Quando o intestino não vai bem é porque alguma coisa está atrapalhando a nossa saúde, não é mesmo? E com nossos filhos a história também é por aí. Por isso, observar o cocô do bebê na hora da troca é importante, pois se algo foge do normal, pode ser sinal de algum probleminha (e não só digestivo).

A consistência normal do cocô do bebê pode variar, mas algumas características específicas podem ser o ponto de atenção para desconfiarmos de desconfortos que o pequeno está sentindo, e até mesmo de algumas doenças. A seguir, veja quais são esses sinais.

cocô do  bebê
Imagem: 123RF

Quando o cocô do bebê foge do normal?

Quando o bebê faz mais cocô do que o habitual e ele sai com uma espessura bastante líquida, quase como água, é sinal de diarreia. O quadro pode ocorrer por diversos motivos, como pela ingestão excessiva de uma fruta ou reação a medicamentos.

A diarreia deve acender o sinal de alerta na cabeça dos pais, se persistir por mais de dois dias. Quando isso ocorre, geralmente é indício de alguma infecção. Nesse caso, procure atendimento médico, pois o quadro, se não controlado, pode levar à desidratação do bebê.

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E se o excesso de cocô pode indicar problemas, o mesmo vale para a falta, a constipação. Você consegue observar que seu filho está com prisão de ventre se ele apresenta bastante dificuldade para defecar (faz muita força, fica vermelhinho e irritado), se o cocô dele sai com aspecto de pedrinhas e se a barriga fica dura, enrijecida.

A presença de sangue nas fezes também pode indicar constipação, pois muitas vezes esse sangue é decorrente de fissuras anais provocadas pela passagem do cocô ressecado, que machuca a região. Se notar esses sinais no seu bebê, não deixe de procurar o pediatra para investigar o que está provocando esse desconforto e indicar o tratamento mais adequado, que pode incluir mudanças na alimentação.

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Também observe se o cocô tiver aspecto espumoso e apresentar uma cor esverdeada. Essas características podem indicar que a criança esteja consumindo lactose demais, sabia? Ou então pode ser reação a algum alimento, fórmula ou medicamento; ou indicar viroses.

Porém, vale saber que crianças que são amamentadas no peito possuem menos chances de apresentar esses incômodos, pois o leite materno é rico em proteínas de fácil digestão e inibe a proliferação de micro-organismos que causam infecções.

Dicas

Além de observar o aspecto do cocô, fique atento se a frequência com que o bebê evacua for alterada e se ele apresenta mudanças no comportamento, pois esses sinais também podem indicar desconfortos abdominais.

E lembre que, especialmente nos primeiros meses, o cocô do bebê será bem diferente do de um adulto. Como a criança só se alimenta de leite, as fezes são mais líquidas e pastosas. Nos primeiros dias ainda, o que o bebê evacua é o mecônio, que tem aspecto verde-escuro (quase preto) e é pegajoso. Nesse início, o mais indicado é lavar o bumbum da criança a cada troca, pois os lenços umedecidos geralmente não dão conta da limpeza completa.

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Também é comum notar alterações nas fezes quando a introdução alimentar é iniciada. Nessa fase o cocô vai endurecendo, a cor muda e às vezes alguns pedacinhos de alimentos aparecem, mas tudo isso é normal!

Aliás, há uma história sobre essa etapa que gostaria de compartilhar com você: quando iniciei a alimentação sólida da minha filha Catarina, cheguei a ficar espantada com uma coloração vermelha que uma parte do seu cocô adquiriu. Cheguei a pensar que era sangue, mas, na consulta com o pediatra, descobri que a causa era o consumo de melancia, que ela havia começado a comer fazia pouco tempo!

Ou seja, preocupações com o cocô do bebê acontecem mesmo! Fique de olho, na dúvida consulte o pediatra, mas saiba que tudo no fim dá certo!