Durante a gestação é muito comum que as mulheres desenvolvam alguns problemas de saúde devido às alterações em seu organismo e um deles é a anisocitose. Essa questão está relacionada à uma alteração no tamanho das hemácias, provocando anemia.
Devido ao problema a mulher pode apresentar diversos sinais desagradáveis. Por isso a detecção precoce da condição é primordial tanto para a gestante quanto para o feto.
Sendo assim deve-se ressaltar a importância de se realizar um pré-natal cuidadoso, com o acompanhamento de um bom profissional de saúde que peça e analise cuidadosamente todos os exames.
Dessa forma conhecer a anisocitose é o primeiro passo para que a condição seja corretamente diagnosticada.
Então continue lendo esse artigo para saber mais sobre a anisocitose e saber como reconhecer os seus sinais precocemente.
Como a anisocitose se manifesta na gestação?
Primeiramente vale ressaltar que a anisocitose é a condição em que o tamanho das hemácias é alterado e assim em uma única amostra são encontradas células de tamanhos diversos.
Geralmente isso é provocado pela anemia que pode ser facilmente detectada por meio de um exame de sangue.
Essas mudanças no tamanho das hemácias são devidas à falhas que ocorrem durante a formação desses glóbulos sanguíneos.
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Isso é muito comum de ocorrer em diversos tipos de anemia como a anemia falciforme, ferropriva, perniciosa e também no tipo de anemia provocado pelos baixos níveis de ácido fólico no organismo.
Vale ressaltar inclusive que isso pode ocorrer devido ao consumo de substâncias tóxicas ao organismo como é o caso do álcool e das drogas em geral.
A partir dessa informação você já pode notar a importância fundamental do consumo de ácido fólico durante a gestação, sobretudo nos primeiros meses.
Portanto, se você quer engravidar ou já está grávida, é ideal que procure o seu médico para que ele te indique um polivitamínico ideal que forneça todos os nutrientes e vitaminas de que você necessita nessa fase.
Assim além de evitar a anisocitose você mantém o seu corpo saudável e favorece o bom desenvolvimento de seu bebê.
Quais são os principais sinais da anisocitose?
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Primeiramente é preciso dizer que a anisocitose não é uma doença específica, mas sim um fator que indica que existe algo errado com o seu organismo.
Sendo assim, a própria anisocitose é um dos sinais que surge quando há o desenvolvimento de diversas condições ou doenças.
Portanto saber identificar os sinais de que você pode estar com anisocitose é fundamental para que diversas condições associadas sejam diagnosticadas precocemente.
Dessa forma um tratamento adequado pode ser iniciado antes mesmo que a gestante ou o bebê tenham qualquer tipo de consequência resultante desse problema.
Veja a seguir os principais sinais de que você pode ter o tamanho de suas hemácias alterado:
É muito comum que a anisocitose seja um dos sinais que indica a presença da anemia e por isso a maioria dos sinais dela são justamente aqueles que ocorrem quando a anemia se desenvolve.
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A anemia é diagnosticada quando existe uma quantidade de hemácias circulantes abaixo do nível desejado.
Como essas célula são responsáveis pelo transporte de oxigênio, o transporte desse gás vital para todas as células do organismo é prejudicado.
Como consequência disso as funções corporais são prejudicadas e então diversos sinais como fadiga, dores e tontura surgem.
O que provoca a anisocitose?
Para que seja realizado o tratamento adequado para a anisocitose, é preciso que a causa principal do desenvolvimento da condição seja identificada.
E é claro que a análise dos exames, interpretação e então diagnóstico devem ser feitos por um médico especializado.
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Mas de maneira geral pode-se dizer que existem algumas causas mais comuns para o surgimento da anisocitose, que são:
- Anemia;
- Deficiência de minerais e vitaminas;
- Presença de tumores (câncer).
Em alguns casos a anisocitose pode acarretar em problemas cardíacos pois não haverá células suficientes que façam o transporte da hemoglobina.
Assim o coração deverá bater mais rapidamente para suprir as necessidades de oxigênio do organismo, e podem inclusive se desenvolver insuficiências cardíacas em casos mais graves.
A melhor maneira de estimular a correta produção de hemácias é se alimentando corretamente de modo a obter níveis ideais de ferro, vitamina A e vitamina B12.
Existem três tipos de anisocitose
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Como já foi dito anteriormente a anisocitose é um fator que indica alguma anormalidade no organismo. Mas vale ressaltar que ela não ocorre sempre na mesma intensidade.
Existem três tipos de anisocitose. Conheça mais detalhes sobre cada um a seguir:
Discreta
Nesses casos em que a condição não é tão grave, o nível de alterações é de até 25%, ou seja, no máximo 25 em cada 100 células possuem alteração em seu tamanho.
Moderada
A condição é considerada moderada quando entre 25 e 50% das células possuem alteração em seu conteúdo e tamanho.
Acentuada
Quando a maior parte das células apresenta anormalidades. E ainda a condição é tida como muito grave quando é acompanhada de uma série de sinais desagradáveis e as hemácias normais são substituídas por células anormais.
Anisocitose Plaquetária
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Durante a gestação frequentemente um tipo específico de anisocitose pode ser identificado: a plaquetária, também conhecida como trombocitopenia.
Outro nome dado à essa condição é plaquetopenia, que ocorre quando há uma redução significativa do número de plaquetas no sangue.
Essas células são responsáveis sobretudo pela coagulação sanguínea e por isso com esse tipo de deficiência o processo pode ser prejudicado.
Sobretudo considerando o parto é crucial que a anisocitose desse tipo seja identificada e adequadamente tratada antes do nascimento do bebê para que não haja problemas relacionados ao sangramento excessivo.
Mais uma vez deve ser ressaltada a importância do acompanhamento médico durante o pré-natal visando garantir o bem estar da mãe e do bebê.
Conclusão
A anisocitose é um sinal muito comum que pode aparecer de forma secundária, relacionada à outras condições como anemia, câncer e falta de nutrientes.
Na gestação essa condição é frequente e, apesar de a maioria dos casos não ser grave, é preciso identificar e tratar precocemente antes que traga problemas à gestante e ao feto.