Como vocês já devem ter visto nos noticiários, o sarampo, que chegou a ter sua eliminação no Brasil anunciada em 2016 pela Organização Mundial de Saúde, está voltando a fazer vítimas. Tanto que, atualmente, somos o segundo país com mais casos confirmados no mundo, e estamos enfrentando surtos nos estados do Amazonas e de Roraima. Um dos principais motivos para o retorno do sarampo por aqui (e em uma rápida velocidade) é a falta de vacinação, a melhor forma de prevenção contra a doença.

Por isso, pais e mães, vamos ficar atentos, pois no dia 6 de agosto começa a campanha nacional de imunização contra o sarampo (e, também, contra a poliomielite)! E para que você entenda melhor sobre a doença e a importância de proteger o seu filho, confira esse post, em que reuni informações valiosas a respeito. Vem ver!

Imagem: 123RF

Será que o meu filho está com sarampo?

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Um dos principais sintomas do sarampo é o aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo, a começar pelo rosto e atrás das orelhas (tanto é que muitas pessoas julgam a doença parecida com a catapora; porém, o sarampo é bem mais agressivo e exige outros cuidados – é importante diferenciar!).

Manchas brancas na boca podem ser outros indicadores de sarampo, assim como febre, tosse, irritação nos olhos e um mal estar frequente (que geralmente aparecem dias antes das manchas vermelhas).

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Caso você perceba que o filhote está apresentando esses sintomas, leve-o o quanto antes ao pediatra. No consultório, por meio de avaliação clínica, o médico consegue detectar a doença e, então, dar início ao tratamento rapidamente.

É importante ficar bastante atento ao risco do sarampo, pois o agente causador da doença é um vírus (o Morbilivírus) e, portanto, o contágio é fácil. O contato com gotículas de saliva de pessoas infectadas já é o suficiente para transmitir o sarampo (seja por meio de um espirro, tosse ou mesmo pela fala).

O maior problema provocado por esse vírus no corpo é que ele causa uma queda muito forte na imunidade da pessoa, facilitando o surgimento de outras complicações sérias no sistema respiratório e até mesmo no sistema nervoso (por isso é que grupos mais sensíveis, como recém-nascidos e gestantes, merecem atenção redobrada, caso sejam infectados).

Não existe medicamento que elimine o vírus, mas, sim, tratamento para conter os sintomas e tentar evitar esses problemas mais graves já citados, por meio do uso de analgésicos e antitérmicos.

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A importância da vacina contra o sarampo

Como você viu acima, o sarampo é uma doença grave e, portanto, o melhor é evitar a infecção. Para isso, a maneira mais eficiente é a vacinação. Então anote aí: a primeira imunização contra o sarampo acontece quando a criança completa um ano, por meio da vacina tríplice viral. Sua segunda dose é aos 15 meses, com a tetra. Mais tarde, adolescentes (entre 10 e 19 anos) devem receber mais duas doses da tríplice e, os adultos (entre 20 e 49 anos), mais uma. Lembrando que não há limite de idade para a vacinação (ou seja, alguém que não recebeu a vacina quando criança, ainda pode se proteger). Informe-se no posto de saúde mais próximo da sua casa, pois a imunização é gratuita!

Uma boa notícia para as mães de bebês menores de um ano, que ainda não podem receber a vacina, é que os anticorpos da mãe são passados para o filho, e ficam ativos por meses em seu corpo. Nessa matéria você se informa mais sobre aspectos importantes sobre a vacinação.

Veja também: Vacinação em bebês e crianças: confira a lista completa de imunização de que seu filho precisa

Dicas

Manter cuidados básicos de higiene é mais uma forma de prevenir o sarampo. Portanto, não compartilhe objetos de uso pessoal, mantenha as mãos (suas e da criança) sempre higienizadas (especialmente após encostar em locais de uso compartilhado, como maçanetas) e, se possível, evite levar bebês muito novinhos a locais com aglomeração de pessoas e pouca ventilação (um prato cheio para a proliferação de vírus!).

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Mas não se esqueça: todos esses cuidados são também importantes, mas a vacina ainda é o principal meio de prevenção contra o sarampo, como já falei. Fique atento à campanha desse ano e não deixe de proteger o seu pequeno, combinado?