Curiosidades sobre a placenta: A placenta é uma das partes mais incríveis da gestação! Responsável por fornecer tudo que o bebê precisa, ela funciona como pulmões, levando oxigênio ao bebê. Funciona como rins, para filtrar resíduos, e como o aparelho gastrointestinal, que nutre o bebê. Diretamente responsável pela evolução e crescimento da criança, ela tem funções até mesmo depois do parto.
Já ouviu falar sobre plantar a placenta? E transformá-la em cápsulas para o pós-parto? Confira a seguir tudo sobre essa parte tão importante da gravidez. Desde como ela é formada, até suas diversas funções depois do parto.
Curiosidades sobre a placenta – Como é formada a placenta
Sabia que o espermatozóide tem papel na formação da placenta? Sua células se juntam a do óvulo fecundado e a formação começa quando o embrião começa a se desenvolver e é implantando no útero. A fase que chamamos de nidação, cerca de uma semana depois da fecundação do óvulo.
Ela é considerada um orgão, e tem formato de disco.
Curiosidades sobre a placenta – Ela é responsável até mesmo pela imunidade do bebê
Além das funções respiratórias, renais e gástricas, a placenta também é responsável por transmitir as funções imunológicas da mãe para o bebê. O processo é tão bem feito, que a criança nasce com anticorpos suficientes para viver até os seis meses depois do parto!
Algumas pessoas até mesmo transformam a placenta em pílulas
Mão de mulher derramando pílulas na mão. Foto: Freepik
Não há comprovação científica que a prática faça bem pra saúde, mas nos últimos cinco anos tornou-se uma opção famosa para quem não quer consumir a placenta “crua”. Alguns dos benefícios prometidos são:
De fato, o órgão possui um alto teor nutritivo do órgão, rico em ferro, vitamina B6 e B12. Mas, não há registros de que essas vitaminas sejam passadas por meio das cápsulas.
O processo de produção começa logo após o parto, quando a placenta deve ser congelada por até cinco horas para que não perca seus benefícios nutritivos. Depois, ela é desidratada e triturada, por profissionais, para a preparação das cápsulas.
A validade é de até dois anos, não tem cheio e pode ser consumida como uma vitamina pela puérpera. Cada placenta pode render um número diferente de cápsulas. Cerca de 130 comprimidos custam aproximadamente R$ 500. Considerando todo o processo de produção e entrega.
Curiosidades sobre a placenta – A placenta pode ser ingerida crua?
Colher e garfo dourados em fundo laranja. Foto: Freepik
O nome do ato é placentofagia. A prática se tornou famosa nos Estados Unidos e ganhou uma repercussão aqui depois que a apresentadora e chef Bela Gil contou que fez um shake de banana e dividiu com sua primogênita para comemorar a chegada do segundo filho!
O consumo dela crua é justificado pelo mesmo motivo das cápsulas. Uma fonte rica de nutrientes, vitaminas e hormônios benéficos ao corpo da puérpera. Há quem diga também que a ingestão da placenta pode melhorar a aparência da pele, das unhas e cabelos!
A socialite americana, Kim Kardashian, também viralizou ao comer a placenta! Que pode ser preparada tanto crua, quanto cozida. E você, teria coragem?
Assim como as cápsulas, não há comprovação científica que comer a placenta faça realmente bem. Segundo a media Rita Sanchez, ginecologista, em entrevista à Veja Rio “o que sobra da placenta é nada além de uma grupamento de vasos sanguíneos que deve ser terrível de mastigar, pois a textura é parecida com a de um elástico”.
Sabia que no Brasil você pode não conseguir levar a placenta embora?
Médico segurando prancheta e escrevendo. Foto: Freepik
Isso mesmo! No Brasil, a placenta pode ser considerada um material com potencial de contaminação. Uma vez que é repleto de sangue. O seu transporte não pode ser feito por qualquer pessoa, nem por qualquer tipo de veículo. Então, não pense que sair da maternidade com a placenta é coisa simples!
Em lugares como os Estados Unidos e Grã-Bretanha, onde o hábito está mais disseminado, é possível que as mães levem as placentas para casa.
Altas altitudes podem contribuir para placentas mais fortes
Mulher grávida feliz em parque com neve. Foto: Freepik
A altitude pode ser um fator importante na qualidade da placenta! A pesquisadora Stacy Zamudio, da Hackensack University Medical Center, avaliou mulheres indígenas residentes dos Andes. O estudo revelou que aquelas que tinham se mudado há pouco tempo apresentavam placentas mais fortes e bebê maiores, por causa da melhor oxigenação do local.
O estudo da placenta pode ser esclarecedor para o câncer
Curiosidades sobre a placenta: Como você pode imaginar, cada gestação gera uma placenta nova. Durante esse processo, o corpo da mulher não produz células de defesa contra essa formação. Que, depois de pronta, se fixa no útero apenas o suficiente para receber e repassar nutrientes para o bebê sem prejudicar a gestante.
A comparação com o câncer existe avaliando como é possível o crescimento de um “corpo estranho” (um tumor, por exemplo) sem a ativação do sistema imunológico para o combater.
O estudo ainda foi mais longe e comparou placentas que resultaram à pré-eclâmpsia (pressão arterial elevada) com o perfil genético de alguns tumores. O resultado foi que ambos tem estruturas e traços em comum!
Na verdade, a placenta separa o bebê da mãe, mas não é impenetrável
Mesmo tão poderosa e crucial para o desenvolvimento, algumas substâncias podem penetrar as paredes da placenta. Entre elas estão:
- Vírus como rubéola, hepatite B e HIV.
- Bactérias como Treponema pallidum causadora da Sífilis.
- Toxinas como nicotina, álcool e drogas em geral.
A placenta, na verdade, separa o bebê dos órgãos da mãe. Essa ligação acontece apenas pelo cordão umbilical, constituído por veias e artérias. Logo, não há comunicação sanguínea direta do bebê com a mãe, além do cordão umbilical!
Qual curiosidade da placenta você descobriu enquanto estava esperando? Conta pra gente nos comentários!