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Imagem: 123RF

Quando Catarina tinha apenas um ano, eu vivi a pior experiência da minha vida: ela passou muito mal, com falta de ar e, em questão de horas já estava em situação de internação. Saí do consultório do pediatra (que é especialista em pneumologia também e fez o primeiro atendimento de urgência) com a indicação de correr para o hospital e, nesse mesmo dia, Catarina foi para a UTI, diagnosticada com bronquiolite.  Foi essa a primeira vez em que ouvi falar do VSR, o Vírus Sincicial Respiratório. E justamente por ter descoberto sua gravidade, acredito que seja de máxima importância compartilhar informações sobre ele com vocês.

O VSR é a causa principal de bronquiolite em bebês, mas pode passar como uma gripe em crianças que nasceram a termo, ou seja, de uma gestação completa. Entretanto, em bebês considerados do grupo de risco – que são os bebês prematuros, cardiopatas e broncodisplásicos -, o VSR causa um quadro grave, que pode levar à internação e, nos piores casos, a óbito. Embora muitas famílias nunca tenham ouvido falar sobre ele, o VSR é a causa mais frequente de infecções do trato respiratório inferior desses bebês do grupo de risco, e é duas vezes mais comum que o rinovírus (que é mais conhecido e causa de resfriados, por exemplo) em episódios de infecções respiratórias graves. Só por isso ele já merece a nossa extrema atenção.

Quando Catarina esteve no hospital, havia muitos casos de bebês internados com bronquiolite, e certamente muitos deles causados por esse vírus. E se o VSR já causa sintomas parecidos com uma gripe forte em crianças maiores ou adultos, imagine o que ele faz em um prematuro, que nasceu com o sistema respiratório imaturo (ou seja, que não tem o pulmão totalmente formado ainda) – e outros bebês considerados de risco?

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Quando um bebê é infectado pelo VSR, não há um medicamento antiviral que resolva a infecção. A criança fica com falta de ar, e a oxigenação do corpo fica comprometida – assim é comum a necessidade de internação. Justamente por isso é que a prevenção é fundamental. E necessária para os bebês prematuros e para  outros de alto risco, como os bebês com doenças cardíacas congênitas, ou os broncodisplásicos (que apresentam um quadro mais grave quando contraem a doença).

Muitos pais desconhecem essa informação, mas há uma imunização gratuita contra o VSR pelo SUS para os bebês de alto risco (prematuros, cardiopatas (que nasceram com problemas de coração) e broncodisplásicos (com uma doença pulmonar crônica), mediante prescrição do médico neonatologista ou pediatra. Esta imunização (um anticorpo) também faz parte dos procedimentos obrigatórios estabelecidos pela Agência Nacional de Saúde (ANS) para os planos de saúde, por isso é legal passar a informação adiante, já que ela pode ser muito útil para uma amiga que teve um bebê prematuro. Ah, e devem ser imunizados agora os bebês prematuros que nascem na estação de circulação do vírus e também aqueles nascidos desde agosto do ano passado.

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Outra dúvida comum é quando imunizar o bebê contra o VSR. Então aqui vai um alerta: estamos nos meses do ano em que a incidência do VSR atinge seu pico aqui no Brasil (embora ele circule o ano todo), e a imunização deve ser feita o mais rápido possível, para diminuir o risco de infecção pelo vírus.  A incidência começa a aumentar primeiro na Região Norte (coincidindo com a época das chuvas) e depois nas outras regiões do país, no outono e no inverno, chegando ao pico em julho-agosto na região Sul. Nesse link aquida Sociedade Brasileira de Pediatria você vê os meses de maior incidência em cada região do Brasil.

Se você tem bebês maiores em casa, ou que não são considerados de alto risco, você também deve ficar atenta, e colocar em prática outras ações de prevenção. Lave bem as mãos ao chegar em casa e antes de pegar o bebê, use álcool gel para higienizar as mãos em locais públicos (eu sempre levo na bolsa), evite levar seu filho para locais de grande aglomeração (onde o contágio é mais provável), mantenha os objetos que seu filho coloca na boca sempre limpos. E, claro, redobre os cuidados se estiver com sintomas de gripe ou resfriado (nesse caso vale usar máscaras quando estiver cuidando do seu filho). Os outros podem achar exagero, bobagem etc., o que importa de verdade é que seu bebê esteja seguro (diferente de uma criança mais velha, com uma capacidade pulmonar maior, um bebê piora rapidamente, a ponto de você precisar correr para o pronto-socorro).

Como mãe de uma criança que já ficou internada com falta de ar, sinto que essas informações podem ajudar muitas mães e pais, evitando que seus bebês fiquem doentes. São cuidados simples, mas que podem fazer toda a diferença na saúde da criança.

Em caso de dúvida, converse com o pediatra ou neonatologista.

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(Conteúdo desenvolvido em parceria com AbbVie)