A amamentação é um tema que eu considero super importante aqui no blog. Já mostrei para vocês os principais benefícios dessa prática, o lado real do ato de amamentar no dia a dia, como mães adotivas podem estimular a produção de leite (sim, isso é perfeitamente possível!), entre várias outras abordagens sobre o assunto.

No post de hoje, também sobre amamentação, eu trago uma recente descoberta, que revela que a saúde da mãe tem muito a ganhar com essa prática e por muitas décadas a seguir: amamentar ajuda a reduzir os riscos de desenvolvimento de diabetes tipo 2 nas mulheres. Gostou da notícia? Então venha conferir mais detalhes sobre o estudo que chegou a essa conclusão.

Imagem: 123RF

Como foi o estudo

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Entre 1985 e 1986, pesquisadores da Kaiser Permanente (organização sem fins lucrativos localizada na Califórnia) entrevistaram 1.238 mães entre 18 e 30 anos que não apresentavam sintomas da diabetes. Elas reportaram por quanto tempo amamentaram seus filhos e tiveram um acompanhamento do nível de glicemia no sangue até o ano de 2016.

Nesse período, foram realizados até sete exames de diabetes em cada uma das mulheres, considerando também outros fatores que poderiam causar a doença, como histórico na família, estilo de vida e controle do peso corporal. Os resultados da pesquisa foram divulgados recentemente na revista médica JAMA Internal Medicine.

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Resultados

Após cruzarem todos esses fatores, os pesquisadores concluíram que, pelo menos até certo ponto, quanto mais tempo a mãe amamenta o seu filho, menores são as chances de ela desenvolver a diabetes tipo 2. Olha só: as mães que amamentaram suas crianças até os seis meses de idade tiveram uma redução de 25% de chances de ter a doença em relação às mulheres que nunca amamentaram. Já as que estenderam a prática até o filho completar um ano tiveram os riscos reduzidos em 47%. E, quem amamentou por mais de um ano, viu as chances caírem em 48%.

Mas o que causa essa redução?

A pesquisa da Kaiser Permanente não teve um foco específico nos fatores que motivam a redução no risco da diabetes em mulheres que amamentam. Porém, especialistas na área sugerem que os hormônios liberados no pâncreas durante a amamentação ajudam a regular o nível de açúcar no sangue da mulher. Outra possível justificativa é que, ao produzir o leite, o corpo da mãe desvia cerca de 50 gramas de açúcar do sangue, além de gastar muitas calorias durante o aleitamento.

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A conclusão que fica é que o aleitamento materno deve ser cada vez mais incentivado e discutido abertamente, para quebrar tabus que insistem em permanecer na nossa sociedade. Os benefícios para a mãe e para o bebê são inúmeros (e muitos ainda desconhecidos, com certeza). Então, amamente seu filho e desfrute ao máximo todos eles!