Horas depois do nascimento, o recém-nascido precisa passar pelos testes de maternidade. São exames recomendados para verificar a saúde do pequeno. Entre esses procedimentos, o mais famoso é o teste do pezinho. Mas existem vários outros tão importantes quanto, como é o caso do teste da orelhinha. Neste post, você entende mais sobre ele. Vem ver!
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Para que serve o teste da orelhinha?
Como o nome sugere, esse exame é útil para constatar possíveis problemas auditivos nos recém-nascidos, como a surdez. Trata-se de uma detecção importante, afinal, a audição é um sentido muito significativo para o desenvolvimento da criança, inclusive para a evolução da linguagem.
Se alguma anormalidade for detectada durante o procedimento, o bebê é encaminhado para um serviço de diagnóstico, para a realização de exames complementares. Graças ao teste, é possível iniciar, o quanto antes, o tratamento de possíveis alterações auditivas.
Como ele funciona?
O teste da orelhinha funciona assim: enquanto o bebê dorme, uma sonda é introduzida em sua orelha, de onde um estímulo sonoro é produzido e a captação do seu retorno é verificada. Todo esse procedimento é indolor, seguro e não possui contraindicação – inclusive, é obrigatório, assegurado por lei.
Quando fazer o teste da orelhinha?
O exame, também chamado de Triagem Auditiva Neonatal, deve ser realizado a partir de 48 horas do nascimento da criança, e não leva mais de 10 minutos para ser feito. Quando o parto é feito no hospital, o teste é feito ainda na maternidade, antes da alta da mãe e do bebê. Já em casos de nascimento fora do ambiente hospitalar, como parto domiciliar, a indicação é que o bebê passe pelo teste antes de completar os primeiros três meses de vida.
Direitos segundo a lei
De acordo com a lei federal 12.303/2010, todos os bebês têm garantido o direito do teste da orelhinha feito de forma gratuita em maternidades e hospitais. Mesmo no SUS, os pais devem deixar o atendimento já com o teste marcado.
Importante
As estatísticas mostram que pelo menos 2 crianças a cada 1.000 nascidas no Brasil possuem problemas auditivos. A detecção precoce é de máxima importância para a minimização de déficits de desenvolvimento do bebê, por isso a obrigatoriedade do teste da orelhinha.
Os problemas de audição em bebês são decorrentes de doenças genéticas, malformações congênitas e doenças infecciosas que a mãe contrai ainda na gestação, como toxoplasmose e rubéola. Por isso a vacinação na gestação é uma medida fundamental de prevenção.