Os momentos antes da chegada do bebê são muito importantes. Afinal de contas, ter um recém-nascido em casa é algo completamente novo, que requer adaptações e mudanças em toda a rotina da família.

Além do misto de emoções que traz à família, como felicidade e muito amor, o nascimento de um filho é capaz de gerar também uma gama de outros sentimentos, que incluem o medo, a insegurança e boas doses de ansiedade.

Mas calma, tudo isso é normal! Para te tranquilizar, vamos falar sobre alguns cuidados necessários nesta nova fase, visando a saúde da mamãe e do bebê, além do planejamento de itens básicos.

Por isso, se você quer saber como se preparar para a chegada do bebê, continue conosco e leia as dicas a seguir! Vamos lá?

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chegada do bebê

Mãe segura a mão de seu bebê. Crédito da foto: Freepik

Cuide da sua saúde

Queremos que tudo ocorra da forma mais tranquila possível, não é? Por isso, antes de mais nada, é muito importante que a futura mamãe seja acompanhada por um médico obstetra durante todo o período de gestação.

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Esse é o primeiro passo, já que o médico obstetra irá te acompanhar e indicar a realização do pré-natal e de todos os exames. 

O pré-natal tem um papel fundamental na prevenção e detecção precoce de possíveis patologias – tanto maternas como fetais -, permitindo um desenvolvimento saudável do bebê e reduzindo os riscos da gestante.

Ao longo da gestação, a mãe passará por variações hormonais e deverá ter uma série de outros cuidados, como mudanças nos hábitos alimentares e visitas médicas.

Além disso, há uma questão psicológica importante de identidade, que se trata do  reconhecimento enquanto mulher e mãe. 

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Quando sentem dúvidas ou inseguranças – e também pensando nos cuidados com o recém-nascido -, alguns casais procuram frequentar cursos com dicas especialmente pensadas para os papais de primeira viagem.

Neste momento de pandemia, a internet pode ser uma forte aliada, já que disponibiliza vários cursos de como cuidar do seu bebê. 

Pratique o autocuidado

Antes do bebê nascer é importante praticar o autocuidado. Afinal, você está em um momento de transformação do corpo físico e é importante olhar para si com carinho para poder olhar para o seu bebê também com carinho.

Um dos autocuidados que toda grávida faz é passar hidratante no abdômen, já que as maiores transformações acontecem nessa região, que pode ficar com uma ou outra estria.

Por isso, para que a pele estique e volte ao normal é bom hidratar. Mas é claro que surgir uma estria é algo bem comum e não é motivo de desprezo por sua aparência física. Afinal, esta foi uma modificação por um bem maior, o seu filho!

Além de hidratação, conserve sua autoestima ao usar roupas que fiquem confortáveis, mas que exaltem a sua beleza.

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Outro ponto é fortalecer o pensamento positivo de que você é capaz, que será uma boa mãe e que dará conta do que precisar.

Escolha o nome do bebê

Antes do bebê nascer é importante decidir o nome dele. A escolha do nome é uma etapa muito importante, porque você estará definindo como seu filho se chamará para o resto da vida.

Portanto, pense bem em qual nome escolher. Faça uma lista com algumas opções de nomes femininos e masculinos.

Pode ser que seu parceiro discorde do nome escolhido por você. Então, uma boa alternativa é cada um listar alguns nomes e decidirem juntos um que seja do agrado dos dois.

Ao longo da gestação, vá descartando aqueles nomes que já não fazem mais sentido. No final, será mais fácil escolher o nome definitivo do seu bebê!

Separamos alguns nomes femininos e masculinos para te ajudar a escolher. Veja abaixo:

20 Nomes femininos:

  1. Alice
  2. Agatha
  3. Beatriz
  4. Camila
  5. Clarice
  6. Clara
  7. Daniela
  8. Gabriela
  9. Fernanda
  10. Julia
  11. Helena
  12. Laura
  13. Larissa
  14. Natália
  15. Isabela
  16. Marina
  17. Sofia
  18. Valentina
  19. Vitória
  20. Jéssica

20 Nomes masculinos:

  1. Caio
  2. Pedro
  3. Felipe
  4. Bento
  5. Enzo
  6. Márcio
  7. Lucas
  8. Luan
  9. Vitor
  10. Mateus
  11. Alexandre
  12. Eduardo
  13. Henrique
  14. Fernando
  15. Theo
  16. Murilo
  17. Thiago
  18. Antônio
  19. Vinícius
  20. Leonardo

Prepare o enxoval

Com certeza é uma delícia preparar o quartinho, escolher as roupinhas, arrumar a mala para a maternidade, etc. Tudo isso faz parte deste momento especial da gravidez, conhecido como enxoval.

Essa é uma etapa muito importante da gravidez e deve ser pensada levando em consideração o clima da cidade no momento do nascimento do bebê. E, além de tudo, deve principalmente ser confortável ao pequeno. 

Como escolher os itens ideais?

Após a descoberta da gravidez, quando estamos preparando o enxoval do bebê, são tantos detalhes para se pensar que inúmeras dúvidas começam a surgir à respeito do que é necessário comprar.

Quantas fraldas? Chupeta é necessário? Essas são algumas das várias perguntas que podem surgir na cabeça de uma mãe! Uma dica importante é ter uma lista em mãos do que é essencial ou não.

Para que nenhum detalhe passe despercebido, fizemos uma lista de compras para você! Assim fica mais simples saber o que precisa ser comprado, né?

Vamos começar pelas roupinhas? Confira todos os itens essenciais a seguir:

  • Macacões e bodies;
  • Culotes;
  • Casaquinhos;
  • Pares de meia;
  • Luvas;
  • Toucas;
  • Sapatinhos;
  • Toalhas com capuz;
  • Conjuntinhos;
  • Saída da maternidade.

Não dá de esperar seu filho nascer para comprar as roupinhas dele depois, né? O momento do enxoval é antes da chegada do bebê.

Por isso, já vá comprando as peças e itens que mais gostar. Porém, não compre muitas roupas de um tamanho só, já que bebês crescem rápido.

Você pode comprar um pouco para quando ele nascer e também algumas peças maiores, para usar conforme ele for crescendo.

Além das roupinhas, compre também alguns itens pessoais para ele, como: mantinhas, fraldas, lençóis e toalhinhas, pois são itens que fazem parte do enxoval e que são essenciais.

Além do enxoval de roupas, há outros itens (móveis e objetos) que são fundamentais para quando a chegada do bebê.

Chegada do bebê – Conheça os principais:

  • Berço;
  • Poltrona;
  • Trocador;
  • Móbile do berço;
  • Colchonete;
  • Travesseiro;
  • Edredom;
  • Cadeirinha do carro;
  • Carrinho do bebê;
  • Mamadeira;
  • Chupeta;
  • Mala de maternidade;
  • Tira-leite;
  • Concha para seios;
  • Canguru/sling;
  • Banheira;
  • Brinquedos;

O bom é adquirindo tudo isso aos poucos, um pouco a cada mês, para não pesar tanto no orçamento mensal.

Mas não só isso! Também não podemos esquecer dos produtos de higiene, que serão usados quando o bebê nascer. O bom é que existe no mercado diversas marcas e opções.

Chegada do bebê – Veja os principais itens de higiene abaixo: 

  • Pacotes de fralda descartável de todos os tamanhos;
  • Fraldas de tecido;
  • Pacotes de lenço umedecido;
  • Pacotes de algodão;
  • Caixas de hastes flexíveis (cotonetes);
  • Cremes para assaduras;
  • Shampoo;
  • Condicionador;
  • Hidratante;
  • Sabonetes líquido;
  • Colônia;
  • Óleos;
  • Kit escova e pente;
  • Massageador de gengiva;
  • Kit manicure;

O ideal é ir comprando desde o início da gravidez. Assim, quando chegar o momento de ter o seu pequeno, tudo já estará comprado e pronto.

chegada do bebê

Mãos da mãe abraçam os pés do bebê, formando um coração. Crédito da foto: Freepik

O que fazer após a chegada do bebê?

Após o nascimento da criança, é preciso ter alguém para auxiliá-la nesse momento, principalmente nos primeiros trinta dias. Neste caso, poderá ser uma das avós, o pai, enfermeira, babá, parente ou mesmo amiga.

É importante que a futura mamãe também seja acolhida neste primeiro momento e possa contar com esta rede de apoio

Assim, não se acanhe em pedir ajuda para sua mãe, parceiro, sogra, irmã ou para quem mais estiver por perto. Isso será importante não apenas para si própria, mas para o seu bebê e relacionamento.

Caso você trabalhe, outro ponto a ser considerado é sobre a licença-maternidade, que é um direito de todas as mulheres – sem quaisquer descontos em seu salário.

No Brasil, atualmente, a licença-maternidade é de 120 dias e 180 dias nas empresas que fazem parte do Programa Empresa Cidadã. Sendo que a licença é concedida às profissionais que contribuem regularmente com o INSS (Previdência Social).

Assim como a licença maternidade, a licença-paternidade também é um benefício garantido pela Constituição Federal ao pai da criança.

Após o nascimento do filho, ele usufrui o direito de permanecer 05 dias em casa.  

Chegada do bebê: Preciso voltar a trabalhar! E agora?

O que fazer na volta ao trabalho? Deixar com a avó, babá ou no berçário? Todo casal vai se deparar com esta pergunta ao término da licença-maternidade.

É preciso avaliar cada possibilidade e achar a opção que melhor se encaixe na realidade da família, bem como nos recursos financeiros e estilo de vida. 

Sabemos que a volta ao trabalho é um dos momentos mais angustiante e difíceis após o nascimento do filho. É a hora da primeira separação e há quem acredite que é nesse momento que acontece “de fato” o corte do cordão umbilical.

Afinal de contas, foram nove meses dentro da barriga, que somados aos quatro ou seis meses da licença-maternidade, é de fato a hora da separação física real.

Além de ter que ajustar a nova rotina de voltar ao trabalho e adaptar a alimentação do bebê, principalmente se ele ainda mama no peito, há também a delegação de alguém à responsabilidade de cuidar do seu filho.

Por isso, essa questão envolve uma série de preocupações que faz com que muitos pais abram mão do emprego neste primeiro momento para estarem sempre juntos da criança.

Portanto, se você está desempregado ou já passou pela sua cabeça sair do trabalho para ficar com seu bebê, saiba que não está sozinho nessa. Essa opção é muito comum!

Se manter no mercado de trabalho ou permanecer em casa nos cuidados integrais do seu pequeno é uma escolha individual, que deve ser feita sem culpa e seguindo o coração.

Não há receitas, nem certo ou errado. Essa escolha vai de cada mamãe no que sentir que é o mais correto a se fazer. 

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Bebê dormindo em berço. Crédito da foto: Freepik

Devo colocar o bebê para dormir sozinho ou no quarto comigo?

Outro ponto a ser pensado é se o bebê vai ter um quarto só para ele ou se vai dormir no mesmo quarto que os pais.

Alguns pediatras aconselham que o bebê deva ficar até os 3 meses de idade no quarto com os pais, outros até os 6 meses e há quem deixe até completar 1 ano em conjunto.

Os motivos para fazer isso são muitos. Os principais têm a ver com facilitar a vida da mãe, que precisa se levantar várias vezes durante a noite para atender às necessidades do bebê, bem como a redução do risco de morte súbita.

Apesar de tudo, a verdade é que seu bebê nasce pronto para dormir no quarto dele, em seu berço – e só precisa de uma ajuda e um incentivo da sua parte para aprender a fazer isso muito antes do que imagina!

Se desde os primeiros dias o seu bebê for colocado no próprio berço, montado naquele quartinho que você passou parte da gestação arrumando, organizando e decorando, ele irá se acostumar com mais facilidade. 

Então essa é mais uma decisão que vai da própria mamãe, do que achar correto e se sentir mais segura.

Chegada do bebê – Tenha calma!

Primeiramente, é preciso constância e um pouco de paciência no comecinho. Isso porque seu bebê precisa regular o ciclo circadiano, produzir melatonina e se adaptar ao ritmo do novo ambiente e da família.

Em relação à ensinar o bebê a dormir sozinho, a principal recomendação de médicos e especialistas é criar uma rotina de sono, que deve ser feita todas as noites praticamente na mesma hora, por um longo período da vida do bebê.

Dormir no próprio quarto ou quarto compartilhado divide bastante a opinião dos especialistas, porém é conhecido que filhos que passam mais tempo dormindo no quarto com os pais têm mais dificuldade na hora da transição e de adquirir autonomia.

Chegada do bebê – Amamentação

Por último, não podemos deixar de reforçar os benefícios da amamentação tanto para a mãe quanto para o bebê. Entre os principais benefícios para a criança estão:

  • Aumento da imunidade;
  • Proteção contra alergias;
  • Ajuda na formação da mandíbula;
  • Diminui as cólicas;
  • Melhora a digestão;
  • Reforça o vínculo com a mãe. 

Entre benefícios para a mamãe estão:

  • Previne câncer da mama e ovário;
  • Diminui o sangramento do pós-parto;
  • Evita a osteoporose;
  • Emagrece;
  • É considerado um anticoncepcional natural. 

No entanto, sabemos que o processo de amamentar envolve também dificuldades, como: fissura no seio e dor, leite empedrado, pouco leite, ansiedade, mastite e hiperlactação. 

Agora é só se planejar e começar a colocar as dicas acima em prática. Aproveite essa fase da vida, pois é um período único e muito especial na vida de uma mulher.

Então, desfrute de cada momento e perceba o amor incondicional que cresce a cada semana dentro de você!

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