As cólicas estão entre os principais motivos de choro dos bebês. Para aliviá-las, recorremos a um pouco de tudo: massagens, toalhas quentes, um banho relaxante, probióticos… Mas você sabia que, além disso tudo, uma medida eficaz para amenizar o problema está na nossa alimentação? É verdade! Há alguns alimentos que pioram a cólica do bebê, e se a mãe moderar seu consumo durante a fase de amamentação, a tendência é melhorar o desconforto na criança.

Para abordar melhor o assunto, Haline Dalsgaard, nutricionista infantil na Clínica Infanti (RJ), conversou com o blog e esclareceu dúvidas comuns sobre alimentação na amamentação. Confira!

alimentos que pioram a cólica do bebê
Imagem: 123RF

É verdade que há alimentos que pioram a cólica do bebê?

De acordo com Haline, provavelmente sim, pois há muitos relatos de mães que percebem que seus bebês apresentam sintomas de cólica, quando comem determinados alimentos. Para saber se isso acontece na sua casa, a dica da profissional é observar.

“É sempre bom ficar atenta e, nessas situações, é interessante pensar nos alimentos que foram ingeridos nas últimas 24 horas”, ensina. Em caso de suspeita de algum ingrediente, a nutricionista sugere retirá-lo da dieta por alguns dias. “Se houver alguma melhora no bebê, o ideal é retirar o alimento da alimentação durante a amamentação”, recomenda.

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Ainda segundo a especialista, existem alguns alimentos que normalmente causam cólicas. É o caso, por exemplo, do brócolis, couve-flor, repolho, ervilha seca, lentilha, feijões e também da cebola e do leite de vaca. Contudo, não se trata de uma regra. “Cada organismo reage de uma forma. Por isso, não é indicado retirar esses alimentos para prevenir cólicas”, esclarece.

Em todo caso, há uma forma de cozinhar alguns desses ingredientes para que seus efeitos sejam amenizados. É o chamado remolho, que pode ser feito com o feijão, a lentilha e a ervilha. “Deixe os grãos de molho em água de um dia para o outro, antes de cozinhá-los. É indicado eliminar a água e utilizar uma nova para o cozimento”, ensina Haline. “Esse processo ajuda a prevenir a produção de gases e facilita a digestão.”

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Veja também: 7 dicas fundamentais para aliviar desconfortos na barriga do bebê

Como deve ser a alimentação na amamentação?

O equilíbrio na alimentação é muito importante tanto para a mãe quanto para o bebê. “Se forem privilegiados alimentos saudáveis e na sua forma natural, a digestão da mãe será favorável e evitará a produção excessiva de gases para ela e para o bebê”, atesta a nutricionista.

Para aderir a uma alimentação equilibrada na amamentação, Haline lista algumas recomendações:

  • Consuma de 5 a 6 refeições por dia.
  • Tenha uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes. “São fontes de fibras que irão ajudar na função intestinal e na redução da absorção de gorduras”, aponta.
  • Todos os grupos de alimentos devem ser consumidos
    (carboidratos, proteínas e gorduras), distribuídos de forma harmônica ao longo do dia.
  • Privilegie os carboidratos integrais, as proteínas magras (evite carnes gordas e frituras) e as gorduras boas (abacate, coco, castanhas, nozes, avelã).
  • Não descuide da hidratação também, pois ela é fundamental para a produção do leite materno. “A produção de leite pela nutriz fica em torno de 750 ml/dia. E para que haja a produção de volume adequado, é recomendado que a mulher faça a ingestão de cerca de 3 litros de água por dia”, recomenda a nutricionista. “A água é o melhor líquido para hidratar! Não deve haver ingestão excessiva de sucos como hidratação.”
  • Evite o excesso de alimentos de contenham cafeína, como café e alguns chás.

E se notar que há alimentos que pioram a cólica do bebê, evite-os. Uma dieta equilibrada na amamentação faz toda a diferença para prevenir esse e outros desconfortos na criança.

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