Tem coisa mais gostosa do que ver uma criança crescer? É incrível os avanços que passam pelos nossos olhos ao longo de poucos meses de vida dos nossos filhos: suas descobertas, sua independência, o desenvolvimento motor e, claro, as primeiras palavras! Mas e quando seu bebê parece não estar se desenvolvendo como as outras crianças? Uma das dúvidas mais comuns das mães e pais que acompanham o blog é justamente como identificar problemas de fala nas crianças.

Sobre essa dúvida, em primeiro lugar, é importante ter em mente que cada criança demonstra um ritmo próprio. Contudo, evidentemente, alguns atrasos podem apresentar motivos que precisam de investigação. No caso da fala, as chamadas alterações na linguagem são desencadeadas por várias causas. “Essas alterações podem ser causadas por diversos motivos, como problemas auditivos, otites, falta de estímulos adequados ou limitações cognitivas, entre outros”, explica a fonoaudióloga Thaís Palazzi, do Hospital CEMA.

Abaixo, compartilho com vocês um material bastante informativo que recebi da instituição com explicações da profissional sobre como identificar três problemas de fala nas crianças. É importante estar sempre atento e, se sentir necessidade, procurar ajuda. Vem ver mais sobre o assunto!

Imagem: 123RF

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Quais problemas de fala podem ocorrer na primeira infância?

Quando o bebê não reage a sons fortes ou, no caso da criança, se ela não responde quando chamada, ou não interage com os pais, é importante investigar um possível problema auditivo. “Se as primeiras palavras não se desenvolvem, a fala da criança é difícil de entender, ela substitui e omite determinados sons e sempre parece agitada e inquieta, tais sinais podem indicar que há alterações auditivas”, indica a fonoaudióloga.

Ainda na maternidade, o teste da orelhinha (triagem neonatal auditiva) é o primeiro exame realizado para detectar possíveis problemas. Pelo procedimento, um aparelho emite estímulos sonoros no ouvido do bebê, para ver como ele reage. Na maioria das vezes, a surdez ocorre por fatores genéticos, mas maus hábitos durante a gestação, assim como o desenvolvimento de doenças nessa fase (como toxoplasmose), podem afetar a audição do recém-nascido.

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Também ainda no início de vida do bebê, se os pais observarem que o pequeno tem dificuldade de sucção na amamentação, em colocar a língua para fora, que sente fome depois de mamar, ou tem língua em forma de coração, atenção: pode ser sinal de língua presa. “Algumas dessas crianças não conseguem ganhar peso ou crescer adequadamente por esse motivo”, acrescenta Thaís.

Mais um problema de fala comum é a gagueira. Aqui, também há teorias que dizem que algumas crianças trazem em seu código genético a tendência para o distúrbio, que compromete a fluência e a temporalização da fala. Quando isso ocorre, esses pequenos não recuperam espontaneamente a fala na primeira infância.

Como identificar e tratar esses problemas na fala?

Se você notar qualquer comportamento diferente no seu filho, como os citados acima, consulte o pediatra. A partir da análise da criança, ele pode encaminhá-la a um fonoaudiólogo para a realização de testes específicos que irão comprovar se, de fato, o pequeno apresenta algum problema na fala.

Fechado o diagnóstico, a maior parte dos tratamentos exige acompanhamento com o fonoaudiólogo, para que a criança faça exercícios de fala que irão ajudar no seu desenvolvimento.

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Também é importante saber o tempo em que geralmente as crianças começam a falar: “Elas falam 50 palavras por volta dos 18 meses, 100 palavras entre 20 e 21 meses. Aos 2 anos elas já são capazes de falar três ou mais palavras em frases curtas”, explica Thaís. Como citei anteriormente, cada um tem o seu ritmo, mas acompanhar o que ocorre na maior parte dos casos é importante para ter uma base e saber se, realmente, há motivo para algum tipo de preocupação.

Veja também: Tudo o que você precisa saber sobre o desenvolvimento da fala na infância

Dicas

Para um bom desenvolvimento da fala, a fonoaudióloga ainda destaca que os pais têm papel fundamental nesse processo.  “Os pais são mediadores do mundo para a criança, e isso também no que diz respeito à linguagem”, afirma. Ou seja: conversar, ler em voz alta para o seu filho e cantar para ele são algumas excelentes formas de desenvolver a fala, que deve sempre ser estimulada.