Uma das perguntas mais polêmicas da maternidade é se crianças podem pintar o cabelo ou não. Há médicos que digam que sim, outros que são radicalmente contra. E o mesmo vale para as mamães.
Entretanto, na internet (e na rua) há muitos exemplos, de diferentes idades, que chocam e deslumbram todo mundo com cabelos das cores mais exóticas possíveis. Por exemplo, o filho mais velho da cantora Gwen Stefani, Kingston, que é uma das grandes celebridades no assunto.
Mas, na vida real, crianças podem pintar o cabelo ou não? No texto abaixo, tire suas dúvidas de vez!
Crianças podem pintar o cabelo? E por que?
Idealmente, as crianças não devem pintar o cabelo. É normal e muito saudável que elas queiram se expressar de diferentes maneiras, e não é papel dos pais vetar a criatividade. Entretanto, pintar o cabelo pode não ser a melhor maneira de fazer isso.
Mas, por que as crianças não podem pintar o cabelo? Antes dos 10 anos de idade, os pequenos ainda têm uma sensibilidade maior na pele e cabelos mais delicados. Ao submeter as madeixas às tinturas comuns, que contêm amônia e água oxigenada, a possibilidade de uma reação alérgica aumenta. Além do enfraquecimento, secura e quebra dos fios.
Mas, crianças podem pintar o cabelo com tintas próprias para a idade? Os fios não são a única preocupação, a saúde da criança é a preocupação maior. Em alguns casos de alergia severa, a criança pode chegar a ter broncoespasmo – quando a luz bronquial estreita e há a passagem de ar até o pulmão é prejudicada, impedindo a respiração.
Queimaduras químicas, descamação do couro cabeludo, caspa e feridas também são reações alérgicas comuns às tinturas em crianças.
Alguém pode me impedir de pintar o cabelo do meu filho? Legalmente, não. Qualquer tipo de intervenção estética como essa é responsabilidade dos pais – inclusive as reações adversas que o pequeno pode apresentar depois. Logo, vai do bom senso de cada um!
Se eu proibir meu filho de pintar o cabelo, vou afetar sua autoestima?
A proibição de fazer algo é um assunto delicado na criação das crianças. Porém, a saída mais saudável e bacana é ensinar o pequeno sobre sua autoestima e autoimagem. Evitar que, desde tão novinho, ele procure saídas estéticas para correção de alguma frustração, falta de confiança ou baixa autoestima.
A infância é momento de formar as bases do adulto que se formará ali. É hora de de conversar e ensinar sobre assuntos mais pessoais. Enquanto os testes estéticos ficam para a adolescência, uma idade mais segura.
Meu filho quer pintar o cabelo de qualquer jeito e agora?
Os sprays coloridos e temporários são a alternativa menos nociva para satisfazer o desejo da criançada. Eles fazem sucesso nas festinhas de aniversário e, para o alívio das mães, saem após o banho sem alterar de maneira definitiva a cor do cabelo. Vale fazer um teste com esse produto! Mas, não esqueça de conferir na embalagem se ele é indicado para crianças.
Outras opções, ainda menos invasivas, são as mechas sintéticas. Super coloridas, as mechinhas custam barato e podem vir ou ser presas no cabelo da criança com um tic tac ou uma presilha mais potente. Dá para comprar várias, fazer diferentes penteados e evitar a dor de cabeça! É uma alternativa boa para deixar que a criança crie seus próprios penteados, as cores das mechas e exercite sua criatividade.
Seus filhos já entraram na fase de pintar o cabelo? Conta para a gente como foi a sua experiência e quais foram as dicas que te salvaram na hora de deixar a mudança de visual ou dizer não.