Se você tem um bebê ou uma criança pequena em casa, provavelmente já passou pelo drama da diarreia. Aliás, no começo você acha que qualquer cocô mais molinho já é sinal do problema. Depois, descobre que, nos primeiros meses de vida, o trânsito intestinal dos filhotes passa naturalmente por mudanças (principalmente na fase da introdução alimentar). Até o dia em que a diarreia vem de verdade: três ou mais evacuações em um intervalo de 12 horas, fezes líquidas ou amolecidas (geralmente mal cheirosas, e que podem apresentar pus ou sangue) e o alerta soa, sendo necessário procurar o pediatra.
Antes de conversarmos sobre o tratamento da diarreia infantil, acho importante comentar suas causas mais comuns, pois nem todas elas são conhecidas pelas mães. Em grande parte das vezes, vírus e bactérias são os responsáveis pela situação (e, nesses casos, é importantíssimo que você não dê anti-espasmódicos – medicamentos que “prendem”o intestino – para o pequeno, pois a diarreia é justamente um mecanismo que o corpo encontra para tentar se livrar desses invasores. Fazendo isso, você poderia estar piorando o quadro). Mas saiba que existem também outras causas: a alergia ao leite de vaca (ou outras intolerância alimentares), presença de parasitas (vermes), o uso de antibióticos, e até mesmo gripes e amigdalite (sendo a diarreia um outro efeito dessas infecções).
Imagem: 123RF
Mas, enfim, o que fazer se você detectar a diarreia em um bebê ou criança? A seguir, conto os passos que o pediatra da minha filha me ensinou, e que eu transformei em uma listinha que sempre tenho em mãos quando o problema começa.
-
- Hidrate a criança. Hidrate, hidrate, hidrate! Porque a grande preocupação na diarreia infantil é justamente a possibilidade de desidratação, que pode causar a internação (e até quadros mais sérios!). Por isso, quando a diarreia começar, não se esqueça de ofertar muito líquido ao seu filho (sua preocupação deve ser essa, mais do que fazê-lo comer). Mas não adianta dar um copo enorme de água, pois provavelmente ele vomitará tudo! O líquido deve ser oferecido em quantidades pequenas, e durante todo o dia. Se a criança mamar apenas no peito, aumente a frequência das mamadas.
- Alimentação leve. No passado, muitas pessoas achavam que o certo, no caso de diarreia, era dar alimentos que prendem o intestino da criança. Entretanto, hoje sabe-se que você deve se preocupar com outros pontos, como oferecer uma dieta de fácil digestão, sem gorduras e açúcares, e evitar alimentos que aceleram ainda mais o trânsito intestinal, como ameixa e mamão. E não force: se seu filho estiver comendo um pouquinho, mas estiver bem disposto, não há problema. Normalmente ocorre uma diminuição de apetite, que em pouco tempo é regularizado.
- Cuidado com as assaduras. Geralmente, quando a diarreia acontece em bebês e crianças, ela é acompanhada das temidas assaduras. Para tentar minimizá-las, é fundamental trocar a fralda assim que perceber que a criança fez cocô. O uso de cremes antiassaduras como barreira mecânica para evitar o contato com as fezes também é recomendado. E, no caso do quadro agravar, o pediatra poderá receitar pomadas de tratamento.
- Visite o pediatra. Muitas mães acham que a diarreia é uma situação corriqueira, que não requer acompanhamento médico. Mas não é bem assim! Certa vez, quando Catarina passou pelo problema, teve que ficar algumas horas no hospital com acompanhamento médico, pois já estava com sinais de desidratação leves (lembre que bebês e crianças desidratam muito facilmente!). Essas são algumas atitudes que seu médico pode tomar e que ajudarão seu filho a melhorar muito mais rápido:
- Avaliação profissional da desidratação. O médico do seu filho poderá avaliar se a hidratação via oral (com líquidos, pela boca) está sendo eficiente. Se não estiver, é possível que o filhote tenha que receber soro intravenoso (pense que é para o bem dele! Se não tratada, a desidratação pode levar até mesmo ao coma!).
- Uso de probióticos. O médico de Catarina já indicou que ela usasse, algumas vezes, um medicamento com probióticos (microorganismos“do bem”) para tratar a diarreia – como é o caso do Floratil®, que muitas mães já conhecem e é recomendado pela maioria dos pediatras. Se seu filho está tomando antibióticos, por exemplo, é muito provável que aconteça um quadro de diarreia, porque esse tipo de remédio costuma destruir a flora intestinal (que também fica abalada em outros quadros de diarreia). Assim, o medicamento probiótico ajuda a restaurar as bactérias que o intestino precisa ter para combater outras, causadoras de doenças, e acelera a melhora da criança.
- Prescrição de outros medicamentos, para cuidar da febre, de possíveis dores e dos vômitos que podem acompanhar a diarreia.
Mais informações sobre Floratil, acesse o site www.floratil.com.br.
-
FLORATIL® É UM MEDICAMENTO. SEU USO PODE TRAZER RISCOS. PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA A BULA
Floratil® (Saccharomyces boulardii-17 liofilizado) M.S 1.0089.0090. Floratil® está indicado como auxiliar na restauração da flora intestinal e também como auxiliar no tratamento de diarreias de diferentes causas.
SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. SAMM 6242/2016 setembro 2016