Você gosta de matemática? Curte brincar com números? Pois o post de hoje traz uma boa notícia para você: é muito provável que seu filho tenha essa mesma facilidade em desenvolver o raciocínio lógico!
Olha só que interessante: em um estudo publicado nesse mês na revista científica Science Daily, pesquisadores da Universidade de Pitsburgo, dos Estados Unidos, mostraram evidências de que as habilidades de matemática são passadas de pais para filhos, por meio da genética e da convivência. Já notou isso com o filhote?
Imagem: 123RF
A pesquisa envolveu 54 crianças entre cinco e oito anos e 51 pais (sendo 46 mães e cinco pais), entre 30 e 59 anos. Para todos, os estudiosos aplicaram testes de habilidades matemáticas, e chegaram à seguinte observação: a de que a performance das crianças foi totalmente comparável à dos pais, assim como o senso intuitivo numérico.
Este estudo é a primeira evidência de que a inteligência numérica pode ser transmitida de forma natural entre as gerações (e não por meio de ensinamentos). Agora, os pesquisadores estão avaliando porque exatamente isso ocorre, mas eles acreditam que seja fruto de uma combinação hereditária e ambiental.
Além de ser um fato curioso, trata-se de um trabalho importante para repensarmos a forma como apresentamos a matemática aos nossos filhos – isso, inclusive, foi citado por uma das pesquisadoras do estudo, Melissa Libertus. Provavelmente, a melhor maneira de inserirmos a matemática na vida dos pequenos é envolvendo os números em situações cotidianas, como nas compras para a casa (nas quais você pode falar sobre quantidades, exercitar somas e outras operações numéricas ao pegar os produtos, e no momento de pagar a conta) e nas brincadeiras (aqui adoramos brincar de lojinha e caixa registradora tem trabalhado bastante!).
Pense que isso pode mudar a forma como seu filho enxerga a matemática – e que pode ser uma maneira gostosa de exercitar esse conhecimento, para que ele goste das ciências exatas!