Muitas mamães e famílias não sabem que o sobrepeso é um problema que pode ser muito sério desde a primeira infância. Pode ser realmente muito difícil pra família identificar quando aquele “bebê gordinho” não está saudável. Isso porque é culturalmente pregado que quando o bebê ou criança está “fofinho” ele está saudável. Mas, infelizmente, não é sempre assim.

Então, até que ponto o bebê está saudável? E quando as gordurinhas passam a ser um problema de sobrepeso?

Dois fatores que costumam contribuir muito para este problema de sobrepeso na infância têm associação com a genética e com os maus hábitos alimentares. Pesquisas demonstram que os maus hábitos alimentares das crianças costumam refletir os maus hábitos de toda a família e, por incrível que pareça, eles são muito mais importantes que a genética na realidade brasileira.

No post de hoje, você vai descobrir quando um bebê gordinho pode ser sinal de preocupação e quando deve-se procurar o pediatra. Ah, e vale lembrar que as dicas e informações deste conteúdo foram fornecidas exclusivamente por médicos pediatras e nutricionistas infantis. Boa leitura!

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Cuidado com o sobrepeso ainda na infância é mesmo necessário?

Família feliz compra legumes. família alegre de três escolhendo tomates no departamento de vegetais de supermercado ou mercado. sobrepeso

Família comprando legumes em fruteira – Crédito da foto: Freepik

A obesidade e o sobrepeso são consideradas epidemias mundiais, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Dados da última década demonstram que a obesidade atinge mais de 42 milhões de crianças com menos de 5 anos de idade no mundo. O sobrepeso é um problema ainda mais comum, tendo vista que a criança chega primeiro no sobrepeso para depois alcançar a marca considerada obesidade.

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Somente no Brasil, 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade estão acima do peso, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Isso significa que há mais de 4,5 milhões de crianças brasileiras com problemas de sobrepeso e obesidade no nosso país. Lamentavelmente, entre crianças menores a realidade não é muito melhor. Infelizmente, 10% das crianças brasileiras com menos de 5 anos sofrem de sobrepeso. E talvez o mais alarmante: 70% desse total de crianças com sobrepeso estão nessa situação sem que seus pais sequer se deem por conta que há um problema acontecendo.

As famílias dificilmente percebem que o peso excessivo é um problema devido ao senso comum. Isso porque é muito natural ouvirmos que a magreza é sinônimo de problemas de saúde. Consequentemente, criou-se no Brasil a cultura de crer que ter “gordurinhas” é sinônimo de saúde. Por isso, são raros os casos de famílias que percebem e procuram ajuda por problemas de sobrepeso com crianças. No entanto, bebês e crianças pequenas obesas estão em uma situação seríssima e precisam de atenção e cuidados.

Quais as consequências do sobrepeso infantil?

Criança comendo sobrepeso

Criança em cadeirinha comendo – Crédito da foto: Freepik

Diversos estudos diferentes já demonstraram que cerca de 70% das crianças com sobrepeso acabam se tornando adultos obesos. Ou seja, uma das consequências mais importantes do sobrepeso na infância é fazer com que a pessoa siga com este problema pelo resto de sua vida.

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Alguns estudos realizados pela Universidade da Carolina do Sul (EUA) descobriram que o sobrepeso entre bebês pode comprometer gravemente o seu desenvolvimento motor. Os resultados podem ser especialmente impactantes se os bebês com sobrepeso tiverem 18 meses de vida ou menos. Por exemplo, bebês acima do peso podem ter muita dificuldade para conseguir engatinhar ou a andar.

Os especialistas relembram que hoje convivemos mais comumente com problemas associados ao excesso de peso do que com problemas associados à desnutrição. Então, alguns dos problemas de saúde que mais vemos hoje estão muito vinculados ao sobrepeso, como as doenças cardiovasculares. Por exemplo:

  • Diabetes
  • Colesterol alto
  • Hipertensão

Estes problemas podem acarretar em situações seríssimas, como angina, derrames, insuficiência vascular ou infarto.

Infelizmente, não são somente crianças com histórico de doenças metabólicas que sofrem com excesso de peso. Na verdade, os especialistas lembram que boa parte das crianças que sofrem com sobrepeso não possuem quadros diagnósticos que contribuam para o problema. Ao contrário, os estudos demonstram que o fator que mais comumente leva ao sobrepeso é a cultura: a cultura alimentar da família. Isso porque o mais comum é vermos crianças que têm maus hábitos alimentares devido aos maus hábitos alimentares de suas famílias.

Basicamente, dar o exemplo é a melhor forma de prevenir que seus filhos sofram com sobrepeso.

Quando devo me preocupar com o sobrepeso do bebê?

Mãe alimentando seu bebê em uma cozinha sobrepeso

Mãe alimentando o filho – Crédito da foto: Freepik

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Bem, o acompanhamento do crescimento e da nutrição do bebê e das crianças são alguns dos elementos mais importantes que são avaliados nas consultas com o pediatra. Em cada consulta com o pediatra, o médico avalia o peso e a estatura do bebê. Assim, o acompanhamento mensal com o médico é fundamental. Isso porque o pediatra só poderá compreender o crescimento se houver uma sequência de dados a serem analisados.

Como saber se meu bebê está indo bem?

O pediatra faz o controle do peso logo após o nascimento do bebê. Para manter o acompanhamento, é importante que o bebê realize ao menos 2 acompanhamentos no primeiro mês de vida. A recomendação mais atual é que uma destas consultas ocorra até o 10º dia de vida do bebê, no máximo.

Para as mamães mais preocupadas: é super normal que o bebê perca peso no início de sua vida. A partir desta perda de peso, o pediatra precisa observar como o bebê fará para recuperar esse peso. De modo geral, os bebês conseguem resgatar o peso perdido com cerca de 15 dias de vida.

A partir do 1º mês de vida, o mais comum é que as consultas aconteçam mensalmente. É comum que nos primeiros 3 meses de vida, o bebê ganhe entre 750g e 1200g por mês. Depois disso, o ganho é reduzido paulatinamente. Quando o bebê tem entre 9 e 12 meses de vida, o mais comum é que ele não ganhe mais que 300g por mês.

Além destes critérios, os médicos pediatras também utilizam as curvas de crescimento para observar o desenvolvimento do bebê.

O que são essas curvas de crescimento? E o que elas dizem sobre a saúde de meu filho?

Criança em consulta com pediatra sobrepeso

Criança em consulta com pediatra – Crédito da foto: Freepik

As curvas de crescimento são ferramentas usadas por pediatras para acompanhar o desenvolvimento infantil. Basicamente, se referem a gráficos com referências para monitoramento do crescimento e nutrição de crianças e adolescentes.

As referências utilizadas são elaboradas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Para sua confecção, leva-se em conta estudos populacionais feitos no mundo todo. Estes estudos utilizados para a criação das curvas de crescimento avaliam a média de peso, altura e constituição corporal de cada faixa etária.

Não há apenas um parâmetro que o bebê deve se enquadrar. Ao contrário, o pediatra avaliará onde em cada uma das curvas o bebê está. Então, o médico poderá compreender como anda o desenvolvimento geral do seu filho.

Ou seja, cada bebê vai ter uma curva muito particular de crescimento. Isso porque sua curva dirá respeito especificamente ao seu próprio crescimento, de forma particular. Estas curvas particulares de cada criança são conhecidas como “canal de crescimento”. Além disso, alguns dos fatores mais importantes nos resultados obtidos são questões genéticas e aspectos ambientais, como sono e alimentação.

Expectativa das famílias

Família com bebê deitados na cama

Família com bebê deitados na cama – Crédito da foto: Freepik

É muito comum que a família fique ansiosa quando o assunto é o crescimento do bebê. De modo geral, essa ansiedade ocorre justamente porque a família quer ver seu bebê crescimento rápido. Mas cuidado: o crescimento rápido não é necessariamente sinal de saúde ou bem estar.

Assim como mencionado acima, é claro que se espera algum crescimento. Mas é importante destacar que existe também um limite máximo para esse crescimento. Quando se passa desse limite, é possível que o desenvolvimento excessivamente rápido possa estar apontando pra algum perigo. E, é claro, um dos problemas possíveis é justamente o sobrepeso – advindo do excesso de peso.

Como identifico o sobrepeso no meu bebê?

Como mencionado, o acompanhamento do bebê acontecerá com base nas curvas de crescimento analisadas pelo pediatra. Mas calma: você não precisa ficar presa naqueles parâmetros. Na verdade, é esperado que os bebês não fiquem estaticamente colados naqueles pontos.

O médico não espera que todos os bebês tenham a mesma curva, como mencionado. Os especialistas sabem que cada bebê estará em um lugar diferente, então eles sabem que é normal ter vezes que o bebê esteja acima ou abaixo do parâmetro. Estas curvas servem somente como referência, não são leis absolutas.

Vale relembrar que os especialistas costumam mencionar nas consultas a importância dos fatores ambientais. Ou seja, aspectos de cultura alimentar na família e oferta de determinados alimentos são tão ou mais importantes que aspectos genéticos.

Uma boa forma de cuidar do seu filho é fornecer apenas leite materno até seus seis meses de vida. Essa é a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e está entre as orientações mais lembradas pelos especialistas. Não é comum vermos bebês com excesso de peso quando ele não consumiu mais nada nesse período, além do leite.

Fórmula infantil

Ilustração de mamadeira

Ilustração de mamadeira com rosto feliz – Crédito da foto: Freepik

Infelizmente, em alguns casos a amamentação exclusiva no peito não é uma alternativa viável. Nestes casos, a fórmula infantil pode ser a saída mais adequada. Mas é claro que cada faixa etária tem recomendações diferentes para o consumo destas fórmulas.

Como é de se esperar, nenhuma fórmula é tão boa e equilibrada para o desenvolvimento do bebê do que o leite materno. Então, é comum que bebês que consumam fórmulas acabem ganhando mais peso do que o ideal para sua idade. E, lembre-se: isso não é algo positivo. Isso porque muitos estudos já mostraram que este ganho de peso adicional costuma se associar à obesidade futura.

Esse aumento de peso excessivo acontece porque as fórmulas possuem um excesso de proteínas. Ou seja, nas fórmulas há muito mais proteínas do que no leite materno. Por isso, o bebê estará ingerindo muito mais do que o necessário para seu crescimento saudável.

Introdução alimentar, seus cuidados e perigos

Acima vista comida para bebê em tigelas Foto gratuita

Tigelas com alimentos para bebê – Crédito da foto: Freepik

Depois de seis meses, o bebê deverá iniciar a sua introdução alimentar. E aqui todo cuidado é importante! Isso porque é bem raro de haver casos de obesidade ou sobrepeso na infância ou adultez se houver aqui alguns cuidados. Com o respeito a algumas recomendações é possível reduzir significativamente os riscos de excesso de peso de seu filho.

Por exemplo, uma orientação importante é investir em alimentação rica em verduras, legumes e na variedade. Evitar o consumo de açúcar e de comidas industrializadas até os dois anos de vida também ajuda bastante.

Então, evite temperos prontos e alimentos ultraprocessados, por exemplo:

  • Iogurtes açucarados
  • Sucos de caixinhas
  • Refrigerantes
  • Macarrão instantâneo
  • Comidas congeladas (pizzas, nuggets, pão de queijo, lasanhas, etc)
E como fica o leite materno com a introdução alimentar?

O bebê pode seguir sendo amamentado mesmo após a introdução alimentar. Isso porque a recomendação é amamentação exclusiva até seis meses e complementar até dois anos. Ou seja, até seis meses ele não deve comer mais nada além do leite (por isso, “exclusiva”) e entre seis meses e dois anos ele deve consumir leite junto com outras coisas.

Mas é claro que é esperado que neste momento a quantia de leite consumido seja reduzida. Afinal, ele estará se alimentando com outras coisas neste momento. Então, reduza as mamadas após a introdução alimentar. Por exemplo, se antes você fornecia em livre demanda, agora você precisará controlar mais o acesso dele ao seio.

O ideal é que o bebê mame em horários específicos que não coincidam com os momentos de refeições.

Se você conseguir seguir estas recomendações, a introdução alimentar de seu filho provavelmente será mais tranquila. Além disso, você estará cuidando dele e reduzindo os riscos de desenvolver sobrepeso (ou desnutrição).

Ah, e vale lembrar que é nesta fase que a criança forma o seu paladar. Ou seja, os hábitos adquiridos aqui provavelmente serão levados pelo resto da vida. Então, quanto melhores os hábitos inseridos aqui, mais provável que seu filho siga se alimentando bem na fase adulta.

Erros mais comuns entre pais e famílias: Como prevenir o sobrepeso/obesidade em bebês e crianças pequenas?

O médico ouve com um estetoscópio a criança. o estado de saúde de crianças com obesidade. Foto Premium

Criança com obesidade em consulta com pediatra – Crédito da foto: Freepik

Existem dois fatores principais que contribuem para o sobrepeso infantil, que também pode levar à obesidade. Um dos fatores (e o mais lembrado) é a genética. É verdade que existe uma série de problemas metabólicos que aumentam os riscos da criança desenvolver sobrepeso. E é verdade também que, de modo geral, estes problemas metabólicos possuem fundo genético.

No entanto, hoje vemos uma série de crianças com problemas graves de excesso de peso que não tem fundo genético. Ou seja, crianças que não tem problemas no metabolismo e que sofrem com o aumento de peso excessivo. Então, hoje os especialistas compreendem que o fator que mais influencia no sobrepeso infantil são os hábitos alimentares. Aliás, são os maus hábitos alimentares os maiores aliados do sobrepeso.

Além disso, os especialistas também reforçam que normalmente o mau hábito alimentar da criança é reflexo/consequência do mau hábito alimentar da família. Isso porque a criança terá acesso aos hábitos e cultura transmitidos pela família, e com a alimentação não é diferente.

Conheça agora mesmo alguns erros comuns testemunhados pelos pediatras nas consultas com crianças. E, é claro, aproveite este conhecimento para evitar estes erros.

1. O consumo precoce de açúcar

Bolachas recheadas do tipo Waffler em tábua de madeira

Bolachas recheadas do tipo Waffler em tábua de madeira – Crédito da foto: Freepik

Você sabia que a introdução precoce de açúcar é hoje um dos maiores problemas entre pediatras e nutricionistas infantis? Isso ocorre porque as famílias costumam fornecer alimentos com açúcar muito cedo na vida dessas crianças. E essa precocidade pode afetar todo o desenvolvimento do paladar da criança.

Estudo nacional publicado no Jornal de Pediatria revelou que quase 80% dos bebês com 6 meses ou mais já consumiam bolachas. E a mesma pesquisa também descobriu que mais de 20% dos bebês com a mesma idade também tinham acesso aos sucos artificiais. Com estes hábitos, o risco de desenvolver sobrepeso ainda na primeira infância aumenta em até 15x, de acordo com os pesquisadores.

Ou seja, existem motivos concretos para nos preocuparmos – principalmente porque a obesidade infantil afeta até a saúde da vida adulta. Por exemplo, adultos que tiveram sobrepeso ou obesidade na infância correm mais risco de sofrerem com diabetes ou hipertensão.

2. Não amamentar

É muito importante mesmo que você possa amamentar o seu bebê exclusivamente no peito até os seis meses de vida. Mais que isso, também é recomendado que o aleitamento ocorra por livre demanda. Ou seja, que o bebê possa mamar quando e quanto ele quiser.

Especialistas contam que o bebê nasce com a saciedade regulada. Por isso, é bem improvável que ele mame mais do que o necessário – o que o faria ganhar peso excessivo. Então, bebês que são alimentados apenas com leite materno até o sexto mês de vida correm menos risco de se tornarem adolescentes ou adultos obesos.

Por isso, tome cuidado para não ser enganada pela crença popular de que seu leite é “fraco”. E também não caia na história de que o leite de vaca é mais “forte” ou mais “nutritivo”. Se for possível, não faça essa substituição. O seu leite é perfeito para o seu bebê, e é a melhor alternativa alimentar que você poderia oferecer para ele.

Recomendações internacionais sobre o aleitamento materno

Feche acima da mãe que amamenta seu bebê recém-nascido em casa Foto Premium

Mãe amamentando bebê – Crédito da foto: Freepik

A amamentação exclusiva até o sexto mês de vida e a amamentação complementar até o segundo ano de vida é a recomendação vigente. De acordo com os especialistas, este hábito é a melhor forma de prevenir seu bebê contra a obesidade infantil e adulta. E estas orientações são recomendadas tanto pelo Ministério da Saúde quanto pela Organização Mundial de Saúde.

A amamentação é uma forma de prevenir porque o leite materno possui leptina. A leptina é um hormônio que inibe o apetite que aumenta a sensação de saciedade. Ou seja, bebês que mamam leite materno tendem a ter menos apetite e a comer menos.

Estudos conduzidos pelo Instituto de Saúde da Criança, de Londres, revelaram que bebês alimentados com leite materno “crescem melhor”. Mas o que será que isso quer dizer? Basicamente, significa que esses bebês crescem em um ritmo mais adequado e saudável. Em contrapartida, bebês que consomem fórmulas infantis ganham peso e crescem rápido demais.

Infelizmente, este crescimento acelerado afeta o desenvolvimento saudável do bebê. Isso porque o bebê corre mais riscos de desenvolver vários problemas no futuro, por exemplo:

  • Obesidade
  • Hipertensão
  • Diabetes
  • Colesterol alto
  • Doenças cardíacas

Além de tudo isso, pesquisas recentes também descobriram que a amamentação traz outros benefícios. Pois é, parece que a gama de benefícios obtidos pelo bebê que é amamentado não para de crescer. Estas novas descobertas estão associadas tanto a benefícios para o desenvolvimento psicológico quanto para o desenvolvimento físico do bebê.

Por isso, procure um médico pediatra que incentive a amamentação. E, se for possível, evite pediatras que estimulem o consumo de fórmulas infantis logo na primeira dificuldade.

3. Não seguir as recomendações da pediatra

A visita do bebê ao médico Foto Premium sobrepeso

Consulta com pediatra – Crédito da foto: Freepik

Primeira dica: busque um pediatra que demonstre confiança, conheça as recomendações atuais e incentive a amamentação.

Segunda dica: siga as recomendações dele.

Infelizmente, não é raro encontrarmos mamães que não seguem as recomendações do pediatra por medo ou por ansiedade. Estas mamães querem ver o bebê crescer “logo”, e então podem fazer coisas não muito legais. Mais que isso: algumas práticas feitas pelas mamães na tentativa de ver seu bebê crescer podem ser perigosas para eles.

Se você não amamenta e utiliza fórmula, então seguir a risca as recomendações do médico é ainda mais importante. Isso porque o seu bebê já está consumindo algo que não é o ideal para ele. Então, ele vai precisar de cuidados e moderações para evitar problemas.

Respeite todas as recomendações do pediatra sobre a utilização da fórmula, e não “engrosse” a bebida com amido de milho. Não faça isso sob nenhuma hipótese. Muitas mamães fazem isso porque acreditam que estarão alimentando mais o bebê. Mas o amido de milho é muito rico em carboidrato, o que vai aumentar drasticamente o ganho de peso do bebê.

4. Culpar a genética

Estrutura de dna na ilustração 3d abstrato vermelho Foto Premium

Ilustração de estrutura de DNA em vermelho – Crédito da foto: Freepik

Estimativas recentes revelam que a genética é responsável por cerca de 50% da propensão ao sobrepeso. Ou seja, mesmo que pai e mãe do bebê tenham problemas metabólicos, ele tem 50% de chance de ter sobrepeso.

Os outros 50% de chances dizem respeito exclusivamente a aspectos ambientais. Obviamente, o fator ambiental mais perigoso para o desenvolvimento de obesidade são hábitos alimentares ruins. No entanto, os especialistas relembram que estes hábitos são passíveis de mudanças (diferentemente da genética).

5. Não estabelecer uma rotina para as refeições

Menina sentada em cadeirinha tentando comer

Menina tentando comer – Crédito da foto: Freepik

A partir dos seis meses, o bebê deve começar a sua introdução alimentar. Neste momento, o bebê será apresentado a outros alimentos e deverá seguir consumindo leite materno apenas como complemento.

Para desespero de muitas mamães, as papinhas salgadas costumam ser as mais difíceis de aceitação. Isso normalmente acontece porque seu sabor é muito estranho ao bebê. Acostumado somente com o leite, é normal que o bebê rejeite outros alimentos nas primeiras tentativas.

Neste momento de introdução, é importantíssimo que você crie uma rotina com horários para as refeições. E como haverá pequenos pedaços de comida na dieta do bebê, é preciso respeitar o seu tempo de mastigação. Então, tente deixar a pressa e a ansiedade de lado e dê o tempo necessário ao seu bebê.

Lembre também de tomar muito cuidado com a adição de sal nos alimentos. Isso porque o sódio pode causar problemas de saúde na infância e na vida adulta, como hipertensão arterial. Alguns pediatras recomendam que a comida não seja temperada com nada. Mas essa não é uma regra geral, então questione seu pediatra e siga suas recomendações.

É possível dar sobremesa para o bebê?

Frutas frescas em fundo branco

Frutas frescas em tigela e em fundo branco – Crédito da foto: Freepik

Sim, os bebês e crianças podem ganhar sobremesas. Inclusive, é bem positivo que o bebê conheça desde o início a estrutura de refeição da família. Então, se a família gosta de sobremesas, a criança também pode ter acesso a isso.

Mas é claro que sobremesa não é, necessariamente, sinônimo de açúcar, chocolate, pudim, tortas, bolachas, sorvete, etc. Infelizmente, estes alimentos pouco saudáveis são associados à sobremesa por muita gente. Mas é possível, sim, montar sobremesas deliciosas e saudáveis.

Como sobremesa para os bebês, invista sempre em frutas e em variedade. Assim, você estará estimulando que o bebê coma de forma saudável desde bem cedo. E tenha variedade de frutas, para que ele diferencie-as no paladar e possa construir suas preferências.

A família é o exemplo que a criança terá. Logo, a criança tende a ser reflexo daquilo que aprendeu e foi apresentada pela sua família. Isso vale para costumes culturais e também para as rotinas e preferências de alimentação. Portanto, tente sempre ter uma alimentação saudável na frente da criança. É claro que o ideal é que sua alimentação siga sendo saudável “por trás” da criança também. Isso porque as crianças percebem quando há algo que não está “certo” no ambiente, e elas vão perceber se este for o caso.

Incentive que ela conheça novos alimentos, e respeite suas preferências quando ela disser que gosta mais de uma fruta e menos de outra.

6. Vícios no desenvolvimento do paladar

Copo de iogurte pode causar sobrepeso, mesmo com uso de frutas

Copo de iogurte de morango com frutas e cereais – Crédito da foto: Freepik

É neste período da introdução alimentar que as crianças começam a desenvolver o seu paladar. Isso quer dizer que é justamente aos 2 anos que ela vai criar hábitos pra toda vida. Então, é muito importante que ela não crie vícios logo no início. Isso porque pode ser extremamente difícil de fazer a pessoa “perder o vício” depois de instalado.

Por isso, uma das principais recomendações é dar prioridade sempre para alimentos naturais. Ou seja, evite alimentos industrializados e/ou com grandes quantias de açúcar. Isso quer dizer que sucos industrializados, biscoitos, iogurtes, refrigerantes e etc precisam ser evitados. Dê preferência para frutas naturais sempre que possível.

A criança pode sequer reconhecer um alimento quando a introdução alimentar é mal feita

Você sabia que o consumo destas bebidas industrializadas pode boicotar a formação do paladar do seu bebê? Pense no seguinte: a criança conhece um gosto que é diferente do real, e isso pode fazer com que ela não coma a fruta “real” no futuro. Isso serve tanto para aquele suco de uva quanto para o iogurte de morango ou mesmo o refrigerante de guaraná.

Esse mesmo procedimento pode ocorrer com os doces. Por exemplo, a criança ainda não aprendeu a comer todos os tipos de alimentos saudáveis e já é apresentada ao iogurte na sobremesa. Este iogurte possui sabor doce devido ao açúcar, e não pelo adocicado natural da fruta. Isso pode bagunçar significativamente o desenvolvimento do paladar da criança.

Infelizmente, são muitos os casos de crianças que sequer conhecem o sabor das frutas “de verdade”. Isso porque, para elas, o verdadeiro sabor de “morango” é aquele sabor do iogurte. O “verdadeiro” sabor da laranja é o sabor daquele suco. O “verdadeiro” sabor da uva é o sabor daquele refrigerante. As crianças sequer reconhecem o gosto dos alimentos.

Para evitar este problema, inclua diversos tipos diferentes de frutas, legumes e vegetais na dieta da criança. Sempre que possível, nomeie para a criança o que ela está comendo, e pegue feedbacks do que ela gosta mais. É bem importante poder construir cardápios baseados nas preferências da criança, mesmo que ele se mantenha sendo variado.

7. Sistema de recompensas nas refeições

Deliciosos chocolates em chapa de ardósia

Chocolates diversos em tábua – Crédito da foto: Freepik

Chega daquela história de “comer tudo”. É muito importante que a família respeite a fome das crianças. Por isso, não force que o bebê ou criança coma mais do que ele deseja. Se o seu filho comeu metade do prato e não quis mais, tudo bem. Se ele deu três colheradas e não quis mais, tudo bem. Você não precisa se sentir mal e nem angustiada com isso. A criança sente o quanto ela precisa, e ela sabe quando não tem mais fome.

Respeitar a fome da criança também implica em não oferecer recompensas pra criança por sua alimentação. Ou seja, não faça combinações do tipo “você pode comer um chocolate se comer toda a verdura”. Isso faz com que a criança “aprenda” que o gostoso é o chocolate, já que este é um prêmio. E aprende também que a verdura ou legume é algo ruim, já que precisa de incentivo para ser consumida.

A mania de “beliscar” também precisa ser banida. Isso porque muitos pais sentem pena porque a criança parece ter comido pouco. E, por isso, acabam oferecendo entre refeições todo tipo de guloseima, como bolachas, balas e chocolates. Lembre-se: a criança sabe o quanto precisa comer. Deixe ela comer o quanto quiser e não ofereça nem recompensas e nem petiscos além da refeição.

8. Exposição excessiva à televisão

Família assistindo TV. Televisão demais contribui para sobrepeso

Ilustração de família assistindo televisão na sala – Crédito da foto: Freepik

É consenso entre especialistas os efeitos negativos da exposição às telas no desenvolvimento infantil. Entre muitos outros aspectos, ficar demais na frente de telas pode levar ao desenvolvimento de sobrepeso.

A verdade é que há apenas uma forma da criança queimar a energia obtida através da alimentação: se exercitando. Obviamente, há mais de uma forma de se exercitar, e as crianças precisam ter liberdade de escolher. Algumas crianças gostam de praticar esportes, outras preferem brincar.

O importante é que a criança tenha oportunidades de gastar energia, pois isso mantém a saúde e ajuda no seu desenvolvimento. Além de gastar energia, as brincadeiras também são fundamentais para o aprendizado e para a cognição. Ou seja, a brincadeira não é algo que é somente legal. A brincadeira também é um elemento fundamental para o desenvolvimento infantil.

Em relação à exposição nas telas, é importante conhecer e seguir a recomendação dos especialistas. Atualmente, a orientação da Academia Americana de Pediatria (AAP) é a seguinte:

  • Bebês com 18 meses ou menos não devem ser expostos às telas de nenhuma forma
  • Crianças entre 18 meses e 5 anos podem ser expostos por até 1 hora por dia à telas, mas estes 60 minutos devem ser fracionados ao longo do dia – preferencialmente, não mais que 20 minutos por vez
  • Crianças com 6 anos ou mais podem ser expostos de acordo com estabelecimento dos pais, utilizando bom senso e impondo limites claros e equilibrados

Sim, a partir dos 6 anos os pais podem definir o tempo de exposição às telas de seus filhos. No entanto, os pediatras comunicam que é nocivo permitir mais que 3 horas de tela ao dia, mesmo em crianças maiores.

9. Comer por dois quando grávida

Grávida comendo salada de frutas em quarto

Mulher grávida comendo salada de frutas na cama – Crédito da foto: Freepik

Você sabia que a alimentação da mulher durante a gestação influencia na saúde do bebê, mesmo depois de nascido? Pois é, agora os cuidados da mulher com sua alimentação precisam ser ainda maiores.

Os estudos mais recentes sobre saúde e gestação demonstraram que a alimentação da mulher na gestação afeta também a saúde do bebê. Até pouco tempo, tudo que sabíamos dizia respeito à alimentação da mulher influenciar no desenvolvimento do feto. Estas novas informações ampliaram ainda mais o debate sobre a importância de cuidar da dieta da gestante.

Então, a mulher precisa ter uma dieta bem variada e rica em vitaminas e em minerais. Isso porque estes são os elementos mais importantes para a saúde futura do bebê.

No entanto, também se descobriu que as mulheres precisam parar com essa história de “comer por dois”. Nada disso, a gestante precisa seguir comendo por um. Isso porque é verdade que o feto precisa de uma quantia de nutrientes pra se desenvolver. No entanto, essa quantia não é grande o suficiente pra influenciar na quantidade de alimento ingerido pela mulher. Ou seja, o importante é variar na alimentação e no tipo de comida, e não aumentar a quantidade.

Muito ao contrário, quando a mulher passa da conta na alimentação ela corre risco de desenvolver diabetes gestacional. Normalmente isso acontece quando a mulher excede no peso durante a gravidez. Não é raro o bebê que nasça muito grande e com um padrão metabólico de acúmulo nestes casos.

Por isso, invista em uma alimentação variada e saudável, e esqueça essa história de aumentar a quantidade de alimentos. Este hábito pode prejudicar a saúde da mulher e do bebê.

10. Não prestar atenção e cuidado na introdução alimentar

Bebê que come biscoitos tem mais risco de desenvolver sobrepeso

Bebê em introdução alimentar comendo biscoito doce – Crédito da foto: Freepik

Infelizmente, é comum encontrarmos mães, pais e famílias que não compreendem a importância deste momento. Por isso, os adultos acabam não prestando atenção em um dos momentos mais importantes da vida de seus filhos.

A introdução alimentar é tão importante porque ela é o primeiro contato do bebê com outros alimentos, além do leite. Então, este é um momento-chave que acarretará em consequências – positivas ou negativas – pelo resto da vida dele. Isso porque os hábitos alimentares criados aqui vão moldar e influenciar as preferências de seu filho pela vida toda.

Por isso, é importantíssimo que haja um esforço para que o bebê se alimente de forma saudável desde cedo, desde este momento. E é claro que isso requer paciência e muita calma por parte dos adultos. Mas o esforço pode valer a pena, uma vez que os pediatras consideram este momento excepcionalmente relevante.

A rejeição aos alimentos

Bebê comendo brócolis

Bebê comendo brócolis – Crédito da foto: Freepik

Até este momento, tudo que o bebê conheceu é o gosto e textura do leite. Então, é normal e esperado que ele rejeite qualquer alimento que não conheça. Ou seja, já se espera que o bebê vá rejeitar qualquer coisa que você dê – que não seja o leite. Então tenha paciência, o seu bebê não vai mesmo querer aceitar estes alimentos que você está oferecendo.

Mas calma: não há nada de errado com ele nem com você, isso é natural. Inclusive, o projeto “Obesidade Infantil Não” orienta que a família insista nos alimentos ao menos 10 vezes antes de desistir. E os pediatras complementando dizendo que além de oferecer muitas vezes, também é importante fazer a oferta de formas diferentes e interessantes para o bebê.

E vale destacar também que a criança tende a seguir o ritmo e hábitos da família. Ou seja, se os adultos não comem de forma saudável é muito difícil que a criança vá fazer isso. O maior aprendizado das crianças vêm pelo exemplo, então a melhor forma de fazer a introdução alimentar ser saudável é comer bem você também.

Mais dicas para evitar o sobrepeso ou obesidade na infância

Menina bonita jovem comendo morango sobre parede azul Foto gratuita

Menina comendo morangos em fundo azul – Crédito da foto: Freepik

Estes são os erros mais comuns que podem levar ao sobrepeso e obesidade entre bebês e crianças. E, infelizmente, este é um problema que pode acompanhar estas crianças por sua vida inteira.

No entanto, há também outras dicas bem simples e que podem ajudar muito famílias que se preocupam com a saúde de seus filhos. Veja agora estas outras dicas e reduza os riscos do seu bebê ou criança sofrer com problemas de peso.

Moderação no uso do sal

Assim como ocorre com o açúcar, o sal também é um grande vilão da alimentação saudável. Isso porque o sódio pode ser extremamente prejudicial para a saúde e pode acarretar em problemas graves.

Exatamente igual ao açúcar, alimentos com excesso de sal tendem a prejudicar a noção de saciedade da criança (e do adulto). Por isso, comidas com muito sal (ou açúcar) fazem com que a criança coma mais que o necessário. E isso vale também para o adulto. Então, evite salgar demais as suas refeições e as refeições do seu pequenino.

O indicado é utilizar somente 1 pitada de sal por panela de comida, ou nem usar (idealmente). Além disso, nutricionistas contam que deveria ser terminantemente proibido levar sal à mesa (para salgar ainda mais o prato).

Não ofereça bebidas e papinhas com açúcar

Papinhas naturais sem açúcar combatem sobrepeso e obesidade

Papinhas naturais com legumes no fundo – Crédito da foto: Freepik

Isso é muito importante, e talvez seja uma das dicas mais simples de ser seguida. Ainda assim, é comum vermos famílias que não sabem e pecam nesse quesito tão simples.

Basicamente: cuide para não oferecer bebidas ou papinhas doces que tenham adição de açúcar. E você não precisa se sentir culpada ou mal por supostamente não estar oferecendo algo “saboroso” ao bebê. Isso porque as frutas já possuem sabor adocicado ao natural.

Quando o bebê forma seu paladar doce através da doçura natural das frutas, ele tende a se acostumar esta noção de “doce”. Por isso, eles aprenderão a gostar de frutas e não sentirão falta do açúcar extra que nós acabamos consumindo.

É claro que futuramente é provável que a criança acabe comendo alimentos com açúcar extra. Mas se o seu paladar já estiver formado, a criança não incluirá este açúcar extra como algo fundamental para suas refeições. Ou seja, ela até poderá comer eventualmente na vida, mas não sentirá necessidade disso.

Não ofereça nenhum tipo de suco até o primeiro ano de vida

Garotinho em casa derramando suco Foto gratuita

Menino servindo copo de suco na cozinha – Crédito da foto: Freepik

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orienta que bebês com menos de 1 ano não consumam nenhum tipo de suco. Sim, isso inclui sucos naturais ou de “polpas”.

Essa recomendação existe porque os sucos possuem uma concentração grande de açúcar e não possuem nada de fibras. Mesmo os sucos naturais possuem grande concentração do adocicado da fruta (e não possuem as fibras dela). E aqui vale destacar que as fibras são importantes para a saúde atual do bebê e para o desenvolvimento de seu paladar.

Já os sucos industrializados são ainda piores, é claro. Neste caso, os sucos industrializados possuem açúcar refinado em excesso e são uma opção horrível em qualquer fase da vida. Ou seja, mesmo adolescentes e adultos deveriam evitar o consumo de sucos industrializados (seja aqueles de pó pra misturar com seja, seja aqueles de caixinha, seja aqueles ditos “de polpa”).

Não decida por conta própria complementar a amamentação com leite artificial

Fundo de madeira com produtos lácteos Foto gratuita

Leite em jarra de vidro e queijo colonial em tábua de madeira – Crédito da foto: Freepik

Nem todo choro do bebê é sinônimo de fome. O seu bebê pode estar chorando por muitas razões de fome. E mesmo quando ele não está com a fralda suja, nem com sono e nem nada do gênero e continua chorando, ainda assim pode não ser fome.

Não é porque seu bebê chora, que ele precisa se alimentar. Existem diversas razões que podem fazer o bebê chorar, inclusive aspectos emocionais e psicológicos. Então, calma que ele não necessariamente está com fome, ok?

Você precisa discutir com o pediatra ou nutricionista sobre qualquer mudança na dieta do bebê. Por isso, não caia na cilada de complementar a alimentação dele com leite artificial. Lembre-se que estas fórmulas podem fazer mais mal do que bem. E, infelizmente, você pode ter dificuldade de tirar este hábito depois (fora os prejuízos que causam).

Então, se você produz leite e pode amamentar, esqueça as fórmulas e converse com o pediatra quando necessário.

Saúde emocional da mãe

Ilustração de mulher sobrecarregada com afazeres domésticos, bebê e trabalho

Ilustração de mulher sobrecarregada com afazeres domésticos, bebê e trabalho no telefone – Crédito da foto: Freepik

Em alguns casos, a ansiedade por ver o bebê parar de chorar pode levar a mulher à péssimas decisões (que podem afetar a saúde do bebê).

Se você perceber que está muito ansiosa, cansada, sobrecarregada, angustiada e não sabe mais o que fazer, talvez o leite artificial seja algo que você deseja e não o bebê. Talvez você esteja acreditando que esta fórmula vai resolver os seus problemas, e não a suposta fome do bebê. Nestes casos, pode valer a pena buscar ajuda de uma profissional para aliviar sua tensão e equilibrar suas emoções.

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