Como vocês sabem, estamos vivendo um período de imensa preocupação com a saúde de todo o planeta.
Se por um lado os noticiários falam sobre o coronavírus, nós, mães e pais, precisamos estar atentos a outras doenças que sempre existiram e que costumam levar nossos filhos ao hospital.
E para quem tem bebês em casa, um dos maiores perigos é um outro vírus, o VSR (Vírus Sincicial Respiratório).
Eu mesma nunca tinha ouvido falar sobre ele até que minha filha, com 1 ano e meio de idade naquela época, foi parar na UTI.

Mãe amamentando seu filho recém-nascido. Crédito da foto: Freepik
Para quem não sabe, o VSR é a maior causa de bronquiolite em bebês – justamente o que Catarina teve quando era pequena. E por ter passado na pele pela experiência de uma internação com ela, é que eu sei da importância de compartilhar as informações desse post com vocês.
Em uma criança ou adulto, o VSR causa sintomas parecidos com os de uma gripe. Mas em bebês recém-nascidos, e principalmente nos bebês de alto risco (entre os quais estão os prematuros), ele pode levar à internação e, infelizmente, até a óbito. Ou seja, não é brincadeira!
Mantenha a carteira de vacinação da criança em dia

Bebê recém-nascido chorando, na água. Crédito da foto: Freepik
Pelo SUS, podem receber a imunização as crianças pertencentes aos seguintes grupos: prematuros que nasceram com menos de 29 semanas e que ainda tenham até 1 ano de idade (depois dessa data, não é mais possível tomar na rede pública), crianças com cardiopatia congênita e com doença pulmonar crônica da prematuridade até 2 anos de vida.
Mas a Sociedade Brasileira de Pediatria também recomenda que recebam o medicamento os prematuros nascidos entre 29 e 31 semanas e 6 dias de idade gestacional, menores de 6 meses de vida. Nesse caso, a imunização está disponível na rede privada. Nesse site aqui você vê todas as informações sobre o vírus, como ele circula no Brasil e sobre como proteger seu filho.
E falando em fortalecer as defesas do bebê, há um alerta importante: manter a carteira de vacinação da criança em dia.

Pai dá a mão para bebê recém-nascido, na maternidade. Crédito da foto: Freepik
Assim como acontece para todos os pequenos, os bebês de risco precisam ter sua vacinação atualizada, mesmo em tempos de distanciamento social – ainda que tenham que sair de casa para isso.
Essa atitude é fundamental para evitar complicações que podem levar o bebê à internação, tão indesejável sempre, e principalmente agora com os sistemas de saúde saturados.
Mas o que você pode fazer na sua casa para evitar que seu bebê pegue o VSR?

higienização do coto umbilical com álcool 70º. Foto: freepik
Tudo aquilo que protege contra os vírus respiratórios de uma forma geral:
- Lavar as mãos constantemente, lavar sempre os objetos que seu filho toca,
- Evitar o contato com pessoas que manifestam sintomas de doença respiratória aguda (inclusive irmãos, porque a maioria dos bebês são contaminados dessa forma),
- Evitar aglomerações e o contato com pessoas que fumam,
- Retardar o momento da entrada na escola.
Enfim, vale a pena estar duplamente atento nesse momento e evitar que seu bebê tenha o VSR. Ele também causa falta de ar, catarro que obstrui as vias respiratórias, e pode começar com sintomas que parecem um simples resfriado.
Converse sempre com seu pediatra sobre os cuidados necessários, ok?