Você já notou a pele amarelada no bebê? Embora possa parecer um pouco estranho, isso é muito comum – chama-se icterícia. Geralmente, a partir do terceiro dia de vida, os recém-nascidos apresentam a condição, que pode acometer mais de 50% dos pequenos na forma visível. Mas não se preocupe: ela não acompanha sintomas adicionais e nem costuma oferecer grandes riscos, embora seja necessário entender sua causa. A seguir, veja mais informações sobre a icterícia e como cuidar do seu bebê.

pele amarelada no bebê

Imagem: 123RF

Por que a pele amarelada no bebê aparece?

A icterícia é provocada pelo aumento da concentração de uma substância chamada bilirrubina no sangue do bebê. Trata-se de um pigmento amarelado produzido pelo próprio organismo, e cuja produção é aumentada nos recém-nascidos. No nosso corpo, naturalmente, a bilirrubina é liberada quando as hemácias se rompem, momento em que ela vai para o fígado e, em seguida, é metabolizada e eliminada pela nossa urina. Contudo, no caso dos recém-nascidos, muitas vezes o fígado ainda não consegue cumprir essa função de metabolizar a substância. E então ela fica concentrada no sangue dos pequenos, o que resulta no tom amarelado primeiramente da parte branca dos olhos e, depois, da pele.

Em casos de incompatibilidade sanguínea entre mãe e bebê também é possível que a criança sofra com icterícia, já que, por conta dessa diferença, a tendência do organismo do pequeno é aumentar a destruição das hemácias. E, quanto mais elas se rompem, mais bilirrubina é liberada, e o fígado pode não dar conta de metabolizar tudo.

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Mais uma possível causa para a icterícia é quando a amamentação é insuficiente. Quando o recém-nascido mama menos (seja por não consumir a quantidade necessária de leite ou pela produção do leite ainda não ser suficiente) ele também evacua menos. Como consequência, menos bilirrubina é eliminada pelo organismo.

Veja também: 10 coisas que você precisa saber sobre recém-nascidos!

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É necessário tratamento para a icterícia?

Quando a icterícia tem causas fisiológicas (por excesso de produção de bilirrubina e falta de metabolização da substância, como vimos anteriormente), geralmente se resolve sozinha dentro de uma semana. Já quando a causa está relacionada à amamentação insuficiente, o quadro é resolvido, naturalmente, à medida que o bebê aumenta o consumo de leite.

Mas, apesar de nesses casos a icterícia cessar espontaneamente, vale saber que existem diferentes estágios do quadro e, dependendo do caso, o médico pode indicar que a criança tome banho de sol em casa, ou até mesmo faça fototerapia (o famoso banho de luz) na maternidade.

Atenção: a icterícia merece atenção se aparecer ainda nas primeiras 24 horas do nascimento. Nesse caso, ela pode indicar um distúrbio grave, como doenças sérias no fígado. Os pais também devem se atentar se a pele amarelada aparece no bebê depois da primeira semana de vida – nesse caso, além da amamentação, a causa pode estar relacionada ao leite materno. Algumas vezes, o leite contém substâncias que interferem no trabalho do fígado para eliminar a bilirrubina e, daí, a criança apresenta icterícia, geralmente no final da primeira semana de vida.

Em todos os casos, é necessário investigação com o médico para chegar à causa da pele amarelada no bebê. Doenças que provocam a decomposição excessiva das hemácias também podem estar relacionadas à icterícia, além de outros tipos de infecções e problemas como hipotireoidismo. No próprio hospital, depois do parto, os médicos costumam avaliar se a criança apresenta icterícia, e qual a causa. Se notar os sintomas em casa, não deixe de procurar atendimento.

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Se você quiser mais informações sobre o assunto, recomendo o vídeo a seguir: