Hoje vamos falar sobre dor pós-cesárea. No entanto, falar sobre os benefícios da amamentação é uma conversa que rende, não é mesmo?

Aqui no blog há vários posts sobre o assunto – eu já listei, inclusive, 10 fatos que reforçam a importância do aleitamento materno, tanto para o bebê como para a mãe.

E, hoje, divido com vocês mais um super motivo para as mamães amamentarem: pesquisadores mostraram que essa prática ajuda a aliviar as dores causadas pela cesárea!

mãe amamentando

mãe amamentando. Foto: freepik

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Olha só que bacana: um estudo espanhol, conduzido por profissionais do Hospital Universitário Nuestra Señora de Valme, realizou a avaliação de 185 mães que tiveram seus filhos por meio de uma cesariana, nas primeiras horas depois do parto e, novamente, quatro meses depois.

O resultado? Aquelas que amamentaram seu filho durante os dois primeiros meses de vida (no mínimo) apresentaram uma probabilidade três vezes menor de sofrer com as dores da cirurgia.

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Quer ver como os pesquisadores chegaram a essa conclusão?

Eu te conto a seguir!

Apenas 8% das mulheres que amamentaram por mais tempo sentiram dor pós-cesárea

As mães que participaram do estudo foram entrevistadas pelos pesquisadores, que questionaram tanto o nível de dor crônica que elas estavam sentindo (no local da cirurgia) assim como a rotina de amamentação dos seus filhos.

Essas perguntas foram feitas entre as primeiras 24 e 72 horas depois da cesárea. Assim como, as mesmas questões foram refeitas quatro meses depois do nascimento do bebê.

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Entre as participantes, 87% amamentaram seus pequenos, sendo que 57% o fizeram durante dois meses ou mais. Entre essas mulheres, apenas 8% relataram sofrer com dor crônica após o parto.

Por outro lado, entre aquelas que deram o peito para o bebê por menos de dois meses, 23% disseram sentir dor crônica no local da cirurgia durante quatro meses do pós-parto (uma em cada quatro mães aproximadamente!).

local da cirurgia cesariana

local da cirurgia cesariana. Foto: freepik

Ansiedade também influencia na dor pós-cesárea

Vale destacar ainda que o estudo analisou outros pontos para avaliar a dor crônica nas participantes, como a técnica cirúrgica utilizada na cesárea, a educação e a ocupação dessas mulheres, assim como a ansiedade da amamentação.

E foi observado que 54% das mães que amamentaram diziam sofrer de ansiedade, um fator que os pesquisadores consideraram como influente sobre a dor sentida.

“Esses resultados preliminares sugerem que a amamentação por mais de dois meses protege contra a dor pós-cesariana crônica. Por outro lado, há um aumento de três vezes no risco de dor crônica se a amamentação for mantida somente por dois meses ou menos.

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Nosso estudo fornece outra boa razão para encorajar as mulheres a amamentar. Então, é possível que a ansiedade durante a amamentação possa influenciar a probabilidade de dor no local cirúrgico quatro meses após a operação”, concluíram os autores.

mãe usando notebook e amamentando bebê

mãe usando notebook e amamentando bebê. Foto: freepik

Dor pós-cesárea é comum?

A dor sentida meses após a cesárea no local da cirurgia é bastante comum. Segundo a introdução desse estudo espanhol, uma em cada cinco mulheres sofre de dor crônica após uma cesárea.

Portanto, levar em conta as análises de uma pesquisa como essa é bastante importante para as mamães melhorarem sua saúde e bem-estar depois do parto, não é mesmo?

Mais sobre o parto cesariana

O que é uma cesariana?

Este é um parto não natural, ou seja, quando a criança é retirada do útero da parturiente por meio de uma incisão na cavidade abdominal.

A cesariana programada é indicada pelos dois médicos e é escolhida pela maioria em trabalho de parto. Nesses casos, a incisão na região do útero torna-se horizontal.

As indicações para cesariana são:

  • tamanho pélvico pequeno, que impede a passagem livre da criança durante o parto natural;
  • localização incorreta da placenta, que bloqueia a saída da criança;
  • vários crescimentos e formações no útero;
  • possível ruptura do útero, causada, por exemplo, pela divergência da cicatriz deixada em partos anteriores;
  • doenças associadas a vários sistemas e órgãos do corpo, como descolamento de retina ou doenças cardiovasculares – caso em que as doenças podem representar uma ameaça à vida da futura mãe;
  • várias complicações da gravidez, que também podem ameaçar a vida da mãe;
  • colocação incorreta do feto antes do parto;
  • se o bebê não está sozinho;
  • Presença de doenças virais ou alérgicas na genitália externa, que ameaçam a infecção do recém-nascido.
equipe médica realizando um parto cesáreo

equipe médica realizando um parto cesáreo. Foto: freepik

Quando pode acontecer um cesárea de emergência

Existe o conceito de cesárea de emergência, que é realizada durante o parto normal, ou seja, quando surgem complicações que ameaçam afetar negativamente a saúde e a vida da mãe e da criança. Nesse caso, os médicos fazem uma incisão vertical.

Dessa maneira, as indicações para uma cesariana de emergência são:

  • menor atividade laboral, sua suspensão ou mesmo extinção;
  • um descolamento repentino da placenta, que ameaça o feto com o resultado fatal de parto;
  • muito estiramento dos tecidos, sugerindo ruptura da pele ou do próprio útero;
  • fornecimento insuficiente de oxigênio à criança – hipóxia.

Os primeiros dois dias após a cesariana da parturiente estão sob o olhar atento dos médicos. Para reduzir o útero e interromper a perda de sangue, assim como para anestesia externa, uma incisão com cesariana é feita na incisão da cesárea.

Além do gelo, também são prescritos outros medicamentos, que não só anestesiam e contraem o útero, mas também contribuem para a restauração do trato gastrointestinal.

Os antibióticos também são atribuídos à obstrução do desenvolvimento de doenças após a cirurgia.

Excelente meio para a recuperação e restauração mais rápida dos órgãos femininos, os médicos ainda consideram mais cedo o início da amamentação, pois esta estimula a redução dos órgãos internos da mulher e favorece a produção de leite