Pele com espinhas não é privilégio de adolescentes. Recém-nascidos também podem enfrentar esse problema. A acne neonatal, como é conhecida, costuma aparecer em 30% dos bebês, principalmente em meninos, segundo estudos publicados.

O problema é simples, mas deixa qualquer mãe preocupada. O que fazer? Como tratar?

Bebê pequeno chorando no colo da mãe. Foto: Freepik

A acne do recém-nascido deve-se a um desequilíbrio do sistema imunitário da pele do bebê, o que provoca hipersensibilidade a substâncias que a possam irritar: saliva, urina, sabonetes, tecidos, etc.

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No entanto, não está provado que a alimentação do bebê tenha influência nesta forma precoce de acne, nem sequer a alergia a um alimento, como, por exemplo, o leite.

Só em casos muito raros, após se ter eliminado, e depois reintroduzido, o leite e as suas proteínas na dieta da criança, é possível demonstrar uma verdadeira alergia ao leite.

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O leite materno tem relação com a acne no bebê?

Bebê de poucos meses e macacão azul chorando. Foto: Freepik

O surgimento da acne é comum e ocorre normalmente entre a terceira e a quarta semanas de vida da criança, podendo perdurar até os seis meses. Surge devido à predisposição genética, após os hormônios maternos serem liberados durante a gestação e no estágio pós-parto.

Esse tipo de quadro provoca o surgimento de espinhas e pequenos cravos, mas não é aconselhável espremê-los, pois não são graves e não deixam cicatrizes.

Normalmente, os cravos são pretos ou brancos e as espinhas são avermelhadas e podem desaparecer facilmente.

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Acne neonatal ou brotoeja?

recém-nascido

recém-nascido – Foto: Freepik

Dezenas de pontinhos avermelhados ou da cor da pele espalhados pelo corpo do bebê: essa é a miliária, também conhecida como brotoeja, que surge devido à obstrução dos canais que levam o suor das glândulas sudoríparas até a pele.

A miliária é mais comum em locais de clima úmido e quente. A pele da área afetada fica áspera, com pequenas bolinhas que podem ser avermelhadas ou da cor da pele.

Costuma ser mais comum em áreas da pele onde o suor é mais intenso, como pescoço, embaixo do braço, rosto e mãos.

Já a acne se restringe ao rosto e as costas: Para diferenciar uma da outra, é só observar de perto. A acne vem acompanhada de pontos de cravos.

Acne neonatal e acne infantil

Acne neonatal

recém nascido – Foto: Freepik

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Cerca de 20% dos recém-nascidos desenvolvem acne leve. Isso pode acontecer porque certos hormônios são passados para eles através da placenta por suas mães pouco antes do nascimento.

Outra causa de acne em bebês é o estresse do parto, que pode fazer o corpo do bebê liberar hormônios. Recém-nascidos com acne geralmente tem lesões que desaparecem espontaneamente.

Já a acne infantil afeta bebês entre 3 e 16 meses de idade. Eles podem ter cravos e espinhas.

A acne infantil geralmente desaparece quando a criança chega aos dois anos de idade. Mas as espinhas raramente deixam cicatrizes. Pode ser causada, em parte, pelos níveis hormonais mais elevados do que o normal.

Tratamentos para acne neonatal

Acne neonatal

Recém-nascido – Foto: Freepik

Se não for tratada, a espinha pode permanecer no rosto do bebê por meses mas o tratamento é simples. Recomenda-se o uso de sabonete infantil e de um pano macio para limpar a pele.

Também não é recomendado esfregar o rosto da criança e o uso de hidratantes.

Mesmo desaparecendo com facilidade, é importante ficar atenta às alterações na pele do bebê. “Se aparecerem bolhas ou espinhas com pus, é um alerta. O bebê deve ser examinado”.

Cuidados com a pele do bebê

Acne neonatal

Banho em criança – Foto: Freepik

Quando se fala em pele de bebê, logo vem à mente uma pele macia e sedosa, sem rugas ou outros problemas.

Mas além de fofa, a pele do bebê também é mais sensível e está mais propensa a alergias, brotoejas e outras sensibilidades.

De acordo com estudo feito em 2000 pela Pediatric Clinics of North America, na Filadélfia, Estados Unidos, 80% dos recém-nascidos terão alguma lesão de pele no primeiro mês de vida. Para evitá-los, é importante que os pais tenham cuidados redobrados.

A acne do bebê raramente provoca desconforto. No entanto, se estiver preocupada, fale com o seu pediatra para se sentir mais segura.

A probabilidade de que o seu filho tenha sérios problemas de pele de origem hormonal durante a puberdade não tem nada a ver com a acne neonatal.

Os profissionais de saúde infantil e as mães experientes sabem que, com o cuidado da pele para curar a acne do bebê, é melhor de menos do que de mais.

O ideal é lavar as áreas afetadas apenas com água morna e várias vezes por semana com um sabonete hidratante suave para bebês.

A acne não tem nada a ver com sujidade nem com pó, pelo que não precisa de esfregar a pele delicada do bebê intensamente.

Para os cuidados com a pele, os pediatras e enfermeiras recomendam, por vezes, o uso de uma pomada de calêndula ou azeite, que é também, diga-se, o melhor produto de cuidado para crianças com dermatite atópica.

Outro remédio caseiro é aplicar um pouco de leite materno nas borbulhinhas.

Demasiados óleos e loções podem acabar por piorar a acne do bebê. Nunca use produtos perfumados nem com parafina.

Também não tente rebentar as borbulhinhas, pois é muito doloroso para o bebê e pode causar infeções.

Os produtos para a acne na adolescência e as pomadas com antibiótico ou cortisona também estão proibidas para tratar a acne neonatal.

O mais importante nestes sintomas, totalmente naturais, é ter paciência, já que, em dois ou três meses, as erupções desaparecerão sozinhas.

Manter os cuidados diários ajuda a amenizar as espinhas. São eles:

  • lavar o rosto do bebê uma ou duas vezes ao dia;
  • usar sabonete hidratante específico para os bebês;
  • secar o rosto cuidadosamente;
  • não cutucar ou espremer as áreas machucadas;
  • não usar produtos gordurosos ou oleosos nas acnes.