As mulheres que sofrem de pressão alta devem ter atenção redobrada durante a gestação. Isso porque a hipertensão na gravidez pode provocar uma série de complicações que, se não tratadas, oferecem riscos à mãe e ao bebê. Para se ter uma ideia, números mostram que 15% das mortes de gestantes no Brasil são causadas por hipertensão – trata-se do principal fator de risco para doenças cardiovasculares. Ou seja, o assunto é sério!

Por isso, se você possui pressão alta, não deixe de avisar a equipe de saúde que a acompanha ainda no pré-natal, para que estejam atentos (eles podem fazer adequações no medicamento que você costuma usar e/ou solicitar mais exames para comprovar sua saúde e do bebê).

hipertensão na gravidez

Imagem: 123RF

Mas também vale saber que mulheres que nunca sofreram de pressão alta podem demonstrar hipertensão na gravidez. Nesses casos, elas desenvolvem a chamada doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), que pode se manifestar como pré-eclâmpsia e eclâmpsia por volta do segundo trimestre da gestação. Essas complicações são justamente caracterizadas pelo aumento da pressão arterial e exigem tratamento (saiba mais sobre elas nesse post).

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Qualquer mulher pode sofrer com hipertensão na gravidez?

Alguns motivos estão associados ao aumento da pressão arterial na gravidez, como doenças renais, obesidade, altos níveis de colesterol e triglicérides, além da qualidade dos vasos sanguíneos. Por isso, se você apresentar algum desses quadros, esteja atenta e mantenha, com o seu médico, o tratamento e controle dessas condições.

Vale saber que mulheres mais velhas, que engravidaram após os 35 anos, também estão entre as que mais sofrem de hipertensão na gravidez. Especialmente aquelas que passam rotineiramente por situações de estresse, pressão e que estão na primeira gestação costumam ser as mais propensas.

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E se a mulher passou a sofrer com hipertensão apenas a partir da gestação, pode ser que se mantenha hipertensa mesmo depois do parto. Isso porque as complicações de saúde que podem aparecer na gestação (como a hipertensão e o diabetes gestacional, por exemplo) se manifestam em quem já possui uma predisposição. Ou seja: é preciso se manter vigilante sempre!

Observe os sintomas

A gestante deve observar os sintomas que podem indicar hipertensão, como: dor de cabeça, visão embaçada (e sensação de “luzes piscando”), dificuldade para respirar e inchaço no rosto e nas mãos. Sentir-se ofegante e dor no lado direito do abdome são outros possíveis sintomas e precisam ser relatados nas consultas de pré-natal. É fundamental estar atenta, pois um quadro de eclâmpsia, se não responder ao tratamento com medicamentos, pode levar ao parto prematuro ou até à morte.

Medidas que podem ajudar

É muito importante seguir uma boa alimentação na gravidez, assim como manter uma rotina de exercícios físicos, liberada pelo médico. Um dos nutrientes mais importantes de se consumir durante a gestação é o ácido fólico, que tem ação vasodilatadora. Mais uma vantagem é que ele é pobre em sal que, por sua vez, é um perigo para o aumento da pressão.

O controle de peso durante a gravidez é fundamental para prevenir a hipertensão. O cuidado também vale para mulheres que já eram hipertensas antes de engravidar. Por isso, cuide da dieta e procure uma atividade que você goste (pode até ser algo diferente, como pilates ou yoga – que tal experimentar?), para passar pelos meses de gestação com saúde.

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Para se aprofundar, recomendo a leitura do seguinte material do governo: Hipertensão arterial na gestação: importância do seguimento materno no desfecho neonatal