Afinal, quando adotar um pet com as crianças? O que podemos levar em consideração para tomar essa decisão? Muito embora não exista um método infalível para decidir, nem mesmo um momento considerado “perfeito” para adotar um animal de estimação, algumas considerações podem, sim, nos ajudar.

Pensando nisso, trouxemos algumas dessas considerações para que você possa refletir com a gente e avaliar até que ponto ter ou não ter um pet pode ser bom para a sua família neste momento. Confira!

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Quando adotar um pet com as crianças?

Menina brincando ao ar livre com o seu cachorro. Foto: Canva.

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Quando adotar um pet com as crianças?

Como mencionamos acima, é um pouco difícil dizer que existe um momento perfeito para adotar um pet com as crianças. No entanto, ainda assim podemos nos basear em algumas reflexões que nos ajudem a decidir da melhor maneira. Na listinha abaixo nós descrevemos um apanhado geral sobre esse assunto:

  1. Avalie a maturidade das crianças;
  2. Analise o tempo disponível da família;
  3. Verifique o espaço disponível em casa;
  4. Considere fazer as contas;
  5. Pesquise sobre os pets;
  6. Verifique se não há alérgicos na família;
  7. Não se esqueça de que é um compromisso;
  8. Considere os cuidados com a saúde;
  9. Considerando aspectos emocionais.

Agora, vamos juntos explorar cada um desses apontamentos acima, a fim de ter uma análise mais profunda se, agora, é um bom momento para ter um novo pet em casa. Continue lendo.

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1. Quando adotar um pet com as crianças: Avalie a maturidade das crianças

Um ponto de partida que pode ser bem interessante é a análise da maturidade dos pequenos. Sabemos, afinal, que muitas crianças desejam ter um animal de estimação em casa, porém, nem sempre estão prontas para esse tipo de responsabilidade.

Pode ser que elas ainda não entendam que precisam cuidar do pet todos os dias, e que precisam oferecer comida para ele na quantidade certa.

Além disso, é preciso avaliar se a criança entende como ela pode lidar com o animal, reconhecendo que ele é uma vida, com gostos, medo, vontades, desejos, etc. Esse conhecimento é valioso para que a criança aprenda a respeitar o pet.

Infelizmente, ainda vemos situações de adultos que deixam a criança apertar os animais e puxar o rabo do cachorro, por exemplo, mas isso não é nada legal, e pode ainda ser perigoso para todos os envolvidos.

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Portanto, avalie como está a maturidade das crianças antes de, simplesmente, ter um animal em casa. Caso contrário, pode-se correr o risco de os pequenos deixarem os cuidados com o animal de lado, sobrecarregando alguém da família.

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2. Analise o tempo disponível da família

Outro aspecto que não podemos ignorar é o fato de que o tempo disponível para cuidar do cachorro também deve entrar na conta. Até porque, não basta ter um cachorro e “pronto”, mas, sim, ele precisa de cuidado, atenção, interação, e assim por diante.

Um animal de estimação em casa pode representar uma série de demandas, como por exemplo:

  • Limpeza diária da área onde o pet costuma ficar;
  • Alimentação na quantidade e horários específicos;
  • Limpeza de potes de ração e de água;
  • Brincadeiras para estimular o mental;
  • Carinho, atenção e afeto;
  • Água fresca sempre disponível;
  • Adestramento e treinamento para manter a saúde mental e o bom comportamento;
  • Passeios e exercícios diários para manter a saúde e o bem-estar;
  • Entre outras demandas que podem surgir.

Tudo isso deixando de lado, ainda, a necessidade de cuidados especiais que alguns animais podem ter. Afinal, dependendo das condições da saúde do pet, ou do tipo de raça e temperamento, outras atitudes podem ser demandas da família.

Por conta de todos esses fatores, ao avaliar quando adotar um pet com as crianças, considere analisar como está a rotina da família e se existe tempo disponível para cuidar plenamente do animal.

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Quando adotar um pet com as crianças?

Mão do tutor acariciando o cachorro de estimação. Foto: Canva.

3. Quando adotar um pet com as crianças: Verifique o espaço disponível em casa

Assim como um pet pode precisar de muito tempo disponível dos seus tutores, ele também pode precisar de espaço. E isso pode ser ainda mais importante, dependendo do porte do animal que vocês desejam adotar.

Afinal, não dá para deixar um cachorro de porte grande vivendo dentro de um espaço extremamente pequeno e limitado, concorda?

Portanto, comece a avaliar:

  • Vocês têm espaço suficiente para o cachorro passar a maior parte do tempo?
  • Esse espaço é seguro e não ocasionará nenhum tipo de problema no animal?
  • É possível manter esse espaço limpo?
  • O cachorro irá ocupar um espaço que é muito importante dentro de casa, ou não?

Esses aspectos podem ajudar a avaliar até que ponto determinado ambiente pode realmente ser considerado próprio para um cachorro ou não. Lembrando, também, que muitos fatores se envolvem com o espaço em si, já que o pet precisa de espaço para dormir, brincar, comer, descansar, etc.

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4. Considere fazer as contas

As contas também precisam ser feitas com muita atenção, para que o orçamento de toda a família possa se manter equilibrado e sem surpresas desagradáveis mais tarde.

Por que dizemos isso? Porque, às vezes, um animal de estimação pode requerer muitos investimentos, que precisam ser colocados em prática para que a saúde e o bem-estar do animal – e também de toda a família – sejam mantidos.

Por exemplo, é importante investir na castração, vacinas periódicas, alimentação saudável, passeios específicos (que, às vezes, pode ser feito com um dog walker), pet sitter (babá de animais durante as viagens da família), possíveis tratamentos medicamentosos, entre outros.

Em alguns casos, esses custos podem ser mais altos do que muitos pensam. Por isso, avaliar como estão as finanças da família e partir do pressuposto de que é possível que você acabe gastando dinheiro com custos específicos é bem importante.

Até porque, não é interessante, simplesmente, ter um animal de estimação e nunca dar a ele a atenção que ele merece ou os cuidados que necessita. Pois, inclusive, esse tipo de postura poderá resultar em problemas de saúde e até na morte precoce do animal.

Quando adotar um pet com as crianças?

Menina dando um beijo no seu amigo cachorro. Foto: Canva.

5. Pesquise sobre os pets

Para avaliar quando adotar um pet com as crianças, também é válido considerarmos uma pesquisa aprimorada das principais raças de cães que estamos pensando em adotar em um abrigo.

Lá tem alguma raça em específico? Alguma mistura de SRD? Veja quem são os amiguinhos de quatro patas que estão sendo divulgados nos abrigos da sua região e comece a pesquisar sobre eles.

Nessa pesquisa, é interessante aprender aspectos como:

  • Quanto de alimento o pet precisa;
  • Quais as principais doenças que pode ter;
  • Como deve ser a rotina de exercícios desse animal;
  • Como pode ser o sono dele;
  • Quais cuidados específicos ele precisa receber;
  • Entre outros aspectos nesse sentido.

Isso é muito importante, especialmente quando pensamos na saúde dos animais. Afinal, cada raça pode ter as suas próprias características e necessidades especiais. Por isso, saber mais sobre cada uma delas e adotar com esse conhecimento em mente pode ser um bom caminho.

Esse tipo de conhecimento pode fazer toda a diferença na hora de o pet receber o melhor cuidado possível, já que ele estará sendo atendido com base em sua subjetividade.

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6. Quando adotar um pet com as crianças: Verifique se não há alérgicos na família

Um fator que não pode ser negligenciado de forma alguma é a certificação de que nenhum familiar é alérgico aos pelos ou penas do animal que possivelmente será adotado pela família.

Infelizmente, algumas pessoas têm alergias, mas não sabem até adotar o animal. O problema surge quando, então, a pessoa não sabe muito bem o que fazer depois disso, podendo não ter para quem doar o animal de estimação – o que se transforma em um problema que merece atenção.

Portanto, para não correr esse risco, é válido verificar se não há alérgicos na família. Ver o histórico de saúde de cada um ou até mesmo conversar com um profissional pode ser relevante.

O importante, aqui, é estar bem informado e evitar frustrações para todos os envolvidos, não é mesmo? Pois ter que devolver o pet pode ser algo muito difícil e doloroso.

Quando adotar um pet com as crianças?

Criança fazendo carinho no seu cachorrinho. Foto: Canva.

7. Não se esqueça de que é um compromisso

Esse ponto vale não apenas para as crianças, como principalmente para os adultos. E por que dizemos isso? Porque, às vezes, o calor do momento pode fazer com que tomemos decisões baseadas em aspectos que não são os melhores naquele instante.

Por exemplo, perceber que a criança quer muito ter um animal de estimação, e já é relativamente madura, pode fazer com que os pais acabem aceitando. Afinal, há orçamento disponível, espaço e tempo neste momento… Por que não?

Porém, nessa análise, muitos se ancoram apenas no curto prazo. É claro que devemos avaliar se hoje conseguimos ter o animal de estimação em casa, mas essa não deve ser a única análise.

Avaliar se no longo prazo isso realmente se sustenta é fundamental. Até porque, não podemos nos esquecer de que um animal de estimação pode viver muitos anos, praticamente quase duas décadas, dependendo da raça, das condições de saúde, etc.

Logo, não se trata de algo que teremos apenas alguns meses. É algo que pode durar praticamente uma vida.

Estar ciente desse aspecto, e explicar isso aos pequenos, é importante para ter claro o fato de que se trata de um compromisso importante e de longo prazo.

Se em algum dia acordarmos muito atarefados e sem vontade de cuidar de um pet, não poderemos – e nem devemos! – simplesmente desistir de ser tutor. Isso não deveria existir, concorda?

Logo, coloque os prós e contras na ponta do lápis, lembrando da importância do compromisso de longo prazo. Um animalzinho é uma vida que merece respeito, cuidado e atenção, e não apenas algo para preencher uma vontade momentânea, não é mesmo?

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8. Considere os cuidados com a saúde

Dentro do compromisso de longo prazo, temos que sempre considerar o aspecto de que devemos cuidar da saúde do animal, e esse cuidado pode demandar tempo, dinheiro, energia e disposição.

Isso porque, infelizmente, muitos bichinhos acabam adoecendo, mesmo quando recebem bons cuidados em casa. Nesses casos, ter disponibilidade para cuidar das condições do animal é muito importante.

Sendo assim, ao pensar em quando adotar um pet com as crianças, pergunte-se: será que, hoje, ou daqui algum tempo, a família terá realmente disponibilidade para cuidar da saúde do pet?

E se ele precisar de medicamentos diários? De uma rotina diferente? De uma alimentação um pouco mais cara? Ou ainda, se ele precisar ficar internado ou passar por uma cirurgia?

Todos esses pontos precisam ser avaliados com cuidado, para evitar a negligência nos cuidados que o animal pode necessitar.

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Quando adotar um pet com as crianças?

Menino brincando com o seu cachorro de estimação. Foto: Canva.

9. Considerando aspectos emocionais

Ter um animal de estimação é algo que, sem dúvida alguma, pode ser incrível. É algo que pode mudar a nossa vida e nos trazer novas perspectivas. Muito disso se deve ao fato de que o animal proporciona essa conexão emocional e esses efeitos gerados pelos sentimentos.

Por conta desses fatores, considerar os aspectos emocionais dessa relação também é importante.

Será que haverá tempo e disponibilidade emocional para cuidar desse bichinho? Como essa conexão pode fazer parte da rotina da família a partir de agora?

Essas análises podem ser bem interessantes e ajudar você a decidir quando adotar um pet com as crianças. Pense com carinho sobre isso.

 

Esperamos que essas dicas possam ajudar de alguma maneira! Depois nos conte, nos comentários, a sua decisão!

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