Até quando dar chupeta para bebê? Chupeta faz mal à saúde? Prejudica a amamentação e a dentição?

O assunto é sempre polêmico. A maioria dos pediatras condena o uso da chupeta, mas algumas mães alegam que o acessório tem lá suas vantagens, desde que usada com moderação.

São muitas as dúvidas que surgem em relação a esse assunto. Antes de você (com a orientação do pediatra) decidir se o seu filho vai ou não usá-la, melhor ficar por dentro de tudo!

Preparamos um artigo completo para responder todas as suas dúvidas aqui. A seguir, confira 15 perguntas e respostas que toda mãe deve saber sobre chupeta para bebê.

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Vamos lá?

 chupeta para bebê

Chupeta rosa e azul, em fundo rosa. Crédito da foto: Freepik

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Chupeta para bebê: tudo o que você precisa saber

Que mãe que nunca se sentiu aliviada ao ver seu bebê se acalmar somente depois de lhe entregar a chupeta? Com certeza, várias mães vão se identificar aqui.

Para muitos pais, esse é o recurso mais utilizado para fazer o bebê parar de chorar, principalmente quando já lhe foi oferecido o peito para mamar, a comidinha, a água, quando a fralda já foi trocada e nada disso foi suficiente.

Mas, por outro lado, também há pais que são categóricos sobre oferecer a chupeta por qualquer motivo e acabam entregando com excesso, criando uma possível dependência no bebê.

Afinal, devo ou não oferecer a chupeta?

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, é preciso pesar os prós e contras da decisão de oferecer ou não a chupeta à criança.

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Por um lado, o bebê pode querer trocar a alimentação, principalmente as mamadas (para os bebês que são amamentados no peito) pela chupeta. E isso pode causar efeitos sobre o seu desenvolvimento, como a perda de peso.

Além disso, peças da chupeta podem causar problemas sérios, como se desprender com o manuseio ou até causar asfixia.

Por outro lado, é mais do que normal que as crianças, em especial os bebês, procurem alguma forma de sucção para se acalmar, seja por meio do seio materno, do dedo, da chupeta, da mamadeira ou até da fralda, como forma de se sentirem acolhidos.

Aqui, o importante é que a chupeta não seja usada o tempo todo, até para não virar um hábito. Nesses casos, especialistas recomendam que a criança comece a ser desestimulada a usá-la já a partir do primeiro ano de vida.

Para isso, oferecer brinquedos macios e de plástico (já que serão levados à boca) pode ser uma alternativa para substituí-la.

Mãe deitada na cama com seu filho, que está chupando chupeta. Crédito da foto: Freepik

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Como é o uso da chupeta em bebês é em outros países?

Estima-se que mais da metade das mães de todo o mundo oferecerão chupeta a seus filhos em algum momento no primeiro ano de vida.

Porém, o cenário é de que as chupetas são introduzidas precocemente: a maior parte das crianças recebe chupeta entre o 1o dia e a 1a semana de vida, ainda muito cedo para isso.

Um estudo realizado em 17 países revelou que, apesar de o uso de chupeta ser um hábito muito comum, há grande diversificação nas frequências desse hábito entre os países.

As menores prevalências de uso da chupeta aos 3 meses ocorreram em países como Japão (12,5%) e Nova Zelândia (14%).

Quais são os prós e contras da chupeta?

Como a escolha de oferecer ou não a chupeta ao seu filho gera muitas dúvidas, separamos algumas dicas importantes, entre prós e contras, para que você tome uma decisão consciente sobre isso.

Benefícios da chupeta para bebê:

Para muitos médicos, ela pode ser um recurso contra a Síndrome da Morte Súbita da Infância, já que sugar a chupeta enquanto dorme poderia prevenir o problema.

Ainda assim, seu uso é restrito após o primeiro mês de amamentação, para evitar que a chupeta prejudique o hábito do aleitamento materno.

Além disso, a chupeta acalma. Por isso, ela é uma grande aliada dos pais que têm bebê agitados ou que não conseguem adormecer mesmo depois da mamada.

Mas o recomendado é que os pais usem desse artifício com cuidado e somente quando a criança realmente precisa. Ou seja, em momentos de estresse.

Quando a criança tem uma necessidade de sucção não nutritiva, ou seja, mesmo depois da mamada, ela continua com a necessidade de sugar.

Mas mesmo nesses casos, a chupeta pode ser indicada com muita moderação e sempre após a alimentação, nunca como substituição.

chupeta para bebê

Chupeta azul em fundo branco. Crédito da foto: Freepik

Prejuízos da chupeta para bebê:

Primeiramente, algo muito relevante é que a chupeta pode prejudicar a amamentação.

Isso porque, de acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, crianças que usam chupeta mamam por menos tempo. Isso tende a acontecer porque a sucção do peito é diferente da sucção da chupeta.

Para mamar no peito, o bebê usa músculos diferentes daqueles necessários para sugar a chupeta e isso pode deixá-lo confuso.

Quando essa confusão acontece, o bebê pode sentir dificuldade de sugar o leite, e com isso vai deixando de mamar.

Em segundo lugar, chupetas que são usadas o tempo todo, a longo prazo podem desencadear uma série de problemas ortodônticos, como: alterações das cavidades orais e de dentição; o desalinhamento dos dentes; e também levar a problemas na mastigação.

Além disso, estudos apontam que a otite (dor de ouvido) é mais comum em crianças que usam chupeta.

Isso acontece porque a sucção da chupeta faz com que o músculo responsável pelo funcionamento da tuba auditiva (canal entre faringe e o ouvido) não seja estimulado de forma adequada em crianças que chupam chupeta.

Ou seja, isso favorece o acúmulo de secreção nos ouvidos e, consequentemente, a dor.

Por fim, a chupeta pode conter vírus e bactérias que causam candidíase oral e afta. Além disso, seu uso sem a devida higienização aumenta o risco de a criança adoecer.

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Bebê usando chupeta enquanto dorme, vestido com um gorrinho cinza de ursinho e segurando um urso de pelúcia cinza. Crédito da foto: Freepik

Tire todas as suas dúvidas sobre o uso da chupeta para bebê

1) Atrapalha a amamentação?

Vários estudos indicam que sim. Tanto é que a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) recomendam oficialmente a não utilização de bicos e chupetas desde o nascimento.

A musculatura e a posição da língua que o bebê usa para sugar a chupeta é diferente da usada para mamar, o que confunde a criança.

Quem apesar disso decidir oferecer a chupeta ao bebê só deve fazê-lo quando a amamentação estiver estabilizada, depois de três ou quatro semanas de vida da criança.

Por que isso ocorre?

Esse fenômeno é conhecido como “confusão de bicos” ou “confusão de sucção”. Ou seja, é a dificuldade do bebê em encontrar a correta configuração oral para realizar a pega e a ordenha da mama após a exposição à chupeta.

Além disso, há estudos relatando que as crianças que usam chupeta mamam com menos frequência.

Isso gera uma menor produção de leite e, consequentemente, a necessidade de suplementação com fórmula láctea.

Por fim, também pode gerar o desmame precoce do bebê.

2) Dar a chupeta prejudica a dentição?

Se a sua preocupação é que os dentinhos do seu filho fiquem tortos, há indícios de que, se a criança largar o acessório até os 2 anos, eles voltariam ao normal.

No entanto, há outros problemas. O uso da chupeta pode favorecer alterações na respiração, na postura corporal, na fala e na mastigação. Se for usar, sempre opte pelos tipos ortodônticos.

Além disso, o bom desenvolvimento da boca e da dentição depende do exercício que a criança faz para sugar o peito.

Como sugar a chupeta utiliza músculos diferentes daqueles utilizados para mamar no peito, a falta de atividade dos músculos utilizados para mamar no peito pode levar a problemas na mastigação, na fala, no alinhamento dos dentes e na respiração, etc.

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Bebê usando roupa cor de rosa, tentando alcançar sua chupeta. Crédito da foto: Freepik

3) Até que idade meu filho pode usá-la?

A chupeta já pode ser retirada a partir de um ano de idade. No máximo, deve ser retirada até os dois anos.

Lembrando que a chupeta deve ser usada com moderação. Ou seja, não dá para a criança ficar o dia inteiro com ela na boca, certo?

Assim, o uso deve ser limitado apenas para dormir, já que a criança tende a cuspi-la depois, e em alguns casos específicos.

Por exemplo, no avião, para proteger o ouvido durante a subida e a descida da aeronave, após a vacinação e quando a criança estiver chorando muito. Mas, nesses casos, o efeito é o mesmo do que dar o peito.

4) O que é pior para o bebê: chupeta ou dedo?

Com certeza, o dedo é pior, pois será mais difícil a criança abandonar o hábito.

Em outras palavras, o bebê não pega a chupeta sozinho, mas pode colocar o dedo na boca mesmo dormindo, então é mais difícil de largar.

5) A chupeta pode aliviar a cólica do bebê?

Em um primeiro momento, pode ser que sim, porque acalma (ou mesmo distrai) a criança.

Mas, por outro lado, a criança pode engolir ar – e isso só piora a cólica.

6) Que cuidados devo tomar com a higiene?

Para evitar a proliferação de micróbios, os cuidados com a higiene devem ser rígidos.

A chupeta deve ser lavada com água corrente toda vez que cair no chão, ou então ser fervida em água quente.

Além disso, ela deve ser higienizada diariamente, de acordo com as orientações do fabricante. Isso porque o acessório pode se tornar um foco de microrganismos que transmitem estomatites e outras doenças.

Por fim, a substituição da chupeta deve ser frequente, ou sempre que o material estiver danificado de alguma maneira (seja gasto, rachado ou rasgado).

Para tanto, é importante examinar com frequência e atenção a chupeta. Na dúvida sobre o bom estado do acessório, opte pela troca, pois é mais seguro.

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Bebê usando chupeta. Crédito da foto: Freepik

Principais dúvidas com relação ao uso da chupeta para bebê

Continue acompanhando as principais questões em relação ao tema.

A chupeta pode conter fungos e bactérias que causam doenças. Aftas e candidíase oral, conhecida popularmente como “sapinho”, por exemplo, são muito comuns em crianças que usam chupeta.

Outras doenças que são muito comuns em crianças que usam chupeta são: respiração ruidosa, vômitos, febre, diarreia, cólicas.

Por isso, o uso de chupetas aumenta o risco de uma criança ficar doente e ser hospitalizada.

As crianças choram, balbuciam ou protestam por atenção ou para comunicar suas necessidades e desejos.

A criança que usa chupeta acaba chorando ou resmungando menos, ou seja, comunicando menos as suas necessidades, solicitando menos a atenção dos adultos ao seu redor.

Dessa forma, a criança tem menos oportunidades de interação com os pais ou cuidadores e, como consequência, acabam sendo menos estimuladas.

Isso causa prejuízos no seu desenvolvimento, como na fala, na comunicação e nas habilidades de socialização.

9) Bebês que usam chupeta podem se tornar adultos fumantes ou com outros transtornos orais?

A resposta é sim. O uso prolongado da chupeta por mais de 2 anos pode ser substituído, mais tarde, por outros hábitos orais como fumar, comer excessivamente ou outros transtornos compulsivos.

Portanto, pais e cuidadores que justificam a introdução do uso da chupeta para ajudar a acalmar o bebê quando ele está nervoso ou ansioso, é a mesma razão atribuída pelos fumantes ao hábito de fumar.

Atente-se!

Leia aqui: Cigarro, Leite Materno e Saúde do Bebê – Efeitos negativos da amamentação de mães fumantes. 

Bebê usando chupeta. Crédito da foto: Freepik

10) O uso da chupeta pode facilitar o aparecimento de otites?

Por fim, a otite, a famosa “dor de ouvido”, é mais comum em crianças que usam chupeta. Isso acontece porque a sucção da chupeta faz com que o músculo responsável pelo funcionamento da tuba auditiva não seja estimulado de forma adequada.

Isso favorece o acúmulo de secreção nos ouvidos e, consequentemente, as otites. Lembrando que otites frequentes podem afetar o desenvolvimento da criança.

11) Chupeta pode ser útil para reduzir o stress em recém-nascidos?

O uso da chupeta pode ser adotado como forma de confortar o bebê quando submetido a procedimentos dolorosos ou estressantes, relacionados a momentos de agitação, irritação ou choro intenso.

Por exemplo, situações desse tipo acontecem na hora de colher material para um exame de sangue ou na realização de um procedimento hospitalar.

No entanto, nesses casos, é preferível amamentar a criança durante esses procedimentos, sempre que possível.

Isso porque o leite materno é a melhor forma de acalmar o bebê, já que existem substâncias presentes no leite que diminuem a dor.

Outras formas de acalmar o bebê são: o contato pele a pele, calor, balanço, cheiro, voz materna, entre outras.

Veja mais na dica abaixo!

 chupeta para bebê

Chupeta rosa e chupeta azul, lado a lado, em fundo branco. Crédito da foto: Freepik

12) Há uma forma única de lidar com bebês em situação de choro?

Antes de tudo, tenha em mente que, para cada família e cada bebê o conjunto de estratégias utilizadas será diferente.

Por isso, é tão importante que os pais e cuidadores conversem entre si e definam estratégias para lidar com situações de estresse.

Alguns exemplos de estratégias para acalmar bebês e manejar o seu choro são:

  • Oferecer o peito sempre que o bebê apresentar sinais de fome (ou seja, quando o bebê chora, abre a boquinha, mexendo a cabeça para um lado e para o outro procurando o peito);
  • Pegar o bebê no colo, segurando-o firmemente e o aconchegando;
  • Cantar para ele;
  • Praticar contato pele a pele;
  • Banhá-lo;
  • Usar o ofurô;
  • Ofertar estímulos, como mordedores, chocalhos ou outras brincadeiras que chamem a atenção da criança e lhe forneçam conforto e carinho.

13) No caso da mãe optar pelo uso da chupeta, quais são os cuidados?

Se a opção for por oferecer chupeta à criança, recomenda-se que o seu uso seja limitado até 1 ano de idade e sua introdução deve ocorrer após a amamentação estar estabelecida.

Ou seja, com o bebê mamando bem, ganhando peso por mais de duas semanas e a mãe sem fissuras ou dores no momento de amamentar.

Além disso, uma opção é restringir o seu uso apenas para momentos críticos. E, caso queira tirar a chupeta, procurar suporte profissional.

Crianças mais velhas que ainda usam chupeta é sinal de alerta!

Por fim, é importante ressaltar que o uso de chupeta por crianças que já adquiriram a fala, muitas vezes em idades avançadas como 7, 8 e até mesmo 10 anos, é um sinal de alerta.

Os pais precisam refletir sobre o que se passa emocionalmente com elas e qual a função psíquica da chupeta na vida dessas crianças.

Cientes do motivo, poderão oferecer a elas uma conduta afetiva que possa ajudá-las na elaboração do problema e, assim, a chupeta poderá ser abandonada.

 chupeta para bebê

Mãe beijando o bebê, que está dormindo de chupeta. Crédito da foto: Freepik

15 perguntas e respostas sobre chupeta para bebê

14) O que a sucção provoca no organismo da criança?

A sucção, utilizada pela criança para obter o alimento, promove a liberação de um hormônio chamado endorfina.

Esse hormônio produz um efeito de modulação da dor, do humor e da ansiedade, provocando sensação de prazer e bem-estar ao bebê.

A amamentação é suficiente para satisfazer o desejo básico de sucção do bebê. Por isso, é importante que durante a fase em que a criança esteja só mamando no peito, a mãe a amamente sempre que ela solicitar.

15) No caso dos bebês, o que é a sucção?

A sucção ou ato de sugar é um comportamento reflexo do bebê que pode ser observado já no útero materno. Em ultrassonografias, por exemplo, é possível observar alguns bebês chupando o dedinho.

Esse reflexo é vital para a sobrevivência, crescimento e desenvolvimento psíquico do bebê. A criança, especialmente em seu primeiro ano de vida, tem necessidade de sugar.

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Bebê sentado no chão, em um tapete bege, com brinquedos coloridos, chupando chupeta. Crédito da foto: Freepik

O que fazer para ajudar a criança a largar o hábito?

Existem diversas formas para ajudar a criança a se livrar desse hábito, mas a verdade é que é muito importante tirar a chupeta sem deixar traumas na vida dela.

Antes de mais nada, uma consulta a um odontopediatra pode ajudar bastante, uma vez que esse profissional irá orientar os pais sobre a maneira correta de agir.

Lembre-se de que a retirada deve ocorrer de uma forma gradativa. E é importante que a criança não veja isso como uma perda.

Da mesma forma, os pais devem procurar não deixar o acessório tão disponível o quanto antes e ir avisando à criança que está chegando o dia de deixar de chupar chupeta.

Uma outra dica é usar elementos fantasiosos e mágicos a seu favor! Quem sabe a fadinha da chupeta não vem buscá-la à noite? A criança pode deixar o objeto sob o travesseiro e encontrar uma moeda como pagamento pela manhã.

O adulto pode sugerir presentear um irmãozinho, priminho ou um bebê querido que está chegando com a chupeta, assim a criança verá alguma utilidade na sua ação. Ou também propor à criança a troca do acessório por algo mais adequado à idade dela.

Bebê chupando chupeta azul. Crédito da foto: Freepik

Uso de chupeta para bebês: a decisão cabe aos pais

Saiba que o uso de chupeta ainda é um hábito muito frequente entre as crianças brasileiras e, além de serem oferecidas muito precocemente, elas tendem a permanecer na vida das crianças ao longo de toda a primeira infância.

Isso acaba acarretando outros problemas de saúde e desenvolvimento. E, além dos seus efeitos sobre o desenvolvimento da criança, deve-se ficar atento às questões de segurança.

As partes e acessórios que se desprendem das chupetas podem ser perigosas, pois, caso essas se desprendam sem que o adulto perceba ou esteja por perto, podem causar asfixia ou estrangulamento.

Por isso, mencionamos ao longo de todo o artigo quais são os benefícios e prejuízos do uso da chupeta. Assim, os pais da criança podem pensar bem antes de decidirem se irão ou não a oferecer a seus filhos.

Como vimos, há inúmeros fatores contrários e favoráveis com relação a ela, o que exige reflexão bem criteriosa.

É preciso ter uma visão clara e baseada em evidências, para que, junto ao seu pediatra, possam tomar uma boa decisão, feita de forma consciente.

Bebê sentado usando uma chupeta azul. Crédito da foto: Freepik

Chupeta para bebê: conclusões

Após conhecer os prós e contras do uso de chupeta, é importante que os pais e cuidadores façam uma reflexão sobre quando e como o seu bebê precisa ser acalmado.

Como os bebês não falam, eles se comunicam por meio de resmungos, balbucios, choros e gritos.

No início, entender essa linguagem do bebê pode ser uma tarefa complicada para os pais, mas, com o passar do tempo, muitos pais sentem-se confiantes em identificar o que o bebê está tentando comunicar através do choro.

Ou seja, se está com fome, frio, sono, se está com as fraldas sujas, se quer carinho, colo, se está cansado mas não consegue dormir, se está com dor ou febre, etc.

É importante que os pais sejam capazes de suportar a angústia que causa o choro da criança e de dar um tempo para compreender qual o incômodo ou a necessidade da criança que causou o choro.

Tenha paciência com o bebê

É comum oferecer chupeta ao bebê tão logo ele comece a resmungar ou na presença de algum fator que entendemos como desconfortável a ele. Da mesma forma, é comum oferecer chupeta às crianças sem nenhum motivo.

Portanto, é importante lembrar que a chupeta pode sim fazer com que a criança fique quieta, mas isso não significa que sua necessidade foi atendida.

O que acontece é que a criança acaba se “conformando” com o prazer que lhe oferecem, ainda que seja temporário.

Por isso, é importante tentar entender e decifrar o significado dos choros do bebê antes de sair, simplesmente, dando a chupeta para ele.

Gostou desse artigo sobre o uso da chupeta para bebê? Então confira outros artigos sobre saúde:

Esperamos que tenha tirado todas as suas dúvidas sobre o assunto e tome a melhor decisão para o seu bebê!

Até a próxima!