Há quem considere a intoxicação alimentar apenas uma doença de praia, sugerindo que sua manifestação ocorra exclusivamente nesse ambiente.

De fato a intoxicação alimentar é bastante comum nessa situação, especialmente entre as crianças, devido à má higienização ou conservação dos alimentos, que deterioram rapidamente com o calor.

Contudo, para prevenir a doença, não basta ter cuidado com o que se come fora de casa – também é preciso voltar a atenção à própria cozinha. Isso porque, muitas vezes, é por meio da ingestão da comida do dia a dia que a intoxicação alimentar aparece.

Por isso, a seguir, confira 5 dicas para manter os alimentos limpinhos e bem conservados em casa e, assim, proteger a família!

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Antes de tudo, lave as mãos

Em vários posts aqui no blog você já deve ter lido sobre a importância de lavar as mãos, para evitar a propagação de doenças.

O hábito é muito importante especialmente em três ocasiões: depois de usar o banheiro, ao chegar em casa da rua e antes de manusear qualquer alimento (seja para comer, para servir à criança ou para cozinhar).

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Por mais que sua mão esteja aparentemente limpa, ela carrega vírus, bactérias e até mesmo coliformes fecais. E o perigo é que, em contato com alimentos crus, esses microrganismos podem contaminá-los, e o resultado será uma intoxicação em quem ingeri-los.

Lave os vegetais

Alimentos vegetais, como frutas, legumes e verduras, devem ser limpos em água corrente. Para uma melhor higienização, para aqueles com casca, vale deixar de molho por um minuto em uma solução de água com água sanitária (hipoclorito de sódio).

Use a medida de uma colher de sopa de hipoclorito para cada litro de água (mas se for lavar maçãs, há uma receita mais eficiente que um estudo demonstrou; veja aqui). Em seguida, enxágue.

As folhas também devem passar por esse processo e, depois, ainda é recomendado que sejam colocadas em uma solução de água e vinagre (1 litro de água e 1 colher de sopa de vinagre) e em seguida enxaguadas.

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Essa etapa do vinagre será eficaz contra parasitas. Já frutas sem casca podem ser limpas antes do consumo com uma gotinha de detergente (passe em uma esponja limpa e esfregue a fruta, depois, enxágue).

Veja também: 5 hábitos para uma alimentação mais saudável (para toda a família)

Higienize embalagens

Assim que chegam do supermercado, latas, conservas e embalagens longa vida devem ser lavadas com detergente e água. O cuidado é necessário pois durante o armazenamento antes de levá-las para casa, elas podem ter sujado ou até mesmo ter tido contato com animais. Antes de consumir o alimento, deve-se fazer a higienização novamente.

Evite utensílios de madeira

Por ser porosa, a madeira acumula resíduos de alimentos. O problema é que essas sobras de comida (que não saem com a lavagem) são um prato cheio para microrganismos, que se mantêm nas fissuras e lascas de colheres e tábuas de madeira.

Com o tempo, eles se multiplicam e podem acabar atingindo os alimentos que essas peças tiverem contato. Na cozinha, os utensílios mais recomendados são os de vidro, silicone ou plástico, por serem mais fáceis de limpar.

Mantenha os alimentos refrigerados

Você já ouviu aquela história de que é preciso esperar um alimento quente esfriar antes de guardá-lo na geladeira? Pois isso não é verdade.

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A geladeira deve ser o destino imediato daquela comida que você não irá mais consumir (inclusive da papinha). Isso porque, conforme a temperatura do alimento diminui (sem a refrigeração adequada), ele vai ficando mais propício para a multiplicação de bactérias.

Conserve adequadamente

Mas para evitar a intoxicação alimentar não basta colocar os alimentos na geladeira. É preciso armazená-los corretamente. Para isso, use potes de vidro ou plástico (livres de BPA).

Vale se atentar ainda aos enlatados: esses alimentos, uma vez abertos, não devem ser guardados na geladeira na própria embalagem.

Você deve transferi-los para um pote de vidro ou plástico e tampá-lo antes da refrigeração. Demais alimentos abertos, mesmo aqueles mantidos fora da geladeira, também precisam estar sempre bem fechados.

Além de seguir todos esses cuidados na cozinha, atente-se a sintomas como diarreia, vômito e febre. Eles podem indicar uma intoxicação alimentar. Por isso, se o seu filho apresentá-los com frequência, não deixe de procurar atendimento médico imediatamente.