Quando não bem administrados, os problemas emocionais na infância podem impactar a qualidade de vida dos pequenos. E como as crianças estão em desenvolvimento emocional, cerebral e psíquico, os adultos têm o papel de ajudá-las a enfrentar as adversidades da vida, aprendendo a lidar com as emoções que surgem nas mais diversas situações.

Pensando nessas questões, fizemos este guia com sugestões que podem ajudar na hora de auxiliar nossas crianças no que diz respeito às emoções vividas no dia a dia. Acompanhe.

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problemas emocionais na infância

Menina sendo atendida pelo psicólogo. Foto: Canva

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Como os pais podem auxiliar nos problemas emocionais na infância?

Os pais têm um papel fundamental no desenvolvimento emocional das crianças e dos adolescentes. Isso significa que os pais podem ajudar os pequenos a enfrentar as adversidades da vida, mas também podem servir de impulso para que traumas emocionais sejam instaurados.

Por conta disso, estar atento à forma como é dado o apoio aos pequenos, frente aos conflitos e às questões emocionais diversas, é crucial para a criação de uma atmosfera mais sadia, psicologicamente.

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A seguir, descrevemos passos que podem contribuir para esses objetivos. Veja e avalie o que pode ser encaixado na sua rotina:

1. Escuta ativa e acolhimento

Mandar a criança “engolir o choro” nunca será o melhor caminho. O ideal é que os pais escutem ativamente o que os pequenos têm a dizer, mesmo quando não concordam com eles. Esse tipo de escuta promove acolhimento, carinho, cuidado e sensação de pertencimento. Pois mesmo quando você não concorde com a reclamação ou queixa do seu filho, o fato de ouvi-lo fará com que ele perceba que tem espaço para se expressar.

E esse espaço, quando existe de forma saudável, contribui para a autoestima, autoconfiança e, claro, para a reorganização emocional frente ao ocorrido. Afinal, ouvindo o seu filho você terá mais dados e informações para ajudá-lo a enfrentar o que sente de uma forma mais equilibrada.

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problemas emocionais na infância

Menina triste na psicóloga. Foto: Canva

2. Nunca invalide os problemas emocionais na infância

As crianças não têm o mesmo amadurecimento emocional que nós, adultos, temos. Nós, que somos mais velhos, temos muitos anos de vida de “vantagem”, vivendo emoções diversas e aprendendo a lidar com elas. Porém, o cérebro da criança ainda está aprendendo a sentir cada um dos sentimentos e, por isso, pode não saber lidar com alguns deles.

Portanto, jamais diga “isso é bobagem” para um medo ou uma tristeza do seu filho. Essa invalidação pode gerar sofrimento e baixa autoestima, já que o pequeno se sentirá errado por sentir alguma coisa, mas ao mesmo tempo pode ser que não saiba o que fazer para não sentir mais tal emoção.

3. Auxiliar a criança a dar “nome” ao que ela sente

Quando a criança está chorando excessivamente ou tendo comportamentos de “birra”, acredite, esse é um reflexo extremo no qual ela tenta colocar para fora as emoções que têm causado sofrimento. Isso, muitas vezes, está associado à dificuldade de dar nome para o que se sente.

Pois pare e pense: quantas vezes você se sentiu angustiado e não sabia o motivo, mas quando conseguiu colocar em palavras o que sentia, pôde ter uma nova visão da situação, sentindo-se mais calmo em seguida? Pois é!

Com as crianças é a mesma coisa. Quando as ajudamos a entender o que estão sentindo, acolhendo e dizendo algo como “eu sei que é difícil sentir isso”, podemos dar a elas informações para que, aos poucos, lidem com os problemas emocionais na infância.

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Ajude o pequeno a falar se ele está com medo, com raiva, com tristeza, enfim. Inclusive, a literatura infantil pode ajudar as crianças a conhecerem melhor as emoções, aprendendo a lidar com elas.

Menino chorando. Foto: Canva

4. Ajudar a criança a administrar suas maiores frustrações e estresses

As crianças ainda não têm maturidade para lidar com altos níveis de estresse e de frustração. Por isso, ajudá-las a administrar esses sentimentos é um caminho interessante.

Converse com a criança. Abrace-a. Diga que entende que ela está frustrada e que isso causa irritação e tristeza, mas que, com calma, as coisas vão se ajeitando e torna-se possível conquistar o que ela deseja.

No caso do estresse, converse calmamente com a criança, sendo um verdadeiro porto seguro para ela. Faça-a se sentir acolhida, ao invés de você, adulto, também demonstrar estresse frente à irritação dela.

Ajude-a a se acalmar, pouco a pouco. Diga palavras e apoio, carinho e incentivo. Aos poucos, tudo isso pode mudar as situações de problemas emocionais na infância.

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5. Incentivo de hábitos saudáveis para evitar problemas emocionais na infância

Os hábitos saudáveis também devem ser incentivados para que seja possível prevenir uma série de problemas emocionais na infância. Afinal, as atividades físicas, por exemplo, proporcionam sensações de prazer e bem-estar. Já o contato com a natureza reduz os níveis de estresse e ansiedade.

Além disso, uma alimentação saudável também oferece um desenvolvimento cerebral mais sadio, impactando diretamente na qualidade de vida e nas emoções dos pequenos.

Menino chorando. Foto: Canva

6. Conversar sobre sentimentos e emoções

Ter o hábito de conversar sobre sentimentos e emoções também é importante. As crianças precisam aprender sobre o que sentem e de quais maneiras podem lidar com esse tipo de sentimento.

Além disso, esse tipo de conversa, quando acontece de forma constante em casa, também ajuda a criança a entender melhor os sentimentos dos outros, o que impacta nas suas relações interpessoais.

Quando há uma ausência de conversas sobre as emoções e sobre as angústias, medos e anseios dos pequenos, eles podem ter dificuldades para expor o que sentem, “explodindo” em brigas na escola, em birras em locais públicos, e assim por diante.

Por isso, ajude o seu filho a entender o que são as emoções, para que elas servem e como é possível lidar com elas. Assim, torna-se viável uma atmosfera mais positiva para enfrentar os problemas emocionais na infância.

Menina triste com a mão no rosto. Foto: Canva

7. Buscar ajuda psicológica quando os problemas emocionais na infância forem intensos

Caso os problemas emocionais na infância sejam intensos a ponto de impactar a qualidade de vida e a saúde do seu filho e de sua família, lembre-se de que o psicólogo infantil é o profissional qualificado para auxiliar nesses casos.

Você não precisa deter todos os conhecimentos e aprender a lidar com isso sozinho. Lembre-se de que há pessoas que estudam anos para auxiliar nesses casos.

Por isso, se for necessário, não hesite na hora de buscar a ajuda adequada.

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