Estamos chegando à reta final das eleições que decidirão nosso novo presidente. E a disputa está quente esse ano, não? Os números mostram que o país está dividido entre os dois candidatos que chegaram ao segundo turno – o que nos leva a debater com maior intensidade as propostas de cada um.

Que momento importante para apresentarmos aos nossos filhos o conceito de cidadania. Porque ser brasileiro é muito mais do que vestir a camisa amarela durante a Copa (aliás, isso é o que menos importa). Por aqui, conversamos com Catarina sobre o processo, respeitando, claro, seu entendimento sobre o assunto. No dia da votação do primeiro turno, explicamos o que todas as pessoas estavam fazendo ao saírem de casa para dar o seu voto. Deixamos que ela escolhesse quem gostaria de acompanhar à cabine de votação (para meu alívio, ela escolheu o pai, que vota ao lado de casa, enquanto eu continuo atravessando a cidade, por preguiça de transferir meu título – e que seja a última vez!). E lá foi ela, compenetrada (e animada!), entendendo que era muito sério o que estava acontecendo.

Imagem: Andre Maceira via Compfight cc

Imagem: Andre Maceira / Creative Commons

Em casa, eu e o marido votaremos no mesmo candidato, apesar de termos motivações diferentes para isso e enxergamos o país e suas necessidades de formas distintas. Não posso deixar de pensar que isso torna as coisas mais fáceis – vejo que em muitas famílias onde o casal tem candidatos diferentes, instaurou-se um clima de competição. No meio, os filhos ficam sem entender exatamente o porquê de papai e mamãe estarem brigando.

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Que discutir as propostas de cada candidato é uma ação válida, eu não tenho a menor dúvida. Só me pergunto se as pessoas estão fazendo da maneira como deveriam – racionalmente, pensando no bem coletivo, e não apaixonadamente, como se estivessem falando sobre religião ou futebol. Viver em uma democracia é também respeitar as escolhas de cada um, sabendo que não necessariamente as pessoas pensam da mesma forma (aliás, normalmente não pensam) ou precisam acreditar no que você acredita.

Gosto de lembrar que as crianças observam tudo, principalmente o exemplo que damos. Elas sabem direitinho o tom de voz que usamos, se paramos para ouvir a contra-argumentação, e até se nos prestamos ao papel de bater boca – seja dentro de casa, com o vizinho ou em uma rede social. Quando desejamos que um filho seja um indivíduo respeitoso no futuro – em relação à orientação política, manifestação cultural, social ou religiosa de alguém (porque, no fundo, quem aprende a respeitar uma coisa acaba entendendo que é preciso respeitar tudo) – temos que plantar essa sementinha hoje. Por mais que acreditemos que a nossa verdade é a melhor para o país, e que é o outro quem não sabe escolher.

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Que nos próximos dias possamos nos manifestar livremente – mas sem desrespeitar a legítima opinião do outro.