Seu bebê ronca e você fica se perguntando se isso é normal? O ronco pode está associado a resfriados e alergia respiratória.

Aliás, vale deixar uma dica: quando o bebê começar com seus “ronquinhos”, vai lavando seu nariz várias vezes por dia, se não fizer isso acaba ficando congestionado.

Aí vem a tosse, uma possível sinusite, e até uma otite (porque o catarro vai entupindo tudo, até chegar ao ouvido!).

bebê dormindo

bebê dormindo. Foto: freepik

Publicidade

Se você notar que o bebê ronca enquanto dorme, fique calma: saiba que não se trata de uma situação incomum.

Contudo, é importante investigar o que acontece, pois o ronco pode indicar várias coisas, inclusive algumas doenças.

Faça seu Chá de Fraldas AGORA!
Vai organizar seu Chá de Fraldas?
Organize sua festinha em minutos!
👪 Lista de Presentes Virtuais
🎉 Informações da Festa
💌 Lindos convites online
📑 Confirmação de Presença
🎁 Presentes Personalizados
🥳 Ideal para qualquer evento
Faça seu Chá de Fraldas AGORA!

Outro ponto importante é verificar a frequência do ronco, pois, se estiver sendo corriqueiro, é porque algo não vai bem (e o sono do filhote fica prejudicado, o que, consequentemente, faz com que ele fique mais agitado no dia seguinte, ou apresente outros problemas de comportamento).

Por isso, veja a seguir algumas causas e como pode ser o tratamento indicado para que o pequeno se livre do problema!

O bebê roncar é normal?

Na verdade, o ronco do bebê é um problema comum. Geralmente, os bebês fazem barulho durante o sono porque suas vias respiratórias são muito pequenas e cheias de secreções.

Conforme os bebês respiram, o ar colide com as secreções, fazendo todos os tipos de ruídos que perturbam os pais.

Publicidade
recém-nascido

recém-nascido. Foto: freepik

Na maioria dos casos, à medida que seu bebê cresce, o ruído diminui porque suas vias aéreas se expandem, permitindo que o ar passe sem fazer barulho.

Às vezes, no entanto, o ruído do ronco pode ser um sinal de algum problema mais profundo. Isso pode indicar que as vias aéreas têm obstruções que dificultam a respiração do bebê e ele precisa fazer um esforço extra para isso.

Alguns bebês roncam não por causa da obstrução da passagem de ar, mas por causa de um resfriado, uma alergia ou um aumento no tamanho de suas adenóides ou amígdalas.

Em casos raros, o som do ronco é emitido quando o bebê está no estágio mais profundo do sono, no qual os músculos da garganta estão tão relaxados que emitem sons de ronco ao respirar.

Os recém-nascidos podem roncar?

Sim! Se seu filho for recém-nascido e você notá-lo roncando, o problema pode ser uma obstrução nasal. Geralmente consegue resolvê-la por meio de uma limpeza com soro fisiológico.

Publicidade

Mas o ideal é procurar o médico do seu filho, até para aprender a fazer o procedimento corretamente e saber a frequência adequada.

O ato de roncar nessa idade também pode ser indício de uma alteração congênita na laringe (a isso se dá o nome delaringo malácia; a condição é associada a um problema genético, ou induzida ainda durante a gravidez).

O que acontece, nesse caso, é que os tecidos do órgão ficam moles, e assim a abertura da entrada de ar fica comprometida. Se o filhote apresentar, além dos roncos corriqueiros, dificuldade em ganhar peso, vale a desconfiança de um quadro de laringo malácia.

Isso porque a condição atrapalha tanto o sono quanto a amamentação (o bebê precisa fazer força para respirar – e durante a mamada ele não consegue inspirar e sugar ao mesmo tempo).

bebê mamando

bebê mamando. Foto: freepik

Para o diagnóstico, consulte o pediatra!

Vale saber: O problema não é incomum e geralmente se resolve ao longo do tempo, pelo próprio amadurecimento da criança, que faz com que os tecidos da laringe “endureçam”.

Mas para diminuir os efeitos da condição, como os roncos, podem ser prescritos alguns medicamentos, por isso a consulta é importante.

E os bebês mais velhos, por que roncam?

Se o bebê ronca e ele for um pouquinho mais velho, o problema pode ser o aumento das adenoides (aquela “carne esponjosa”, que fica dentro do nariz).

Assim como acontece com as amígdalas (que também são uma causa possível dos roncos), as adenoides podem ficar aumentadas, em função do contato com micro-organismos ou substâncias alergênicas.

Dessa forma, elas causam o estreitamento das vias aéreas e comprometem a entrada e saída do ar, provocando o barulho.

A mesma coisa acontece se o pequeno estiver resfriado ou gripado: a dificuldade em respirar poderá fazer com que o bebê ronque, e o problema cessará quando estiver curada.

bebê dormindo sorridente

bebê dormindo sorridente. Foto: freepik

Procure o médico, sempre!

Além dos problemas de saúde relacionados aos roncos (como os já mencionados), é importante ter em mente que o pequeno esteja sofrendo de apneia obstrutiva do sono.

Isso ocorre quando a criança para de respirar durante alguns segundos enquanto dorme.

Ou seja, em alguns momentos durante o sono, o ar não consegue passar normalmente pelos pulmões.

A causa das apneias podem ser um quadro de amigdalite ou adenoidite, ou ainda obesidade, histórico familiar e outras condições (como distrofia muscular, anormalidades e síndromes genéticas, que aumentam a probabilidade do desenvolvimento de apneia).

O tratamento varia de acordo com a causa. O médico pode indicar que a criança perca peso, mude a posição de dormir (geralmente é indicado que ela durma de lado, para melhorar a respiração, com o apoio de um travesseiro nas costas), ou o médico pode prescrever medicamentos.

bebê dormindo

bebê dormindo de lado. Foto: freepik

Em casos mais extremos, a recomendação de cirurgias pode ocorrer (especialmente se o problema for nas amígdalas ou nas adenoides), depois de uma série de exames e acompanhamento.

Para finalizar, acho importante reforçar: se o seu bebê ronca com frequência, não deixe de levá-lo ao pediatra. O profissional é quem poderá verificar o problema e indicar o caminho mais adequado.

Observe ainda se a criança está comendo bem e ganhando peso. Relate tudo isso para auxiliar no diagnóstico, ok?