Dormir bem: Nada é mais tranquilo do que o sono do bebê. Quando observamos um bebê dormindo, temos a  sensação de que aquele é o melhor sono possível, já que é livre de preocupações e obrigações.

Por isso, quando um bebê não consegue dormir, ficamos desesperados querendo saber o motivo. E quando ele cresce e as noites bem dormidas começam a ficar ainda mais escassas, os pais têm que se esforçar muito para colocá-la na cama.

Saber o que está tirando o sono do bebê ou da criança é muito importante para eliminar esse problema e para que o pequeno tenha suas merecidas horas de descanso.

O primeiro ponto a se saber sobre o sono do bebê e da criança é que é normal que ele pare de dormir tanto quando começa a crescer. Quanto maior a criança, menos ela dorme.

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Por isso, não adianta esperar que seu filho de três anos durma tanto quanto dormia quando tinha apenas um ano.

Atualmente, muitos pais e creches tentam forçar todas as crianças a dormir à tarde, por exemplo, mas nem todas precisam desse descanso a mais.

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Sabendo disso, veja abaixo alguns dos fatores mais comuns que impedem seu filho de dormir bem:

  1. Interrupção das vias aéreas: seja por obstrução nasal ou por uma barreira física, como uma fralda ou cobertor por cima do nariz;
  2. Problemas gastrointestinais: como refluxo, cólica ou alergias;
  3. Dores de causas variadas: como dor de cabeça e de ouvido;
  4. Resposta a situações de estresse: se a criança vive em um ambiente estressante, seu cérebro se torna hiperalerta e ela não consegue relaxar para dormir;
  5. Ambiente inapropriado: com muito barulho, muita claridade ou com a temperatura desregulada (muito quente ou muito frio).

O sono do bebê ou da criança pode ser afetado ainda por outros fatores, mas esses são os principais. E é cuidando desses detalhes que você pode melhorar o sono do seu filho.

Veja abaixo 10 problemas que impedem seu filho de dormir bem e dicas de como melhorar a qualidade do sono! 

 dormir bem

Garotinha dormindo na cama. Crédito da foto: Freepik

10 problemas que impedem seu filho de dormir bem

Dormir bem – 1.  Falta de rotina

Primeiramente, ter hora certa para dormir e acordar são fundamentais para criar bons hábitos de sono.

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Além disso, o hormônio do crescimento é liberado em maior quantidade no início da noite, daí a importância de as crianças irem para a cama mais cedo do que os adultos.

Por isso, se você costuma chegar em casa quando o seu filho está prestes a dormir (ou já dormiu), caso não consiga negociar um horário flexível no trabalho, uma alternativa é acordar mais cedo para aproveitar o comecinho do dia juntos, sem pressa.

Nesse sentido, é importante também que o bebê tenha horários regulares não só para dormir, como também para as demais atividades do dia, como tomar banho, brincar, comer, fazer tarefas, etc.

Outro cuidado fundamental é a redução dos estímulos à noite, tanto da luminosidade quanto dos ruídos e de brincadeiras muito agitadas.

Por isso, que tal criar um ritual (de 30 minutos) para encerrar o dia de um jeito especial, começando pelo banho e pela escovação dos dentes, incluindo uma história ou canção de ninar e fechando com um beijinho de boa noite?

2. Muitas telas em volta

Do mesmo modo, sabemos que a luz azul emitida por celulares, tablets e computadores inibe a produção de melatonina no organismo, o hormônio que avisa o organismo que está na hora de dormir. Quando o uso for em um ambiente escuro, pior ainda!

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Até pouco tempo, a única tela que roubava o sono dos pequenos era a TV. Mas as atrações voltadas para os pequenos terminavam no início da noite, período em que eles deveriam ir para a cama.

Hoje, porém, há opções o dia inteiro, até de madrugada, sete dias por semana, seja na TV a cabo ou na internet.

Por isso, a única saída nesse caso é evitá-las durante esse período ou, pelo menos, uma hora antes de ir para a cama. Como não adianta só proibir, sem oferecer nada em troca, em vez das telas, que tal aproveitar esse momento em família para ler um livro para o seu filho?

Dormir bem – 3. Estímulos demais

Contudo, não são só as telas que deixam as crianças mais agitadas e atrapalham o sono.

É que o estresse gerado pelos inúmeros compromissos libera o hormônio cortisol, que nos mantém alertas. É por isso que, mesmo cansados, não dormimos.

Portanto, as brincadeiras que demandam muita energia corporal também têm de ser evitadas nesse horário pela mesma razão.

Até os passeios nos finais de semana os pais devem levar isso em conta, principalmente se for na hora da soneca. É por isso que vemos bebês chorando irritados no shopping enquanto as famílias “se divertem”, porque as necessidades de adultos e crianças são diferentes. Cabe aos pais saber respeitá-las e entender que é uma fase.

Afinal, elas não conseguem acompanhar os adultos em todos os programas. É preciso ter paciência nesse momento.

4. Não ter sonecas o suficiente

A princípio, as sonecas são muito importantes. O sono diurno é fundamental não apenas para o seu filho descansar, como também para aprender.

A soneca tem a função de desocupar circuitos cerebrais para novos aprendizados, assim como consolidar a memória.

De modo geral, ao final do primeiro ano, o bebê ainda faz duas sonecas diárias, uma de manhã e outra à tarde. Já no segundo ano, o descanso acontece normalmente uma vez ao dia e, entre o terceiro e quarto ano, essa necessidade desaparece espontaneamente.

O problema é que boa parte das crianças de hoje inicia sua vida escolar cada vez mais cedo, já que a maioria dos pais trabalha fora. O soninho, então, tende a ser reduzido ou mesmo eliminado da rotina.

Até por pressão dos pais, já que muitos dão mais valor a outras atividades escolares nesse período, como esporte.

Mas, pelo bem das crianças, seja em casa seja na escola, vale a pena criar um ambiente propício para incentivar o hábito. O lugar onde a criança faz a soneca deve ser semelhante ao do sono noturno, em termos de iluminação e acústica, e o ideal é que a duração da sesta não seja superior a 45 minutos.

Por fim, saiba que o descanso também vai fazer diferença à noite, já que um bebê irritado demora mais para pegar no sono.

Descubra aqui quantas horas de sono a criança deve ter de acordo com a idade.

Dormir bem – 5. Hora de ir para a escola

Além de entrar na escola com idade precoce, nos grandes centros urbanos é comum as famílias saírem de casa ao raiar do dia, por causa do trânsito. E quem vai de transporte escolar sai mais cedo ainda.

Na verdade, acordar logo ao amanhecer não é exatamente um problema, pelo contrário. Era o que acontecia antes da invenção da energia elétrica e o nosso organismo ainda funciona melhor dessa forma.

No entanto, o número de horas de sono que o corpo precisa, que varia conforme a faixa etária, deve ser respeitado. Um bebê de 6 meses tem de dormir de 12 a 15 horas por dia (somando com as sonecas), por exemplo.

Se a criança dorme tarde e acorda tarde, tudo bem. Mas se tem de se levantar cedo para ir à escola, a família precisa levar isso em conta e colocá-la na cama no horário adequado. Portanto, cabe aos pais esse papel de regular o horário do sono da crianças.

6. Como dormir bem? Os hábitos alimentares ajudam! 

A obesidade infantil atinge atualmente dez vezes mais crianças e adolescentes do que nos anos 70, segundo a OMS. Mas saiba que o cardápio do seu filho também pode influenciar o sono, para o bem e para o mal.

Bebidas com cafeína, por exemplo, assim como alguns tipos de refrigerantes, chá preto e chá-mate, café e chocolate, devem ser evitados no mínimo quatro horas antes de dormir.

Isso porque a ingestão desse estimulante atrasa a liberação de melatonina. Por isso é preciso evitar nesse período alimentos muito gordurosos, de difícil digestão, ou açucarados, por deixarem os pequenos mais agitados.

Na verdade, quando a hora de dormir se aproxima, eles não devem estar nem com fome, nem superalimentados. Se for o caso, após o jantar, ofereça um lanche leve com frutas, pão, queijo (com pouca gordura, como o branco) ou leite.

Esse último, aliás, é um famoso indutor natural do sono por conter uma substância chamada triptofano.

Porém, uma ressalva: se a criança tem o hábito de pegar no sono tomando leite, seja do peito, seja da mamadeira, ela vai querer mamar novamente ao acordar no meio da madrugada. Por isso, ela reforça que o bebê seja colocado no berço após a mamada, porém ainda acordado.

Chás de ervas, como camomila e erva-doce, que também são calmantes, podem ser aliados do bom sono, mas só devem ser consumidos a partir dos 6 meses e com o aval do pediatra. Mas deve ser natural e sem açúcar. Além de diminuir as cólicas, ajuda a criança a dormir melhor.

Leia aqui: Como estabelecer uma rotina de sono para o bebê? 8 dicas para você!

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Menina dormindo na cama com a tarefa de casa ao lado do travesseiro. Crédito da foto: Freepik

10 problemas que impedem seu filho de dormir bem e como ajudar!

7. Alergias 

Existem alguns tipos de alergias que prejudicam o sono dos pequenos. As respiratórias são as mais conhecidas, mas as cutâneas como urticária e dermatites e as alimentares, como intolerância à lactose e APLV (alergia à proteína do leite de vaca) também devem ser consideradas.

Atualmente, os indíces vêm aumentando. Por isso é importante prestar atenção aos sintomas do seu filho.

Em contrapartida, felizmente esses problemas são fáceis de tratar. Daí a necessidade de avaliar o sono sob diferentes aspectos.

Por exemplo, dificuldades relacionadas ao sono podem ser tanto a causa quanto o sintoma de outros problemas, da obesidade à depressão. Não é apenas o número de horas dormidas que importa, como também a qualidade de vida das crianças.

8. Pouco tempo ao ar livre

E nada como brincar, correr e pular para promover a saúde, não é mesmo? Todas essas atividades também estão diretamente atrelado a uma noite tranquila.

Em primeiro lugar porque melhora o sistema cardiorrespiratório (e quando respiramos bem, dormimos bem).

Além disso, ela também estimula o cérebro, o que favorece o descanso à noite. Se a atividade for ao ar livre, melhor ainda!

Isso porque a exposição à luz natural favorece a regulação do ciclo de sono e vigília.

Outro ponto que deve ser levado em consideração é o sedentarismo, muito comum hoje em dia por causa dos videogames e jogos virtuais. A obesidade infantil e má qualidade do sono infelizmente tem sido bastante comuns entre as crianças atualmente.

Por isso, é preciso agir com urgência para que as crianças dessa geração tenham uma vida mais saudável.

9. Ansiedade

Da mesma forma, a ansiedade é uma das principais causas de insônia em adultos, mas será que afeta também os pequenos? Mesmo que indiretamente, sim. A saúde mental das mães durante a gravidez e no pós-parto, por exemplo, pode alterar a qualidade do sono das crianças.

Filhos daquelas que apresentaram sintomas de depressão nessa fase tinham mais chance de exibir distúrbios do sono em idade pré-escolar. Já entre aqueles cujas mães se sentiam mais felizes, os problemas para dormir diminuíram na mesma proporção.

O resultado estimula os cuidados com a saúde das mães durante a gestação e endossa o papel familiar e da comunidade no apoio a elas. O que irá beneficiar não apenas as mulheres, como também o que diz respeito ao sono e à saúde de seus filhos no longo prazo.

Cuidados que os pais devem ter

Se os pais não cuidarem do próprio sono, o cansaço vai levar à falta de paciência e prejudicar o vínculo com os filhos.

Além de baixar as expectativas, já que o bebê vai chorar e acordar de madrugada sim, lembre-se de que você não precisa dar conta de tudo sozinha. Nesse contexto, uma rede de apoio ajuda.

Mas ela é difícil de ser tecida, depende da disponibilidade do outro e de a mãe se abrir para isso. O casal deve dividir a responsabilidade de ensinar o bebê a dormir. Juntos, vocês devem encontrar a melhor estratégia. Sempre levando em conta que o que funciona para uma família nem sempre resolve o problema da outra.

Ao mesmo tempo, é preciso estar atento ao nível de ansiedade dos pequenos. Ela pode aparecer durante a noite de diversas maneiras. Pode ser pontual, como na véspera de uma viagem ou do aniversário, ou resultado de uma agenda puxada demais.

De resto, a maneira mais fácil de manter um sono tranquilo para as crianças é ficar de olho na rotina. Quanto mais previsível o cenário, menos ansiosa a criança fica.

Agora, se a questão for mais profunda, como a iminência de um divórcio dos pais, o que também afeta e muito o sono dos pequenos, ela sugere a ajuda de um psicólogo para restabelecer o equilíbrio da família.

10. Mania de comparação

Igualmente, os padrões de sono também são influenciados por questões individuais. Ou seja, ainda que a maioria caia no sono naturalmente por volta das 20h30, algumas crianças gostam de dormir e acordar tarde.

Além disso, umas dormem melhor no berço, enquanto outras, com os pais, e por aí vai. Sendo assim, cada criança é única. Nada de comparar o seu bebê com o da vizinha, que já dorme a noite inteira, ou com o próprio irmão, que nunca acordava de madrugada para mamar.

Essa mania de comparação é resultado da cobrança pela perfeição que as mães do século 21 sofrem ou até mesmo impõem a si mesmas e só piora a situação, porque aumenta a ansiedade dos pais e, por consequência, a do filho também.

Em vez de se culpar porque as coisas não saíram como você imaginava, observe o comportamento do seu filho. Ele fica mais tranquilo com o banho ao meio-dia ou antes de dormir? Acorda de bom humor? Se for o caso, anote!

A partir dessa observação, você vai descobrir a rotina ideal para ele e fazer as adaptações necessárias. Assim, com certeza ele vai dormir melhor. E você também!

Leia aqui: Como fazer seu bebê dormir e ter um sono tranquilo

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Menina dormindo em cima da mesa com as tarefas. Crédito da foto: Freepik

Dicas para o seu filho dormir bem

Sabendo quais são os fatores que podem atrapalhar o sono do bebê, podemos pensar em maneiras de não deixar que isso aconteça. Essas são algumas sugestões que vão ajudá-lo:

1) Programe uma rotina

Bebês e crianças devem ter uma hora de dormir programada para que seu filho possa dormir a mesma quantidade de horas todos os dias. Pense na hora que ele deve acordar para definir o horário certo.

Com isso em mente, prepare a casa inteira para o sono: diminua as luzes, confira a temperatura do quarto dele, diminua o volume das vozes e da televisão. Coloque o pijama nele, escove os dentes, conte uma historinha ou cante. Faça disso algo diário.

2) Ensine-o a dormir por conta própria

Afinal, o sono do bebê e da criança não pode depender de você para sempre. A partir do sexto mês de vida já é possível começar essa transição: depois de preparar tudo para dormir, coloque a criança na cama dela e fique ao lado, cantando ou contando uma história. Depois, saia do quarto.

Não se esqueça de que é normal que o bebê chore quando perceber sua ausência, mas que o choro não precisa ser atendido logo de cara. Ensiná-lo a dormir sem ajuda é importante não só para a hora de ir para a cama, mas também para as vezes em que ele acordar à noite e perceber que você não está lá. Ainda que seja difícil no começo, esse passo é essencial.

3) Adicione um objeto de apego

Um objeto de apego pode ser qualquer coisa que deixe o bebê mais confortável. Muitos usam paninhos ou cobertores que tenham o cheiro da mãe. Outros gostam de bichos de pelúcia.

O mais importante é que esses objetos sejam dados apenas na hora de dormir, para que o bebê faça a associação entre eles e o sono.

4) Diferencie o dia e a noite na hora de amamentar

Se o bebê ainda estiver mamando, é importante que a mãe tome atitudes diferentes na hora de amamentá-lo de dia e de noite. Durante o dia, a amamentação pode ser estimulada com conversas e interações.

Durante a noite, no entanto, ela deve ser feita em silêncio, sem acender as luzes, para que ele não desperte completamente. Mas o mais importante para garantir o sono do bebê e da criança é que ele tenha se cansado o suficiente durante o dia.

5) Use o travesseiro correto

Por fim, saiba que ao nascer, o pescoço do bebê ainda é muito pequeno e a sua cabeça é muito maior em comparação com o resto do corpo, então não é necessária a utilização de travesseiro.

Porém, a partir dos 6 meses já é possível introduzir um travesseirinho baixinho e macio apenas para apoiar a cabeça e evitar deformações.

A partir do 1º ano, os pequenos já começam a apresentar ombros mais largos do que a cabeça e para manter a coluna alinhada e evitar desconfortos, deve-se introduzir um modelo um pouquinho mais alto de travesseiro.

Já as crianças que estão trocando o berço pela cama devem dormir, preferencialmente, de lado e o travesseiro deve preencher completamente o espaço entre sua cabeça e o colchão.

Para identificar a melhor hora de trocar o travesseiro por outro mais alto, é importante observar a postura da criança. Ao dormir de lado, se verificar que o pescoço está inclinado para baixo, é hora de substituí-lo por outro.

Esperamos que esse artigo tenha te ajudado! Agora que você já viu quais as principais causas que fazem seu filho não dormir bem e dicas para lidar com isso, veja também:

Até a próxima!