Veja como realizar a introdução alimentar na dieta do seu bebê.

Afinal de contas, esse é o primeiro passado para que seu pequeno cresça com hábitos alimentares saudáveis.

Esse é o sonho de toda mãe, não é mesmo? Mas, às vezes, pode ser um verdadeiro desafio! Veja o que fazer e como introduzir alimentos em sua dieta. Assim, mais tarde o bebê poderá ter uma alimentação saudável e equilibrada.

Mas como planejar? O período de amamentação pode ser um momento para toda a família refletir sobre seus hábitos alimentares da casa e se informar melhor.

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O planejamento é fundamental para dar os primeiros passos da introdução alimentar do pequeno.

Esta fase pode gerar dúvidas e inseguranças, por isso, é recomendada a visita ao pediatra para um melhor acompanhamento e para tirar dúvidas mais específicas.

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Essa fase é muito importante, pois define o paladar do pequeno e abre um leque de opções de texturas e sabores variados.

Por isso, a alimentação de um bebê até um ano deve ser composta de produtos naturais isentos de açúcar e sal.

Potinhos, vidrinhos, pacotinhos, saquinhos, latinhas e entre outros industrializados devem ser evitados.

Então, quais as melhores opções no momento da introdução alimentar do bebê? Confira abaixo!

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Introdução alimentar

Mãe alimentando seu bebê na cozinha, com uma colherzinha rosa. Crédito da foto: Freepik

Como introduzir novos alimentos na dieta do bebê

Introdução alimentar é o termo usado para designar a fase em que a alimentação dos bebês começa a incorporar outros alimentos além do leite materno.

Segundo recomendação da OMS, Organização Mundial da Saúde, a introdução alimentar deve começar a partir dos 6 meses de idade do bebê.

Até lá, a alimentação deve ser feita exclusivamente até a amamentação, que deve ser em livre demanda.

Mas por que não há necessidade de nenhum outro alimento, nem mesmo água? É que o leite da mãe já supre todas as necessidades de hidratação do bebê.

Em casos onde a mãe não pode amamentar o bebê por qualquer motivo, uma alternativa é recorrer às fórmulas infantis, mas nessas situações a orientação é procurar a ajuda de um pediatra para saber como prosseguir em cada caso.

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Após os seis meses, recomenda-se começar a introduzir outros alimentos na dieta de forma lenta e gradual.

Algumas crianças podem estranhar no início e recusar determinados alimentos, o que é normal, pois trata-se de uma experiência totalmente nova para elas.

Se ela não aceitou, não insista, não force e não agrade. Às vezes, ela recusa, e isso é normal. É importante que o alimento seja novamente oferecido em outra ocasião.

Para se ter uma ideia, segundo informações do Ministério da Saúde, é necessário oferecer um alimento de oito a dez vezes, em média, até que a criança o aceite. Por isso, não desista na primeira recusa! Apenas ofereça em outro momento.

Introdução alimentar

Bebê sentado na cadeirinha, com algumas verduras dispostas em cima, na mesinha, como cenoura e brócolis. Crédito da foto: Freepik

O bebê deve parar de mamar?

Não! Mesmo com a alimentação já estabelecida, não quer dizer que o bebê deva necessariamente parar de mamar, já que o é recomendável que a amamentação prossiga até os 2 anos ou mais.

Se o bebê já está com 6 meses, essa é a hora ideal para começar a introdução alimentar. Além do leite materno, ele já pode começar a ingerir outros alimentos, como frutas, legumes, arroz, feijão, macarrão, etc.

Como dissemos anteriormente, é importante ressaltar que a introdução alimentar deve ser feita de lenta e gradualmente, respeitando o desenvolvimento do bebê e a região onde vive.

Mas será que existe alguma ordem correta de alimentos?

O ideal é oferecer ao bebê uma alimentação variada e rica em nutrientes, tanto macro (proteínas, carboidratos e gorduras) quanto micro (ferro, zinco e vitaminas).

Para tanto, é preciso unir representantes dos quatro grupos alimentares principais: hortaliças e frutas, carnes e ovos, cereais e tubérculos e grãos.

Normalmente, o começo é pelas frutas, depois os legumes e vegetais, verduras e proteínas. E por último, o arroz, feijão e macarrão.

Outro ponto importante é que, até o oitavo mês, é preciso introduzir alimentos como ovos, peixes e glúten para criar tolerância e evitar possíveis alergias.

Enfim, saiba respeitar o tempo, a aceitação e o apetite da criança. Sabemos que cada criança é única. Portanto, evite comparações!

Ah! Até pelo menos até os 2 anos é importante evitar itens como frituras, enlatados, salsicha, refrigerantes, café, salgadinhos, balas e açúcar. O sal deve ser usado com moderação, o mínimo possível.

Para temperar, a dica é utilizar ingredientes naturais como salsinha e cebolinha, mas mesmo nesses casos, nada de exagerar! O tempero deve ser bem leve.

Quando precisar usar óleo, recomendam-se os vegetais, como óleo de canola, soja ou milho, mas também sempre em pequena quantidade.

Por fim, priorize sempre alimentos frescos, ou seja, evite os congelados e processados.

Em caso de dúvidas, busque um profissional que possa auxiliar nesse processo.

E as bebidas? 

Outra dúvida comum é em relação aos líquidos. Afinal de contas, pode dar suco para os bebês? A partir de que idade?

O recomendado é que entre 6 e 12 meses o bebê tome somente água além do leite materno.

Após esta fase, os sucos naturais são bem-vindos, mas é claro que sempre em pouca quantidade e de preferência com frutas.

Introdução alimentar

Bebê com diversos alimentos, como frutas e vegetais. Crédito da foto: Freepik

Introdução alimentar: Quais os desafios?

Se a alimentação da família é saudável em geral, todo o processo será mais prático e fácil.

Contudo, a introdução alimentar pode gerar muitas expectativas nos pais e é muito comum que o bebê não as corresponda, comendo menos que o esperado, recusando muitos alimentos.

Isso gera uma grande preocupação e frustração nos pais, porém o importante é o que o bebê come em si e não a quantidade. Tenha paciência e perseverança!

E fique de olhos nos sinais do bebê. Se ele demonstra interesse por certos alimentos, se demonstra saciedade, mesmo que ele coma pouquinho, não deixe de oferecer e estimular mais tarde.

Como fazer a introdução alimentar na dieta do bebê?

Além da tradicional papinha, existem atualmente outros métodos de introdução alimentar, que vem ganhado muita popularidade.

No momento de escolher a melhor opção de introduzir os alimentos para o seu filho, é importante considerar os hábitos e a rotina da família e do bebê.

Confira três métodos para introduzir os novos alimentos na vida do seu pequeno:

1. A tradicional papinha

Este é um método muito tradicional, que envolve, basicamente, amassar os alimentos, no liquidificador ou no garfo, e oferecê-los em forma pastosa ao bebê.

Por meio das papinhas, é possível misturar diferentes tipos de alimentos. Por outro lado, a criança come sem saber ao certo o quê está comendo e as texturas ficam indiferenciadas, já que são as mesmas.

Também não é muito recomendado bater sempre todos os alimentos no liquidificador para não deixar a comida muito fina nem misturar os grupos.

É preciso permitir que a criança experimente novas texturas e sabores e aprenda a mastigar, além de aprender a ter uma discriminação do sabor dos alimentos e movimentos de mastigação.

Ou seja, pode dar papinha? Sim! Porém tente também dar alimentos em pequenos pedaços, como no método a seguir.

2. BLW

método BLW tem ganhado muitos adeptos. Ele foi desenvolvido pela britânica Gil Rapley e significa “desmame guiado pelo bebê”.

Consiste em oferecer alimentos em pedaços ao pequeno, de modo que ele mesmo se alimente, de acordo com sua curiosidade, apetite e interesse.

3. PFinho (pê-efinho)

O pê-efinho é o que o próprio nome sugere: oferecer à criança uma mini versão do prato feito dos adultos.

Nesse método, os mesmos alimentos consumidos pela família, são amassados ou picados em pequenos pedaços, montados em um pratinho e oferecidos ao bebê, de modo que ele sinta a textura e o sabor dos diferentes alimentos.

Você pode ir testando os diferentes métodos e ver qual funciona melhor no seu caso. Confira também algumas dicas na hora de comer que fazem toda a diferença:

Introdução alimentar na dieta do bebê – Evite distrações

Prefira sempre sentar à mesa, tornando o momento da alimentação um ritual prazeroso para toda a família.

Afinal de contas, se alimentar é mais do que ingerir nutrientes, é uma experiência social importante e, quanto mais prazeroso for esse momento, melhor será sua relação com a comida.

Outro fator importante é que não devemos ficar desviando a atenção das crianças com celulares, tablets, desenhos e coisas do tipo. Isso prejudica o horário da alimentação, que deve ser sagrado.

Além disso, não se deve castigar a criança por não comer ou oferecer recompensas por ela “limpar o prato”. Quando a criança está sem fome, o melhor a fazer é não insistir nem forçá-la.

Introdução alimentar na dieta do bebê – Dê um bom exemplo

É muito importante que os próprios pais sejam um exemplo para os filhos e, portanto, devem ter uma alimentação balanceada também.

Outra dica é: atenção ao que vai à mesa! Se você não deseja que seu filho coma determinados alimentos, evite consumi-los em casa ou na frente dele.

Se o seu filho viu você comer determinado alimento, não quer dizer que ela precisa comer também.

Crianças sentem-se interessadas pelo mundo à sua volta, de forma geral. Se ela viu uma pessoa comendo um sorvete na rua, por exemplo, distraia sua atenção para outra coisa.

Isso evitará que seu pequeno consuma, em excesso, açúcares e outros alimentos industrializados que podem prejudicar sua saúde.

Bebê sentada em cadeirinha comendo. Crédito das fotos: Freepik

Introdução alimentar na dieta do bebê – Tenha uma rotina alimentar

A Introdução alimentar na dieta do bebê deve começar com a oferta de duas papas de fruta e uma papa de legumes diariamente durante o primeiro mês.

A papa de legumes deve conter um alimento de cada grupo alimentar:

  • Hortaliças (folhas verdes, abóbora, beterraba, quiabo, tomate, cenoura etc.)
  • Cereais e tubérculos (arroz, batata-doce, batata, inhame, macarrão, aipim etc.);
  • Carnes e ovos (frango, peixe, boi, pato, vísceras ou miúdos, codorna, ovos etc.);
  • Grãos (feijão, lentilha, soja, ervilha, grão-de-bico etc.).

Lembrando que a alimentação deve ser variada, por isso é interessante oferecer diferentes opções a cada dia.

Se um dia a hortaliça foi representada pela cenoura, tente outra no dia seguinte. O mesmo vale para as papas de frutas do mesmo dia: se pela manhã foi abacate, opte por mamão à tarde ou à noite.

No início, a consistência da comida deve ser pastosa e ir se solidificando gradativamente. Não é necessário o uso de peneira, basta amassar os alimentos com um garfo.

Como vimos anteriormente, logo após o primeiro mês de introdução, os pais podem deixar pequenos pedaços sólidos na papa para estimular a mastigação. Perto do primeiro ano de vida, a criança já pode comer a refeição básica da família (um bom método é o PFinho).

Além disso, lembre-se de oferecer água nos intervalos das refeições, além de oferecer duas frutas diferentes por dia.

As refeições podem ser feitas conforme os horários da família, mas é preciso respeitar o apetite da criança e saber diferenciar sinais de fome de outros desconfortos, como sede ou sono, por exemplo.

Mãe alimentando seu bebê com uma colherzinha. Crédito da foto: Freepik

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