Ser uma boa mãe: de tudo o que quero ser nessa vida, esse é o desejo que encabeça a minha lista! Quero, acima de tudo, ser uma boa mãe, mas, claro, quero ser essa mãe na minha concepção pessoal do que isso significa – e, obviamente, cada mãe pode ter a sua própria avaliação a respeito.

Quero mergulhar fundo no meu papel de mãe. Ser mãe até as minhas maiores profundezas, estando inteira e entregue ao processo arrebatador que a jornada materna possibilita. Quero viver essa minha missão em sua plenitude, sem distrações ou chance de me proteger das dores (e aprendizados) de viver em terceira pessoa. E quero isso tudo não por vaidade ou por um desejo narcisista de ser fenomenal, melhor que a média ou qualquer besteira do tipo. Quero ser uma mãe gigante por absoluta convicção da importância disso. Quero ser intensamente mãe porque sinto que, ao me entregar nesse nível, já estarei sendo uma boa mãe – ainda que, é claro, eu erre um bocado.

ser uma boa mãe

Ser uma boa mãe é… subir na árvore com os filhos!

Quero saber conduzir meus filhos para que sejam pessoas do bem, fortes, generosas, espertas, saudáveis, curiosas, interessadas e interessantes. Quero proporcionar para eles uma infância simples e potente. Quero incentivar, acolher, respeitar, divertir e endurecer nos momentos em que é preciso. Quero bater todos os recordes do amor, e isso eu faço com tranquilidade! Quero ser uma mãe sensacional, mas não uma heroína nem uma fada perfeitinha… Eu hein! Quero ser humana e falível, mas inspiradora e coerente.

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Quando o desejo extrapola a humanidade

O grande problema é que tudo isso é querer muito. Aliás, existe desejo mais ambicioso? Ser uma mãe com essa dimensão toda é querer demais, querer loucamente. É perder-se em um desejo incerto que pressupõe boas doses de sofrimento. E eu sei bem do que estou falando porque, mesmo acreditando que na maior parte do tempo eu me saio muito bem, estou sempre lutando contra o tormento da autocrítica. Sem falsa modéstia e com pés no chão, sei que me esforço pesado para ser uma boa mãe todos os dias e que desfruto de muitos privilégios que me permitem vivenciar a maternidade com presença e entrega.

No geral, reconheço meus acertos e vejo o quanto meus filhos demonstram que estão crescendo bem cuidados e felizes. Mas, ainda assim, vivo flertando com as sensações de falha e fracasso e me julgando insuficiente. Muitas vezes eu grito, ignoro o conselho revolucionário e perco a ternura, esgoto minha paciência antes do que eu gostaria… Me irrito, falo mil vezes até ser atendida, fico tão cansada que desejo sumir…. Eu brigo com a culpa que depois dos conflitos cai matando e toda manhã acordo prometendo ser melhor.

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A verdade é que ter um propósito que nos testa diariamente pode ser bastante exaustivo. Por isso, tenho tentado, cada vez mais, ficar em paz naqueles dias em que simplesmente passo longe da minha meta. Ser uma baita mãe é processo infindável, que não tem sistema de avaliação preciso, até porque os quesitos e pesos das pontuações mudam a toda hora, sem aviso prévio. Produzir gente de primeira linha quando o maquinário está sempre precisando de manutenção é tenso demais! Mas eu sigo tentando. Às vezes, firme e forte. Às vezes, derretida, em frangalhos e dizendo com todas as letras: “me deixem em paz!”.

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Este texto foi escrito pela querida parceira Fabiana de Toledo, que é mãe da Elis e do Eduardo, jornalista e colaboradora fixa do Mil Dicas de Mãe.

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