A relação entre tecnologia e crianças pode parecer bastante assustadora para alguns pais. E em casos nos quais não há limites, realmente é assustador, tendo em vista que o excesso de consumo de tecnologia pode sim acarretar em uma série de prejuízos para os pequenos.

Pensando nas dificuldades relacionadas com os limites saudáveis entre tecnologia e a saúde mental das crianças, fizemos este conteúdo com dicas, sugestões e reflexões que podem ajudar na hora de lidar com isso. Esperamos inspirá-lo com ideias interessantes. Acompanhe-nos!

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tecnologia e crianças

Criança assistindo à televisão. Foto: Canva

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Como fomentar uma interação saudável entre tecnologia e crianças?

Antes de qualquer coisa, queremos deixar claro que este conteúdo não visa esgotar a temática e a discussão em volta da relação entre tecnologia e crianças. Afinal, essa interação é bastante complexa e tem como impacto uma série de fatores, como contexto, idade, histórico da família com relação ao consumo de tecnologia, e assim por diante.

Desse modo, o que queremos, com este texto, é ajudar você a iniciar reflexões importantes sobre esse tipo de situação, visando criar um ambiente mais seguro para os seus filhos e fomentando um consumo tecnológico mais consciente.

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Esclarecido esses pontos, sigamos para a nossa lista de considerações sobre a relação entre tecnologia e crianças:

1. Tecnologia e crianças: Fique atento aos limites de tela por idade

Você sabia que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) fomenta um uso de tela específico, de acordo com a idade da criança ou do adolescente?

Isso significa que, depois de muitos estudos e análises, a SBP estabeleceu um tempo médio de consumo de tecnologias que pode ser considerado saudável de acordo com a idade do indivíduo.

Obviamente, trata-se de uma recomendação e não uma prescrição imutável. Tudo é questão de contexto, de maturidade, do que vem sendo consumido pelos pequenos, e assim por diante.

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Para ajudar você a compreender os limites de tempo de tela por idade, preparamos uma tabela informativa. Veja:

Idade

Tempo de tela recomendado pela SBP

Antes dos 2 anos de idade Recomenda-se a não exposição às telas, salvo em casos específicos, como videochamada com familiares.
Dos 2 aos 5 anos de idade Máximo de 1 hora por dia, sempre com supervisão de um adulto.
Dos 6 aos 10 anos de idade Máximo de 2 horas por dia, sempre com supervisão de um adulto.
Dos 11 aos 18 anos de idade Máximo de 3 horas por dia.

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tecnologia e crianças

Criança de fone de ouvido sentada na frente do computador. Foto: Canva

2. Cuidado com os conteúdos que vêm sendo consumidos

Fique atento ao tipo de conteúdo que vem sendo consumido pelos seus filhos. Embora você possa estar contente com o fato de que o seu filho não passe muitas horas com o celular na mão, a verdade é que a qualidade do que vem sendo feito é tão importante quanto o tempo.

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Afinal, já parou para imaginar que ele pode estar conversando com estranhos ou se expondo a conteúdos que podem ser nocivos para a maturidade emocional dele?

Por isso, fique atento ao que vem sendo consumido por meio da tecnologia. Nesses casos, manter uma comunicação clara e assertiva é extremamente importante.

3. Tecnologia e crianças: Faça combinados

Fazer combinados e esclarecer dúvidas é muito importante para construir uma boa relação entre tecnologia e crianças. Por exemplo, apenas dizer que o seu filho está proibido de usar o computador depois das 20 horas pode ser algo extremamente vago. Agora, combinar que ele deixe de usar o computador nesse horário para poder passar um tempo a mais com a família é bem diferente.

Justifique os seus pedidos, isso pode ajudá-lo a compreender os limites. Por exemplo, dizer que ele deve dar uma pausa no computador para não prejudicar os seus estudos é mais válido do que apenas gritar e mandar a criança sair da internet o quanto antes.

Além disso, crie combinados no sentido de que haverá um horário de consumo que deve ser seguido e estipulado de acordo com o que o seu filho também pensa. Ou seja, estipule que ele pode ficar 2 horas por dia no computador e que tem liberdade para escolher um horário para aproveitá-las (desde que isso não impacte seu sono ou estudos, claro).

Veja mais: Brincadeiras para fazer com crianças de 10 anos. Confira 15 dicas!

Menino usando tablet. Foto: Canva

4. Presenteie com eletrônicos em idades mais maduras

Ao invés de dar um celular para uma criança de 5 anos, avalie a maturidade do seu filho. Será que ele tem discernimento o suficiente para ficar sozinho em um ambiente público com estranhos? Se não, então por que permitir que isso aconteça no campo on-line?

Será que o seu filho já tem um conhecimento mais claro do que é certo e do que é errado na sociedade? Se não, como você pode ter certeza de que ele não tomará decisões ruins na internet?

Todos esses questionamentos podem ajudar na hora de retardar a entrega de um eletrônico às crianças, fomentando uma relação mais saudável com os dispositivos.

5. Tecnologia e crianças: Estimule atividades ao ar livre

Estimular as atividades ao ar livre também é interessante. Mesmo que não haja subsídios financeiros para grandes viagens e brincadeiras diferentes, é possível aproveitar os parques da cidade, a casa dos amigos e outros ambientes que façam com que a criança movimente mais o corpo e deixe a tecnologia de lado na maior parte do dia.

Lembre-se de que a tecnologia não deve dominar a rotina dos seus filhos. Se isso está ocorrendo, o estímulo a atividades ao ar livre deve acontecer com maior frequência.

Veja mais: Atividades ao ar livre: Confira as 8 melhores exercícios para fazer!

Dois meninos mexendo no computador. Foto: Canva

6. Seja um exemplo para os seus filhos

Não adianta tentar criar uma relação saudável entre tecnologia e crianças se nós, adultos, não formos um bom exemplo. Por exemplo, xingar o seu filho porque ele está com o celular na mesa de jantar, mas você tem o mesmo comportamento, é algo sem lógica.

Cobre aquilo que você combina, mas também aquilo que você demonstra por meio do exemplo. Se você não for um bom exemplo, a criança ou o adolescente poderá se sentir injustiçada, ignorando o que você tem dito. Cuidado!

7. Tecnologia e crianças: Instale o computador em local visível

Por fim, procure instalar o computador e os dispositivos eletrônicos em ambientes visíveis. Desse modo, fica mais fácil compreender o que o seu filho tem feito com a tecnologia, aumentando a possibilidade de você conscientizá-lo de forma mais efetiva.

Além disso, instalar um computador no quarto pode fazer com que a criança acabe usando o dispositivo sem que os pais vejam, inclusive de madrugada, por exemplo.

Crianças mexendo em um tablet. Foto: Canva

Lembrando que esse conteúdo é apenas inicial sobre o tema tecnologia e crianças. Vale estudar mais sobre a temática a fim de desenvolver uma atmosfera cada vez mais saudável para os nossos pequenos.

Inclusive, em caso de dúvidas de como abordar o assunto, psicólogos, pedagogos e psicopedagogos podem ajudá-lo.

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