Aprender a estimular uma boa convivência entre animais e crianças é fundamental para que esse relacionamento seja equilibrado e saudável para todos os envolvidos. Afinal, as crianças pequenas podem, ainda, ter um pouco de dúvida e dificuldade sobre como interagir e lidar com os animais de estimação. Nesse cenário, cabe a nós orientá-las da melhor forma possível.

E para te ajudar nessa missão importante, preparamos este conteúdo com diversas considerações importantes. Acompanhe e inspire-se com as nossas ideias!

Veja mais: Quando adotar um pet com as crianças?

convivência entre animais e crianças

Cachorro e gato abraçados. Foto: Canva.

Publicidade

Como estimular uma boa convivência entre animais e crianças?

Para estimular uma boa convivência entre animais e crianças é preciso ter um pouco de paciência. Isso porque, esse será um processo gradativo, no qual os adultos devem ensinar às crianças as melhores maneiras de lidar com os animais de estimação.

Durante essa aprendizagem, pode ser que a criança cometa equívocos, é claro, e por isso o adulto precisa estar sempre pronto para ajudá-la a entender como é a convivência com os animais e como ela pode fortalecer esse tipo de relacionamento da melhor forma possível.

Faça seu Chá de Fraldas AGORA!
Vai organizar seu Chá de Fraldas?
Organize sua festinha em minutos!
👪 Lista de Presentes Virtuais
🎉 Informações da Festa
💌 Lindos convites online
📑 Confirmação de Presença
🎁 Presentes Personalizados
🥳 Ideal para qualquer evento
Faça seu Chá de Fraldas AGORA!

A seguir, listamos 7 pontos que você pode começar a levar em consideração, confira:

  1. Eduque sobre os animais;
  2. Supervisione o relacionamento;
  3. Envolva as crianças nos cuidados diários;
  4. Ensine a linguagem corporal dos pets;
  5. Estimule a empatia;
  6. Seja um exemplo positivo;
  7. Ensine os cuidados com a saúde do animal.

A partir de agora, vamos nos aprofundar um pouco mais em cada um desses fatores. Continue lendo para saber de tudo!

1. Eduque para uma boa convivência entre animais e crianças

Antes de qualquer coisa, é muito importante que a educação seja o ponto de partida desse tipo de relação. Mas como podemos educar nesse caso? Existem alguns aspectos que podem ser considerados, como:

  • A criança precisa compreender que o animal de estimação é um bichinho com vida de verdade, ou seja, tem vontade, tem medo, alegria, sente fome, etc. Ela precisa compreender que, assim como ela, ele também merece receber carinho, cuidado, alimentação saudável e por aí vai. Dizemos isso porque, infelizmente, muitas famílias ainda pecam nessa premissa, e a criança acaba tratando o animal de estimação como um mero objeto, o que ele não é. Portanto, seja claro nesse tipo de explicação e mostre o valor de cada vida para a criança internalizar esse tipo de visão.
  • Ensine que os animais, assim como nós, também podem querer ficar sozinhos às vezes. Também comente que nem sempre o cachorro terá toda a disposição e energia do mundo para poder brincar com a criança. Ela precisa entender que, assim como ela, nem sempre o cachorro estará realmente com vontade de fazer algo, e cabe a nós, humanos, respeitar esse limite.
  • Comente também o quanto é importante cuidar da saúde do pet. Ele também precisa de remédios, de comida de qualidade, de exercícios, passeios e tudo mais. Deixar isso claro é uma forma de começar a dividir essa responsabilidade com a criança, para que ela compreenda o quanto ter um pet é coisa séria, e não apenas brincadeira.

Veja também: Fotos de gestantes com cachorro – Dicas e Inspirações!

Publicidade

2. Supervisione o relacionamento

Especialmente em casos de crianças menores de 10 anos, a supervisão durante a interação é extremamente importante. Isso porque, crianças nessa faixa etária ainda não têm muito conhecimento do que é perigoso e do que é seguro. Para ela, tudo pode ser feito, pois não há uma medição clara das consequências.

Claro que crianças maiores também não pensam com clareza no que vem a seguir, mas crianças muito pequenas podem ter esse filtro ainda menor, digamos assim.

Além do mais, nunca se sabe o que o cachorro ou a própria criança pode fazer em um momento de empolgação. Afinal, é muito comum ouvirmos histórias de cachorros que morderam crianças que puxaram o rabo, apertaram o corpo do pet, etc.

Inclusive, ao verificar que a criança está fazendo algo desse tipo com o pet, considere aproveitar o momento para ensiná-la o que comentamos anteriormente, sobre respeito, limites e entendimento que o pet é, acima de tudo, um ser vivo que merece respeito.

convivência entre animais e crianças

Criança segurando cachorro no colo. Foto: Canva.

3. Envolva as crianças nos cuidados diários

Para desenvolver o senso de responsabilidade nas crianças, considere sempre incluí-las na rotina de cuidados com o pet. Para isso, combine com elas o horário que o potinho de comida será lavado e abastecido, quantas vezes por dia a água será oferecida, quantos minutos durarão os passeios diários, e assim por diante.

Publicidade

Esses cuidados, quando compartilhados, podem mostrar às crianças que ter um pet vai muito além das brincadeiras no quintal. Ter um pet é, acima de tudo, ser responsável por uma outra vida que depende da gente.

Esse tipo de ensinamento pode ser muito valioso para a criança desenvolver esse senso de empatia, não só com os animais, como também com qualquer outro ser vivo – inclusive os amiguinhos da escola, viu?

Portanto, pense em todos os cuidados que o animal de estimação precisa receber ao longo do dia, com relação a tudo. Depois disso, monte um cronograma, como uma rotina mesmo, para compartilhar com as crianças. Assim, é possível distribuir as responsabilidades e fazer com que todos participem dos cuidados diários.

Vale, inclusive, fazer uma rotina visível, no sentido de escrever em um cartaz, com o nome dos responsáveis por cada tarefa – o que torna tudo mais lúdico e até mais divertido.

Veja mais: Como estimular a empatia das crianças?

4. Ensine a linguagem corporal dos pets

A linguagem corporal dos animais de estimação também deve ser ensinada às crianças. Por exemplo, se o cachorro começar a mostrar os dentes, pode ser que ele esteja tentando dizer que quer distância naquele momento.

Esse é apenas um exemplo de linguagem corporal dos animais que podemos considerar. É importante se aprofundar nessa temática para que as crianças entendam os limites dos animais e não fiquem provocando demasiadamente.

No fim das contas, esse conhecimento é essencial para oferecer mais qualidade de vida ao pet, e também para proteger a própria criança de acidentes.

5. Estimule a empatia para uma boa convivência entre animais e crianças

Estimule o comportamento empático nos pequenos na hora de construir uma boa convivência entre animais e crianças. Afinal de contas, é muito importante que fique claro para a criança que as atitudes dela podem impactar consideravelmente o animal de estimação.

Por exemplo, se a criança tem o costume inadequado de puxar o rabo do cachorro, converse com ela sobre isso. Pergunte como ela se sentiria se, a todo momento, alguém mais velho ficasse “puxando o cabelo” dela.

Esse tipo de reflexão deve sempre ser adaptado à idade da criança, claro, mas é importante que aconteça. Precisamos ensinar às crianças o quanto nossas atitudes podem impactar o outro, inclusive quando esse outro é um gato ou um cachorro.

Aos poucos, ela vai internalizando esse tipo de conhecimento e torna-se mais empática e equilibrada quando está lidando com o pet.

Veja também: Como ensinar boas maneiras às crianças? Veja dicas!

convivência entre animais e crianças

Criança com o seu cachorro. Foto: Canva.

6. Seja um exemplo positivo

Nunca podemos nos esquecer do quanto os nossos comportamentos são observados, a todo momento, pelas crianças à nossa volta. Os pequenos aprendem muito pela observação, e isso quer dizer que a maneira que agimos faz com que a criança desenvolva competências importantes, pois ela estará visualizando nossos comportamentos.

Por conta disso, é fundamental que, na hora de promover uma boa convivência entre animais e crianças, nós sejamos um bom exemplo.

Não podemos xingar ou maltratar os animais e esperar que as crianças não repitam isso. Se queremos que os pequenos respeitem os pets e ofereçam um cuidado de qualidade para eles, é importante que nós, antes de qualquer coisa, façamos isso também!

Apenas dessa forma que se tornará mais fácil, para os pequenos, absorver as informações que estamos passando para eles. Isso porque, além de estarmos explicando detalhadamente, estaremos mostrando na prática como cuidar e como tratar bem um animal de estimação.

convivência entre animais e crianças

Criança fazendo carinho no gato. Foto: Canva.

7. Ensine os cuidados com a saúde do animal

Por fim, para que haja uma boa convivência entre animais e crianças, ensine os pequenos a importância de cuidar da saúde dos animais. Fale que eles também ficam doentes como ela, e que também precisam descansar, comer bem, tomar remedinho, às vezes, etc.

Essa conscientização também pode ajudar a criança na hora de entender a importância de cuidar dos pets e o quanto eles precisam de atenção, não sendo meros “brinquedos” que temos em casa.

Tudo isso pode fazer toda a diferença. E incluir a criança nos cuidados com a saúde – como solicitar que ela ajude na escovação dos dentes -, também pode ser uma boa ideia.

Quanto mais envolvida – com segurança – na rotina do pet, mais fácil poderemos tornar essa convivência. Pense nisso e boa sorte!

Veja também: Mãe dá à luz no mesmo dia da sua cachorrinha (veja as fotos, você vai morrer de amor!)