Existe um tema nesse universo da maternidade que, por incrível que pareça, continua sendo um tabu. Mesmo com todo mundo sabendo como um bebê é gerado, não é que falar sobre sexo no pós-parto é uma coisa difícil? E é complicado porque, no fundo, ninguém costuma ser muito sincero sobre isso – como assumir que as coisas não são como eram antes? Que sua disposição para a prática não é a mesma? Que nem o seu corpo é o mesmo? E como suas amigas (até as mais próximas) não falam sobre isso, você acaba achando que é um E.T., e que apenas a sua relação passa por um momento difícil. Quando, na verdade, acontece com praticamente todas as mulheres (e acredito que muitas daquelas que não assumem não estão sendo completamente sinceras).

Mas vamos falar abertamente? Quando o bebê nasce, você fica à disposição dele praticamente 24 horas por dia. Toda a sua atenção se volta para aquele serzinho pequeno, frágil, e o sexo, por um tempo, fica em segundo plano mesmo! E é fácil entender o porquê: você mal come, quase não dorme, amamenta a cada duas horas, e nos intervalos está trocando fralda!

Imagem: 123RF

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Só que com o tempo isso também vai mudando – e quando isso vai acontecer é algo que varia de mulher para mulher. Para algumas, o sexo já é uma realidade depois de pouco mais de um mês; para outras, 3 meses, e há ainda quem leve um semestre ou um ano, viu? Então nada de pensar que você não é normal! Você, que é mãe, sente falta de ser mulher, de ter de volta seu espaço como mulher. Você olha para o seu marido e percebe que ele precisa de atenção, de carinho, porque também para ele essa fase de adaptação não é fácil (cá entre nós, ficar em segundo plano, descaradamente, deve ser difícil pra caramba!). E é aí que o sexo volta a rondar sua cabeça.

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Algo muito comum que acontece nessa hora (e que muita gente não te conta) é que você vai perceber que seu corpo está MUITO diferente. E eu não estou falando sobre a barriguinha que ficou de lembrança da gravidez – estou falando de mudanças mais internas, e que afetam profundamente o sexo no pós-parto, entre elas o ressecamento vaginal. Fiquei surpresa quando meu ginecologista falou sobre o assunto, porque eu não fazia a menor ideia de que isso ocorria. Aliás, a falta de lubrificação não acontece apenas no pós-parto: há mulheres que a sentem com uso de anticoncepcional, de absorvente íntimo, de ducha, por estresse, tomando medicamentos para resfriado, ou mesmo com falta de estimulação antes do ato sexual. E depois do nascimento do bebê ela é bastante comum, em função da queda de um hormônio importante, o estrógeno, que acontece nessa fase e durante a amamentação.

Se você sente o ressecamento, é importante falar com seu médico, porque ele traz algumas consequências: desconforto durante a relação sexual, micro-lesões (que são como “pequenos machucadinhos”, causados pelo atrito à mucosa vaginal sem lubrificação) e até mesmo uma maior susceptibilidade a infecções e inflamações nessa região. E é algo super simples de ser resolvido, com o uso de produtos hidratantes especialmente desenvolvidos para essa finalidade (o Vagidrat, por exemplo, vem bisnaga e aplicador – dá até para conhecer melhor e testar, pedindo uma amostra gratuita AQUI).

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Enfim, a principal mensagem desse post é que mãe nenhuma precisa sentir culpa em relação ao sexo no pós-parto. E que a melhor forma de tratar a questão é sempre o diálogo – com o marido (porque é importante que ele saiba como você se sente e vice-versa), com seu ginecologista (para receber orientação, porque isso também é uma questão de saúde) e também com uma boa amiga (porque é muito bom quando você sabe que não está sozinha nesse barco).

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