Responsável por oferecer oxigênio e nutrientes ao bebê durante toda a gestação, a placenta é fundamental para o bom desenvolvimento do feto. Mas você sabia que o órgão pode ser comprometido durante a gravidez? Pois é: um dos problemas possíveis de ocorrer é o chamado descolamento de placenta, ou seja, a separação parcial ou mesmo total da placenta em relação ao útero, antes de a criança nascer. Quem acompanhou a gravidez de Sabrina Sato e da Eliana sabe que elas apresentaram o problema, mas tiveram partos com sucesso, e hoje são mães de lindas crianças.

O descolamento de placenta pode ocorrer ainda no início da gravidez ou no final, quando o quadro se torna mais sério e pode provocar até a morte do bebê. Contudo, para evitar maiores riscos, a detecção prévia do problema é muito importante.

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É por isso que, a seguir, você confere mais informações sobre o descolamento de placenta, para conhecer melhor os sintomas e as possíveis formas de tratamento. Vale a pena saber e contactar seu obstetra em caso de qualquer dúvida!

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descolamento de placenta

Imagem: 123RF

Como ocorre o descolamento de placenta?

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Quando ocorre no início da gravidez, o descolamento de placenta é chamado de descolamento ovular. Nesse caso, o sangue se concentra entre o útero e o saco gestacional, o que pode gerar sangramento vaginal e dor abdominal intensa.

Já no final da gestação, o descolamento de placenta é mais sério. Além dos sintomas citados, a mulher pode sentir enrijecimento da barriga, dores na coluna lombar (que surgem de repente) e contrações frequentes (com pequeno intervalo entre uma e outra, ou uma só contração que não termina), além de perder a sensação do bebê mexendo na barriga. O problema pode estar relacionado à idade (o risco aumenta com o passar dos anos), a quadros como o de pressão alta na gravidez (e Síndrome de HELLP), além do consumo de álcool e outras drogas. Traumas como acidentes de carro também podem desencadear o descolamento de placenta.

Se você sentir esses sintomas, procure atendimento médico (com o seu ginecologista ou mesmo em um pronto-socorro). Além da análise clínica, o profissional poderá solicitar um exame de ultrassom (procedimento necessário especialmente para descartar a possibilidade de placenta prévia (também chamada de placenta baixa); nem sempre por meio dele é possível fechar o diagnóstico de descolamento, pois às vezes o sangue fica retido atrás da placenta e imperceptível à imagem).

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Como tratar o descolamento de placenta?

O descolamento de placenta ainda no início da gestação, se descoberto no primeiro trimestre, é mais fácil de tratar. Geralmente, a indicação é repouso em casa e medicamentos. Já se descoberto no final da gestação, pode ser indicado o repouso no hospital, pois a chance de necessidade de parto prematuro é maior, além de medicamentos para ajudar no desenvolvimento da criança. Se o feto já está com 34 semanas ou mais pode ser recomendado que já se faça o parto, para minimizar os riscos ao bebê.

Quais os riscos do descolamento de placenta?

Os riscos do descolamento de placenta variam de acordo com o período da gestação e, também, com a gravidade do caso. Quando falamos em descolamento ovular, se a mulher respeitar as recomendações de tratamento do médico, geralmente tudo volta ao normal e as chances de aborto diminuem (inclusive, ela pode ter um parto normal). Por outro lado, no final da gravidez, o descolamento de placenta pode gerar a indicação de uma cesárea, para evitar que a placenta se solte ainda mais e provoque a morte do bebê, uma vez que ele deixe de receber oxigênio e os nutrientes necessários.