gravidez planejada pode ser bastante benéfica para mãe, para o bebê e, claro, para toda a família envolvida com a chegada desse novo serzinho. Porém, é necessário ter conhecimento de alguns fatores para que o planejamento seja ainda mais efetivo. Afinal, apenas dizer “quero ter um filho” talvez não seja o bastante para se preparar para a chegada de um.

Devemos ter em mente que a vida se transforma significativamente depois de uma gestação. Sendo assim, refletir sobre as mudanças e transformações pode ser uma das formas de tornar mais leve e feliz a chegada do filho. Neste texto, descrevemos uma série de considerações que podem ajudá-la nessa missão. Acompanhe.

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Mulher segurando um teste de gravidez. Foto: Canva

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Autoconhecimento para a gravidez planejada

O autoconhecimento é indispensável no processo de planejamento de gravidez. Conhecer bem a si e ao próprio relacionamento pode contribuir para um preparo mais efetivo. Pois pode ser que você, mulher, deseja ter filho, mas não necessariamente quer renunciar certas coisas em sua vida, como dormir até mais tarde no fim de semana. Da mesma maneira, o desejo de ter filho pode existir da sua parte, mas talvez seu parceiro não deseje tanto assim.

Desse modo, avaliar esses pontos com clareza e tranquilidade, sem querer “atropelar tudo”, é uma peça-chave para uma gravidez planejada mais bem-sucedida. Abaixo apontamos alguns fatores que podem ser usados no seu processo de autoconhecimento.

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1. Viver a vida antes da gravidez planejada

Um ponto que pode ser questionado é: você acredita que tem vivido situações que, na maternidade, talvez não poderão existir? Aliás, você deseja esse tipo de vivência? Reflita um pouquinho.

Vamos supor que você tem o sonho de viajar por uma série de países da Europa, mas adia esse sonho e nunca fez um planejamento sobre ele. Será que não seria interessante viver essa experiência antes de abrir mão dela?

Se você detectar que prefere seguir com a gravidez planejada, tudo bem! Apenas estamos trazendo questionamentos para que você pense no que é melhor para a sua família.

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Mulher segurando o ultrassom do seu bebê. Foto: Canva

2. Questionar o desejo do casal

Além de refletir sobre a sua vontade de iniciar o processo de tentativas de engravidar, avalie se essa é uma vontade do seu parceiro. Buscar compreender se o outro também está no mesmo “clima” que você pode deixá-la mais segura na hora de ir adiante com o seu objetivo.

Lembre-se de que um filho fará com que vocês, enquanto casal, renunciem muita coisa. Por isso, ter uma conversa franca para avaliar o desejo do outro é muito importante.

3. Análise do espaço físico antes da gravidez planejada

Procure pensar no espaço físico que você tem em casa. Será que o lar que vocês têm hoje terá espaço suficiente para um bebê e suas mil e uma coisinhas? Afinal, é necessário um espaço para ele dormir, outro para os brinquedos, outro para as roupinhas, e assim por diante. Avaliar com atenção o espaço e o que será necessário para adaptá-lo, com antecedência, evita muita dor de cabeça mais tarde.

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4. Preparar-se psicologicamente para opiniões e renúncias

O preparo psicológico também é importante na gravidez planejada. Lembre-se de que muita coisa irá mudar. Você terá que abrir mão de situações, assumirá novos papéis sociais, estará diante de opiniões alheias com mais frequência… Tudo isso pode pesar emocionalmente.

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Sendo assim, preparar-se para essas adversidades, compreendendo o que acontece depois do parto, pode ser uma forma de se sentir mais tranquila e feliz depois do nascimento do bebê.

Neste caso, sugerimos que você procure um profissional qualificado, como um psicólogo, para analisar a sua situação com mais clareza e verificar o que faz sentido para você.

Mulher segurando teste de gravidez positivo. Foto: Canva

5. Encontrar um médico que você se identifique

Escolher bem o médico que fará todo o acompanhamento da sua gravidez também é uma peça importante neste “quebra-cabeça” do planejamento. Isso porque a identificação com o profissional da saúde pode fazer toda a diferença na hora de abrirmos nossas intimidades, conversarmos sobre nossas dúvidas e angústias, e assim por diante.

Por isso, procure conversar com alguns profissionais, analisando o atendimento e o perfil de cada um. Buscar indicações de bons profissionais também pode ajudar nesse caso.

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Como se preparar para uma gravidez planejada?

Além da fase do autoconhecimento, o preparo para uma gravidez planejada perpassa algumas fases importantes. Veja por onde você pode começar e nunca se esqueça de conversar com o seu médico sobre as suas dúvidas, combinado? Vejamos:

1. Visitar o médico para ter a gravidez planejada

Visitar o seu médico de confiança costuma ser o primeiro passo para uma gravidez planejada. O médico poderá prescrever os exames necessários para avaliar a sua saúde e condições físicas. Em alguns casos, podem ser detectados pequenos desequilíbrios, como estar acima do peso ou com colesterol um pouco elevado, por exemplo.

Ao ter esses dados em mãos, o médico poderá orientar quanto às mudanças de hábitos relevantes para o preparo do seu corpo para a gravidez.

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2. Praticar exercícios e cuidar da alimentação

A prática de exercícios físicos regulares e os cuidados com a alimentação devem fazer parte do seu planejamento. Primeiro porque os exercícios auxiliam no mantimento do peso ideal, segundo porque eles também garantem uma série de funções do organismo.

Já no caso da alimentação, o que você ingere pode acelerar o desenvolvimento do feto, enquanto alguns alimentos podem ser prejudiciais para a sua saúde e a de seu futuro filho. Portanto, começar a investir em hábitos saudáveis, desde cedo, é essencial.

3. Evitar tabaco e bebida alcoólica na gravidez planejada

Evite o consumo de tabaco, bebidas alcoólicas e outros tipos de drogas, sejam lícitas ou ilícitas, pelo menos 6 meses antes de engravidar. Assim, o seu corpo poderá ser “desintoxicado” desses componentes, ficando mais saudável e propício a uma gravidez equilibrada.

Gestante com a mão sobre a barriga. Foto: Canva

Afinal, o consumo de entorpecentes, mesmo que antes da gestação, pode dificultar a concepção, oferecer riscos para a saúde da mãe e tornar a gestação menos saudável. Fique atenta às recomendações médicas nesse sentido.

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4. Consumir suplementos prescritos pelo médico

Alguns médicos podem prescrever suplementos, como ácido fólico, para mulheres que desejam engravidar. Sendo assim, é muito importante que você consuma esses suplementos da forma correta para aumentar as chances de uma gestação saudável e sem complicações.

Contudo, nunca se automedique! Não consuma suplementos que dizem fazer bem para a gestante ou tentante sem antes conversar com o seu médico sobre o assunto.

5. Fazer o planejamento financeiro

O planejamento financeiro também faz parte do processo de se preparar para uma gravidez planejada. Afinal, um novo integrante na família será mais uma fonte de investimentos e custos mensais, que devem ser pensados com antecedência para evitar problemas como falta de renda.

Fazendo o planejamento financeiro. Foto: Canva

Assim sendo, projete um valor razoável que será usado para a saúde, alimentação e demais necessidades do bebê, preparando-se com um fundo de emergência para situações mais complicadas.

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6. Desenvolver um planejamento familiar para a gravidez planejada

Por fim, não se esqueça de fazer um verdadeiro planejamento familiar: quem irá ajudar com a limpeza da casa? Quem cuidará do bebê a cada hora do dia? Como ficará a divisão de demandas da parentalidade e do lar?

Esses questionamentos precisam ser esclarecidos com antecedência para que ninguém fique sobrecarregado com todas as demandas que um bebê pode requerer. Assim, as chances de uma parentalidade mais saudável são maiores.

Desse modo, montar uma rotina para que toda a família participe da nova fase é uma ação bem positiva, que contribui para o equilíbrio das demandas dentro de casa -sem aquela ideia de que a mulher deve fazer tudo sozinha.

Gravidez planejada não é o mesmo que “gravidez ideal”

Não se esqueça de que gravidez planejada não é o mesmo que uma gravidez ideal ou perfeita. Durante a parentalidade, na prática, você se deparará com situações não planejadas. Ao mesmo tempo, o plano, no papel, pode ser perfeito, mas na prática ele pode mudar de rota algumas vezes, e tudo bem!

Tudo isso faz parte da dinâmica da vida. Assim sendo, estar preparada para eventualidades, mudanças de rota e contratempos é muito importante para não se frustrar por não ter a “gravidez ideal” o “maternidade ideal” que foi desenhada e idealizada antes de o bebê nascer.

Em caso de conflitos emocionais, procure um psicólogo perinatal. Assim, torna-se possível encontrar suporte qualificado quando estiver atravessando as mais diversas situações da parentalidade.

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