Conhecer os mitos sobre a amamentação é muito importante para não cair no erro de comprometer a saúde do bebê ao deixar de amamentar ou ao fazer algo equivocado. Além disso, ao ter acesso a conhecimentos importantes, você também pode acabar se sentindo mais confiante e segura com relação à amamentação do seu bebê.

Portanto, convidamos você para acompanhar este conteúdo e saber mais sobre o assunto!

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Mitos sobre a amamentação

Bebê amamentando no peito da mãe. Foto: Canva

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7 mitos sobre a amamentação que você precisa saber

Existem muitos mitos sobre a amamentação que, infelizmente, ainda são divulgados em muitos locais. Esse tipo de desinformação pode impactar a forma como a mulher lida com essa fase tão importante da vida dela e de seu filho. Portanto, antes de acreditar em tudo o que se ouve ou se lê, lembre-se de pesquisar em fontes confiáveis, ok? Por exemplo, conversando com profissionais da saúde ou buscando em artigos científicos específicos.

A seguir, você já poderá visualizar alguns mitos que costumam ser espalhados por aí, mas que não passam de mentiras. Confira:

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1. Mitos sobre a amamentação: Tem mulher que tem leite fraco

Quem nunca ouviu falar que uma mulher tinha um leite muito fraco, não é mesmo? Esse é um dos mitos sobre a amamentação que a gente mais costuma ouvir por aí. Só que a verdade é que não existe isso de leite fraco. Todas as mulheres podem produzir um leite de qualidade, e o fato de ele ser um pouquinho transparente ou com um aspecto mais aguado, em algumas situações, não significa que ele não seja forte.

Esse problema surgiu quando as pessoas começaram a comparar a consistência do leite materno com o leite de vaca, e passaram a detectar diferenças entre eles. Contudo, o leite materno não pode ser substituído pelo leite de vaca, pois o primeiro contém os nutrientes que a criança precisa e não é fraco. Se alguém disser que o seu leite é fraco, você não precisa acreditar e desmamar o seu bebê. Na dúvida, converse com o médico!

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Bebê amamentando de olhos fechados no peito da mãe. Foto: Canva

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2. Doar leite é ruim porque reduz o que ficará para o filho da mulher

Muitas mulheres acreditam que doar leite materno fará com que os filhos dela acabem ficando sem leite, o que não passa de um mito. Na realidade, o que pode acontecer é o contrário: quanto mais leite é consumido, mais o corpo da mulher produzirá. Sendo assim, se você doar leite materno, seu filho poderá ter acesso a uma quantidade maior.

Isso porque o corpo entende que quando o seio da mãe é esvaziado, é hora de produzir mais leite. Logo, quanto mais leite ordenhado, mais leite produzido. Portanto, pode doar sem medo!

3. A amamentação deve acontecer a cada 3 horas

Outro grande mito sobre a amamentação diz respeito à rotina de mamadas: muitas mães ouvem que deve-se ter horários fixos para o bebê mamar, o que também não passa de uma inverdade. O bebê não precisa mamar exatamente no mesmo horário, tampouco deve mamar apenas a cada 3 horas. É importante considerar o desenvolvimento da criança e as caraterísticas próprias dela antes de, simplesmente, ordenar quando ela mamará ou não.

Na dúvida, sempre converse com o seu médico, pois ele poderá ajudá-la a entender melhor o que fazer.

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Bebê amamentando no peito da mãe. Foto: Canva

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4. Mitos sobre a amamentação: Se o beber mamar muito, o leite vai acabar

Assim como ocorre quando a mulher doa o leite materno, quando o seu filho mama muito não acontece o efeito de “acabar logo”. Claro que o seio poderá ser esvaziado, mas isso não quer dizer que ele não irá produzir novamente. O leite materno é sempre “refeito” pelo corpo da mulher, enquanto o seio for estimulado e os hormônios do corpo da mãe estiverem equilibrados.

Sendo assim, você não precisa interromper a mamada do seu filho. Você pode permitir que ele beba à vontade, salvo em casos prescritos pelo médico – como por exemplo, indícios de obesidade na infância.

5. Ao voltar ao trabalho a mãe deve desmamar o bebê

Outro grande mito sobre a amamentação que acaba prejudicando não só o bebê, como até mesmo a saúde mental da mãe. Afinal, é muito comum ouvirmos mães dizendo que se sentem culpadas por não poderem oferecer leite materno à vontade para os seus filhos durante o período em que trabalho. Só que, no Brasil, não é bem assim que funciona. Os bebês têm direito à amamentação.

Isso quer dizer que, por Lei, a mulher pode amamentar o seu filho, mesmo durante o expediente de trabalho. Além disso, existe a possibilidade de ordenhar o leite materno, para momentos nos quais a mãe não estiver por perto do seu pequeno.

Portanto, você não precisa forçar a desmamada do bebê apenas para voltar ao mercado de trabalho. O ideal é conversar com os gestores para alinhar a melhor forma de oferecer a amamentação ao seu filho.

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6. A produção de leite é de acordo com o tamanho da mama

Dentre os mitos sobre a amamentação, este pode ser um dos que mais assusta as mamães com mamas pequenas. Porém, a verdade é que não existem evidências de que os seios pequenos produzam menos leite do que os seios grandes. Sendo assim, mesmo que as suas mamas sejam menores, ainda assim você pode conseguir amamentar o seu filho normalmente.

Os únicos casos em que o leite materno pode não ser produzido adequadamente é quando a mulher está passando por algum desequilíbrio hormonal. Portanto, conversar com o médico e manter os exames sempre em dia são atitudes importantes.

Mãe dando leite para o seu bebê. Foto: Canva

7. Leite ordenhado não é tão saudável

Sim, o leite ordenhado tem os mesmos nutrientes do que o leite consumido direto das mamas da mãe. Acontece que o leite ordenhado terá “validade”, digamos assim. Para manter a sua integridade e todos os seus nutrientes, ele deve ser mantido na geladeira por, no máximo, 12 horas, ou no freezer por 15 dias, desde que congelado imediatamente após a ordenha. Essa informação foi dada pelo próprio Ministério da Saúde.

Sendo assim, se você tem o costume de fazer a ordenha do seu leite, certifique-se de etiquetar os frascos para impedir que ele acabe sendo armazenado por mais tempo do que o recomendado.

Conversar com o médico é fundamental

Neste texto, você pôde ver o quanto os mitos sobre a amamentação são diversos e podem confundir as mulheres. Por isso, sempre que você ouvir algo sobre a amamentação, mas que você não tem certeza da fonte da informação, converse com o seu médico ou pesquise em portais confiáveis, como o do Ministério da Saúde.

Assim, será mais garantido manter a amamentação sem se deixar levar por desinformação que, infelizmente, existe em grande volume na internet de maneira geral. Cuide-se!