Vira e mexe compartilho aqui no blog dicas de pediatras para acalmar o bebê, melhorar a qualidade do sono, alimentação das crianças e por aí vai… Afinal, como especialistas em saúde e comportamento infantil, esses profissionais têm sempre o que nos ensinar, não é mesmo?

E dica de especialista que a gente pode aproveitar em casa é melhor ainda, certo? Por isso, nesse post você encontra algumas opiniões de doutores para ajudar nos cuidados com o filhote (esse texto é uma adaptação de vários outros, publicados em sites e revistas do exterior, e que eu achei bacanas e realmente aplicáveis na prática). Vem ver que interessante:

Imagem: 123RF

 

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1) Para evitar infecções e doenças

É só ir a qualquer consulta no pediatra para ouvir o reforço das regras básicas de higiene, como forma de prevenir doenças. E (acredite!) lavar as mãos é realmente a melhor coisa que fazemos para manter a saúde. Especialmente uma boa lavada: por isso, ensine ao pequeno desde cedo como lavar as mãos, segundo a recomendação médica. Ele deve lavá-las por 15 segundos (para que ele assimile o tempo, você pode ensiná-lo a lavar as mãos enquanto canta uma música), esfregando entre os dedos e embaixo das unhas. E reforce que ele deve fazer isso após ir ao banheiro, quando chegar da rua e, claro, antes de comer. Dica pessoal: eu costumo pedir que Cacá lave também o rosto quando chega em casa. Isso porque, na nossa cultura, frequentemente damos e recebemos beijos na face, e esse contato próximo também pode ajudar na transmissão de doenças.

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2) Para cuidar de feridas

O filhote se machucou? Se o problema for corte (que não precise de pontos, claro), as dicas de pediatras podem ir desde a aplicação de gelo até o uso de água com sal. No primeiro caso, a alternativa é enrolar um cubo de gelo em um pedaço de papel toalha e aplicá-lo na ferida (em linha reta) durante cerca de três minutos. É importante pressionar o gelo sobre o machucado para que a pressão faça parar o sangramento.

Já o uso do chamado “Sal de Epsom” funciona para matar germes e prevenir infecções em cortes e arranhões. A dica é encher um recipiente de água morna e mais duas ou quatro colheres de sopa de sal, e mergulhar o ferimento na mistura.

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Mas, claro, que se esses cuidados não cessarem o sangramento, a recomendação é ir a uma unidade de emergência.

 

3) Para fazer o filhote comer melhor 

Se o pequeno come com dificuldade, você pode inseri-lo em um ambiente lúdico na hora das refeições. Tem até uma pediatra dos Estados Unidos, a Nimali Fernando, que escreveu um livro sobre o assunto, chamado “Raising a Healthy, Happy Eater” (em tradução livre, ‘criando um comedor saudável e feliz’; ainda sem versão em português). Uma das dicas dela é ensinar à criança que comer é uma viagem e que o filhote deve explorar essas aventuras experimentando novos alimentos.

Ainda sobre alimentação, caso seu filho tenha algum tipo de alergia alimentar, procure sempre reforçar com ele que não é essa condição que o faz menos saudável que as outras crianças. Segundo os pediatras, devemos ensiná-los que eles são fortes. Isso contribui para a autoestima, acredite!

 

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4) Para melhorar o sono

Aqui no blog, já sugeri diversas dicas (inclusive de pediatras) para resolver problemas de sono de bebês e crianças. E tem pediatra que recomenda que, se em duas semanas não funcionar a estratégia que você está tentando para fazer o filhote dormir, é hora de trocar de método (mas nunca deixe de tentar!). Veja aqui tudo o que já publicamos sobre o sono infantil.

 

5) Para amenizar dor de ouvido

A dica aqui é azeite. Já pensou nisso? Pois é: ao pingar algumas gotas de azeite na orelha do filhote, o óleo acalma o tímpano e ajuda a drenar líquidos com mais facilidade (claro que o ideal é checar com o pediatra do seu filho se ele permite essa tentativa, combinado?).

 

6) Para tratar birras

Se você ver uma birra prestes a entrar em ação, diga ao seu filho para colocá-la para fora (você deve estar achando eu eu estou louca ou escrevi errado, certo? Mas é isso mesmo!). Alguns pediatras sugerem essa estratégia para que os pequenos aprendam a canalizar a energia e a frustração de maneira saudável. Mas não é só isso: depois que o filhote se acalmar (de uma crise de choro, ou talvez com gritos), é o momento de conversar com ele e explicar que, na próxima vez em que ficar zangado, pode correr (colocando para fora!) e que, depois de um tempo, pare e respire profundamente, para que pense mais uma vez sobre o que aconteceu.

 

7) Confie no seu instinto

Veja esse comentário do pediatra Jeremy Fishelberg, dos Estados Unidos: “Ninguém entende uma criança melhor do que seus pais, e eu já vi isso ser provado muitas vezes. Se você sabe em seu coração que algo não está certo, não tenha medo de voltar para um acompanhamento”. Viu só? Não duvide do instinto materno (ou paterno)!

Mas, claro, os pediatras também chamam a atenção para a diferenciação entre os verdadeiros perigos e as situações que não oferecem riscos significativos. A pediatra Wendy Hunter, dos Estados Unidos, dá a dica: “Eu nunca perdi o sono quando meu bebê comeu alguma coisa do chão ou subiu alto no playground. O que realmente me assusta: móveis desmontados, cães desconhecidos, janelas abertas e piscinas. Lesões deste tipo são fatais e mais freqüentes do que você imagina”.

Mais uma dica importante é que as crianças conheçam, desde cedo, os nomes reais de suas partes íntimas. Isso permite que eles falem confortavelmente com os pais e o próprio médico durante as consultas, para explicar dores e desconfortos. Além de facilitar, no futuro, conversas necessárias sobre sexo.