Uma das recomendações que mais ouvimos nos primeiros dias de vida do bebê é sobre a importância de que o pequeno tome banho de sol. Mas, afinal, você sabe por que esse cuidado é tão necessário e quanto tempo por dia é indicado que a criança fique exposta à luminosidade natural? Pois esse post é para tirar todas essas dúvidas! Confira o texto a seguir e deixe seu comentário no final, caso tenha alguma pergunta sobre o assunto!

Imagem: 123RF

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Desde quando meu filho precisa tomar banho de sol e por quê?

Assim que você sair da maternidade já pode oferecer banhos de sol ao recém-nascido. Os médicos fazem essa recomendação por conta da ativação da vitamina D. Ao contrário de outras vitaminas, que são retiradas dos alimentos e usadas imediatamente pelo nosso corpo, a vitamina D precisa de “uma forcinha” do sol para que nosso corpo seja capaz de transformar sua precursora na forma ativa (que realmente tem ação no organismo, ajudando na absorção do cálcio e na formação da estrutura óssea). Em bebês amamentados a vitamina D é recebida através do leite materno, mas pode ser necessária uma suplementação, já que a alimentação normal não consegue suprir a quantidade recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, que é de 400UI por dia, até os 18 meses de vida.

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Como já dito, uma das principais atribuições da vitamina D, e que a faz ser tão essencial ao nosso corpo, é que ela facilita a absorção de cálcio, nutriente responsável pelo desenvolvimento dos ossos e dos dentes. A vitamina D ainda auxilia na imunidade (estudos estão tentando correlaciona-la ao tratamento de doenças, como a asma) e até mesmo na performance mental.

O banho de sol também é importante para prevenir e tratar quadros de icterícia muito leve, que pode ser notada pelo tom amarelado da pele do recém-nascido. Isso acontece quando existe no sangue do bebê um excesso do pigmento amarelo chamado bilirrubina, que é resultado da destruição dos glóbulos vermelhos excedentes de que o recém-nascido não precisa mais. Normalmente a icterícia se manifesta nos primeiros dias, enquanto o bebê está na maternidade, por isso o tratamento clássico é feito com fototerapia (pois a luz ajuda na metabolização do pigmento, que vai sumindo com o tempo). Se o bebê já está em casa e o aumento é discreto, há pediatras que recomendam apenas o banho de sol nesses casos, até a normalização dos níveis.

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Qual a frequência necessária do banho de sol?

Para recém-nascidos e bebês, entre cinco e dez minutos diários já são tempo suficiente para um banho de sol. E o ideal é que a criança fique exposta diretamente, sem que haja um anteparo de vidro, que filtra parte dos raios solares benéficos. Nessa fase, exponha só os braços ou pernas da criança.

Para os dias frios, procure um lugar que não vente, para deixar o filhote tomar o banho de sol. Pode ser até mesmo dentro de casa, ao lado de uma janela, só não se esqueça de deixá-la aberta.

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Com o tempo, a frequência do banho de sol pode ir aumentando, mas esse número pode variar de acordo com o tipo de pele de bebê, por isso a recomendação do pediatra do seu filho é importante.

 

Cuidados necessários

Apesar de todos os benefícios que o banho de sol proporciona, é claro que cuidados são necessários para evitar que esta prática saudável cause o efeito contrário na criança. A primeira regra é respeitar o limite de tempo: não é preciso deixar o filhote mais que dez ou quinze minutos por dia no sol. Além disso, o cuidado com o horário de exposição é fundamental – aproveite sempre o sol antes das 10h ou depois das 16h.

Mais um cuidado é em relação ao protetor solar. Sabia que o uso prejudica a absorção da vitamina D? Em passeios em dias de sol intenso é imprescindível passá-lo (e repassá-lo) na criança (mas só em maiores de seis meses, antes disso o produto não é recomendado).