De uns tempos pra cá tem se falado bastante em parto humanizado. Porém, embora o tema seja relativamente novo, o parto humanizado nada mais é do que a forma de trazer um bebê ao mundo resgatando uma premissa que deveria ser básica em todo nascimento, desde sempre: o protagonismo da mulher que está dando à luz.

A mulher e, claro, o seu bebê são as figuras centrais no parto humanizado e recebem toda a atenção da equipe que os assiste. Aqui, o parto não é encarado como algo dolorido, mas entendido como um ato fisiológico e natural, que pode render uma experiência única!

Porém, como quase todos os assuntos relativos à maternidade, o parto humanizado também é envolto de mitos e verdades e divide opiniões. Para esclarecer o procedimento, a seguir você confere informações cedidas pelo ginecologista e obstetra Alberto Guimarães, precursor do programa “Parto sem medo”. Vem ver!

parto humanizado
Imagem: 123RF

4 mitos e verdades sobre parto humanizado

O parto humanizado é indicado a todas as mulheres?

O médico afirma que sim. No entanto, em algumas situações, certas práticas que configuram o parto humanizado podem não ocorrer. É o caso por exemplo do corte tardio do cordão umbilical, que pode não ser indicado, se a mulher tiver algum problema de saúde. Por isso é fundamental que o parto seja feito por uma equipe em que a mulher confie, para garantir a segurança de mãe e filho.

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Veja também: Parto Leboyer: como é o nascimento humanizado?

A recuperação no parto humanizado é melhor?

De acordo com o Dr. Alberto, sim. “Em geral, não é realizada a episiotomia (técnica de corte na região do períneo para facilitar a saída do bebê). Portanto a parturiente consegue sentar de maneira mais fácil, além de levantar e tomar banho. E ainda consegue amamentar mais rapidamente”, esclarece o médico.

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A doula pode atrapalhar?

A doula é uma profissional que oferece suporte físico e emocional à mulher em trabalho de parto. Ela não substitui a presença de nenhum profissional durante o nascimento (e muito menos da família), e sua participação é uma escolha pessoal da mulher. Ela pode massagear a mãe durante o trabalho de parto, dizer palavras de apoio, dar assistência à família etc.

“Uma doula experiente torna-se ‘invisível’ na sala de parto e garante que a mulher seja a protagonista absoluta do momento”, afirma o Dr. Alberto. Ou seja, ela não atrapalha em nada o parto humanizado – muito pelo contrário, mães que contaram com doulas em seus partos afirmam que a presença delas foi fundamental para fazê-las acreditar que elas conseguiriam ter seus filhos.

É possível ter uma cesárea humanizada?

Em alguns casos, a cesárea é a via indicada pelos médicos para a mulher ter seu bebê. E, mesmo que se trate de um procedimento cirúrgico, ela também pode ser feita de forma humanizada. “Deixar o marido acompanhar o procedimento e retirar aquele pano que separa a paciente do bebê, por exemplo, são medidas que podem ser tomadas em uma cesárea para deixá-la mais humana possível”, destaca o ginecologista.

Resumindo: o parto humanizado, assim como a humanização em qualquer outro procedimento de saúde, consiste em colocar o ser humano (no caso, a mulher e o bebê) no centro do processo, fazendo com que ele seja respeitado, assim como suas vontades, sem intervenções desnecessárias.

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