Sendo bastante sincera com vocês: há dias em que você está cansada, dormiu mal, brigou com o chefe, ou simplesmente está em TPM. E parece que, justamente nesses dias, falar com uma criança de dois anos e pedir sua cooperação para executar as tarefas diárias fica quase impossível. Escovar os dentes, tomar banho, desligar a televisão rendem choros homéricos, enquanto você se pergunta: “o que eu fiz para merecer isso?”. Sim, caros leitores, aqui em casa também temos desses momentos, em que tudo o que uma mãe quer é arrumar um lugar da casa bem escondidinho, e só sair de lá quando a tempestade passar!

Nessas horas, eu tento me lembrar de algumas coisas que já aprendi com Catarina. Porque dependendo da forma como a discussão for conduzida, eu aumento em quase 100% as chances de conseguir a ajuda da pequena. Mesmo quando ela está cansada ou com fome (situações que agravam a birra), o modo como conversamos com a filhotinha influencia bastante na sua resposta. Para as mães que passam pelo mesmo com seu filhos, eu deixo agora o meu aprendizado:

Veja também: Birra explicada pela ciência (agora você vai aprender a lidar com ela!)

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1- Transforme o pedido numa brincadeira

Imagine que seu filho não quer ir embora do playground do prédio. Você já falou que seriam só mais cinco minutos, o tempo passou, e nada do pequeno se mexer. Quando eles são mais novos, só de você sair andando, eles já correm atrás (“como assim vou ficar longe de mamãe?”). Mas conforme o tempo passa, eles ficam mais independentes, e corre o risco de você andar até a sua casa e o filhote continuar no escorregador. Nessas horas, propor a velha brincadeira do “vamos ver quem chega primeiro?” pode surtir muito mais efeito do que repetir pela milésima vez que está na hora de ir embora.

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Aqui em casa a hora do banho começou a ser um suplício, porque Catarina não queria parar de brincar para entrar na banheira. A solução foi perguntar a ela todos os dias: “qual é o brinquedo que você vai levar para o banho hoje?” Ela já sabe o que pode levar (algo pequeno, que possa ser molhado – seus bichinhos de plástico são os favoritos), e de vez em quando aparece com uma novidade (outro dia quis levar dois copos e dois pratinhos cor-de-rosa! O banho foi super divertido! ).

 

2 – Peça a ajuda do filhote

Acredite, seu filho quer ajudar. Mas provavelmente ele não quer se sentir mandado, principalmente se estiver na fase dos dois anos (digamos que seja a adolescência da infância!). Quando eu digo: “Catarina, vá guardar seu brinquedos já”, ela simplesmente ignora a ordem e finge que não escutou. Agora quando eu falo: “Cacá, a mamãe vai arrumar a casa para deixá-la bem bonita para a hora em que o papai chegar. Você não quer colocar todas as comidinhas em cima da sua mesa para deixar a sua casinha também arrumada?”, ela fica toda orgulhosa de fazer a sua parte.

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3 – Seja o exemplo

Quando Catarina começou a falar a palavra não trinta vezes ao dia em um tom desafiador, comecei a avaliar como eu estava falando com ela. Cá entre nós, os filhotes são pequenos espelhos (ou você acha que ele aprendeu a fazer cara de bravo sozinho?). Agora quando ela me pede alguma coisa, ao invés de dizer simplesmente sim ou não e ponto final, eu paro, avalio e explico. Já aconteceu o contrário também: de pedir algo para ela, a pequena parar, pensar e argumentar porque queria de outra forma. E me convenceu a fazer do seu jeito!

 

4 – Duvide

Esse é um truque antigo que ainda funciona: basta que você diga ao filhote que tem C-E-R-T-E-Z-A que ele não consegue fazer alguma coisa, que ela estará pronta antes que você conte até 10! Quer ver Catarina escovar os dentes? É só falar que ela não sabe, que a pequena sai correndo para pegar a escova (depois eu faço a escovação final, claro!).

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5 – Pergunte se o pequeno precisa de ajuda

Eu já percebi que certas vezes Catarina não ajuda porque simplesmente considera o pedido além do que ela acha que consegue fazer naquele momento. Por exemplo: se eu peço para ela colocar o sapato sozinha (coisa que ela sabe fazer) quando está cansada (ou com fome, ou desanimada), pode ser que ela fique imóvel. Agora que ela já sabe falar, muitas vezes diz: “mãe, não consigo”. Mesmo eu sabendo que ela consegue, considero essa a senha para dar uma atenção extra, e verificar se não está na hora de descansar, comer ou simplesmente dar um colinho de mãe.

 

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