A dengue passou a ser uma preocupação diária das famílias brasileiras – afinal muitos estados estão vivendo sua maior epidemia. Todos os dias nos deparamos com histórias de pessoas conhecidas que desenvolveram a doença (algumas que moram nas proximidades de nossas casas, inclusive!) – e, como os sintomas são sérios, sobretudo nas crianças, é natural que nós, mães, tenhamos bastante receio do mosquito transmissor.

Por aqui tenho vivido exatamente isso – tanto é que, sempre que vejo um mosquitinho dentro de casa, não sossego antes de matá-lo ou de ter certeza de que foi afastado do ambiente. Mesmo assim, não deixo de me perguntar se o “danado” era um simples pernilongo ou o Aedes aegypti, o vetor da dengue (já que ambas as espécies podem coexistir dentro de uma residência).

aedes aegypti picando

Se você tem essa mesma dúvida, vai gostar de algumas dicas que pesquisei para diferenciá-los:

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1) Listras: essa é uma diferença bastante conhecida, mas não custa enumerá-la – enquanto o Aedes aegypti tem coloração mais escura e corpo e pernas rajadas de branco, o Culex quinquefaciatus (pernilongo comum) não tem listras, e tem cor próxima ao marrom.

2) Hábitos: o mosquito da dengue tem hábito diurno, e em geral pica nas primeiras horas da manhã e ao entardecer. Mas isso não quer dizer que ele não pique à noite – se a pessoa estiver exposta e próxima a ele, a picada pode ocorrer. Já o pernilongo tem hábito noturno (tanto é que dificilmente você o encontra voando no meio do dia – nesse horário, em geral, ele está escondido), e prefere picar à noite.

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3) Barulho: se você estiver dormindo e ouvir aquele zumbido no ouvido, saiba que se trata de um pernilongo comum. O Aedes aegypti praticamente não faz barulho, o que torna mais difícil determinar sua presença durante a noite.

4) Voo: enquanto o pernilongo comum é capaz de voar alto, o Aedes aegypti voa baixo (em geral não mais do que um metro). Mesmo assim é possível encontrar o mosquito da dengue em apartamentos, se houver focos nas varandas/janelas/plantas (lembrando que os humanos podem facilmente carregar os ovos, que sobrevivem em objetos contaminados.

5) Criadouros: o Culex tem preferência por água suja, rica em matéria em decomposição; já o mosquito da dengue prefere colocar seus ovos em criadouros de água parada e limpa.

Embora com a chegada do friozinho a frequência do assunto na mídia tenha diminuído, acredito que é exatamente nesse período que temos uma grande oportunidade de avançar no combate à dengue, pois é quando o ritmo de desenvolvimento do mosquito transmissor diminui. E, se considerarmos que os ovos do Aedes aegypti são capazes de resistir à seca do inverno para eclodir no verão seguinte, é nesse momento que temos que trabalhar em conjunto para acabar com os criadouros (pratinhos sob vasos de plantas, pneus velhos, garrafas, ralos, calhas com água parada, caixas d´água abertas, para citar alguns exemplos) – afinal, o problema só será vencido se cada um de nós fizer a sua parte (porque não adianta sua casa estar livre dos focos, se a do seu vizinho não estiver cuidada, não é verdade?).

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Uma fonte muito bacana de informações sobre a dengue é o site http://www.nossacidadesemdengue.com.br, que faz parte da campanha da SBP para o combate à doença. Lá você pode saber mais detalhes sobre o ciclo de vida do mosquito, os sintomas de uma pessoa infectada, os quatro tipos de vírus da dengue, e muito mais. Compartilhe com seus amigos, vizinhos e familiares – dessa forma, você também ajuda na disseminação de conhecimento!

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