimentos.
- Aumento do apetite.
- Capacidade de sentar adequadamente.
- Coordenação olho-mão.
- Dentição iniciada.
- Mastigação simulada.
Agora, vamos juntos explorar cada um desses apontamentos para tomar atitudes cada vez mais assertivas. Continue lendo!
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1. Idade do bebê
A idade do bebê deve sempre ser considerada como ponto-chave na hora de investir na Introdução Alimentar. Isso porque, segundo especialistas, o ideal é que a criança consuma apenas leite materno até completar 6 meses de vida. Antes disso, não é recomendado que o bebê comece a consumir alimentos sólidos, mesmo que sejam papinhas e frutas.
Sendo assim, se o seu bebê ainda não atingiu essa idade, apenas inicie a Introdução Alimentar se o pediatra solicitar isso explicitamente. Se for possível manter a amamentação nesse período, seu bebê, tendencialmente, ficará bem alimentado sem a necessidade de consumir papinhas.
2. Sinais de que o bebê está pronto para a Introdução Alimentar: Controle da cabeça
O controle da cabeça da criança é mais um dos sinais de que o bebê está pronto para a Introdução Alimentar. Isto é, se o bebê consegue deixar a cabeça erguida ao ficar sentadinho, sem que o peso dela seja um problema para equilibrá-la, ele terá mais suporte na hora de se alimentar.
Em contrapartida, se a criança ainda demonstra muita dificuldade para manter a cabeça estabilizada, poderá ter problemas para engolir, por exemplo. Portanto, experimente começar a colocar a criança sentadinha, depois dos 6 meses, e avalie se ela já está com o pescoço mais firme.
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Bebê iniciando a introdução alimentar. Foto: Canva.
3. Mudança dos comportamentos com a língua
Quando o bebê ainda é muito pequeno, ele pode ter o costume de empurrar alimentos ou qualquer coisa para fora da boca com a pontinha da língua. Por exemplo, se os pais colocam o dedo na boquinha do bebê, ele passará a empurrar com a língua, sem demonstrar interesse em pôr na boca. O mesmo vale para os alimentos, no caso.
Se o bebê não demonstra mais esse comportamento de empurrar tudo para fora, mas, sim, parece ter interesse em colocar as frutinhas na boca, caso seja oferecida uma papinha nesse sentido, então talvez a criança já tenha mais subsídios para iniciar a alimentação sólida.
4. Interesse pelos alimentos
Um dos sinais de que o bebê está pronto para a Introdução Alimentar que podemos observar é o interesse maior pelos alimentos que os pais estão comendo. A criança pode querer pegar com a mãozinha o que tem no prato dos pais, bem como poderá, inclusive, levá-los à boca.
Esse comportamento começa a demonstrar o quanto a criança tem achado os alimentos interessantes e atrativos, o que aguça a curiosidade dela e a faz querer experimentar aquilo que os pais estão ingerindo.
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Bebê comendo a sua papinha na Introdução Alimentar. Foto: Canva.
5. Sinais de que o bebê está pronto para a Introdução Alimentar: Aumento do apetite
Assim como a criança pode começar a demonstrar uma maior curiosidade pelos alimentos, ela também pode dar sinais de que tem mais apetite. A fome parece aumentar, e muitas vezes os pais podem ter a impressão de que o aleitamento materno não está mais “sustentando” a criança.
Obviamente, isso não significa que os pais devem, simplesmente, abrir mão da amamentação. Mas, sim, significa que eles podem, aos poucos, introduzir outros alimentos na dieta da criança, de acordo com as recomendações do pediatra.
Dessa maneira, o leite materno pode ser mantido por conta dos inúmeros benefícios que ele oferece, mas, por causa do aumento do apetite da criança, outros preparos podem começar a fazer parte da rotina alimentar.
6. Capacidade de sentar adequadamente
Dentre os sinais de que o bebê está pronto para a Introdução Alimentar, não podemos deixar de observar a maneira como a criança tem se sentado. Às vezes, os pais podem até achar que a criança está com o pescoço mais firme, mas, isso só parece verdade quando a criança está levemente “deitada” em um sofá, tendo apoio para a cabeça, por exemplo.
Por isso, é importante observar se o pequeno está realmente sentando adequadamente, ou se ainda tem muitas dificuldades para sustentar o tronco do seu corpo. Se o bebê ainda está muito “molinho”, talvez valha a pena esperar um pouco mais. Além disso, sempre lembre de conversar com o médico pediatra para que ele dê o aval de que a criança já pode, sim, começar a consumir alimentos sólidos.
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Bebê comendo um pedaço de carne de frango na Introdução Alimentar. Foto: Canva.
7. Coordenação olho-mão
A coordenação olho-mão do seu filho já está desenvolvida? Bem, para observar esse tipo de desenvolvimento, veja se a criança tem conseguido pegar um objeto e levá-lo para a boca em seguida.
Esse movimento pode demonstrar que a criança está pronta para pegar alguma frutinha ou algo do tipo no prato dela e levá-la para a boca a fim de comer. Claro que isso não quer dizer que a criança terá toda a habilidade do mundo ao colocar em prática esse movimento, mas o fato de ela conseguir coordenar a mão para a boca, ao olhá-la, já pode ser um grande indício de que a Introdução Alimentar poderá ser iniciada.
Porém, é sempre bom lembrarmos que a criança gosta de colocar tudo na boca, por isso, é preciso verificar se ela realmente olha para o objeto e alimento que deseja levar para a boquinha. Ou seja, verifique se não é apenas um comportamento comum de bebês de fazer esse tipo de movimento.
8. Sinais de que o bebê está pronto para a Introdução Alimentar: Dentição iniciada
A dentição do seu pequeno já começou também? Às vezes, esse é um dos principais sinais de que o bebê está pronto para a Introdução Alimentar que podemos considerar. Se o bebê já começou a desenvolver os seus dentinhos, isso poderá ajudá-lo na hora de começar a mastigar os alimentos, tornando esse momento de adaptação muito mais fácil e efetivo.
Ao mesmo tempo, fique atento aos desconfortos que a criança pode ter nesta fase, pois eles podem “atrapalhar” um pouquinho a adaptação e, por isso, é importante avaliar isso de perto para oferecer alimentos que ajudem a criança a se adaptar da melhor forma. Na dúvida, sempre converse com o pediatra do seu filho, está bem?
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9. Mastigação simulada
Outro comportamento que pode dar a entender que é hora de iniciar a Introdução Alimentar nas crianças é o de mastigar de forma simulada. A criança, ao ver um adulto comendo poderá fazer os movimentos com a boca como se estivesse mastigando também.
Esse tipo de comportamento pode nos dar pistas de que ela terá mais subsídios para triturar os alimentos quando estes forem inseridos em sua dieta. Apenas observe se ela faz essa simulação de uma forma relativamente correta, com qual frequência, etc.
Além disso, sempre considere o fato de observar mais de um dos sinais de que o bebê está pronto para a Introdução Alimentar. Isto é, mesmo que a criança faça essa simulação, se ela não tiver idade adequada e nem conseguir sustentar a cabeça, por exemplo, talvez seja mais interessante esperar, está bem?
Bebê fofo comendo uma melancia. Foto: Canva.
Converse com o pediatra do seu filho para melhores resultados
Apesar de alguns sinais de que o bebê está pronto para a Introdução Alimentar serem evidentes, o caminho mais prudente, nessa transição, é o de conversar com o pediatra do seu filho para não errar na quantidade de alimento, tipo de preparo, etc.
Somente um profissional qualificado é que poderá avaliar, claramente, se a criança já tem todos os subsídios para se alimentar da melhor forma possível. Sendo assim, verifique com o pediatra esse tipo de situação.
Além disso, com o profissional você terá a oportunidade de tirar todas as suas dúvidas com mais segurança, ainda mais se pensarmos que cada caso é único. Ou seja, ao invés de apenas considerar o que as pessoas dão de palpite, lembre-se de que o profissional da saúde poderá dar dicas mais assertivas para o caso do seu filho.
Assim, os resultados tenderão a ser ainda mais promissores. Boa sorte nesta nova etapa!
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