Sabia que uma alteração no fígado pode provocar coceira intensa durante a gravidez e precisa de tratamento? A relação pode parecer um pouco estranha à primeira vista, mas é assim, a grosso modo, que se resume a colestase gravídica (também chamada colestase gestacional ou obstétrica). Os médicos ainda não sabem ao certo por que ela se manifesta, mas apontam os sintomas que merecem atenção. A seguir, você confere quais são eles, além de mais informações sobre o quadro. Vem ver!

Colestase gravídica

Imagem: 123RF

Sintomas da colestase gravídica

Coceira intensa é o principal deles. Atente-se à planta dos pés e às palmas das mãos – geralmente, são nessas regiões que o desconforto começa e vai se espalhando pelo resto do corpo. A sensação aparece mais ao final da gestação, após a 30ª semana, e é mais comum durante à noite. Por conta da coceira, a mulher ainda pode sentir insônia, mal-estar e cansaço.

Outros sintomas são coloração amarelada na pele, urina muito escura e fezes muito claras (indícios comuns de problemas hepáticos), embora sejam menos frequentes.

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Diagnóstico e cuidados

Ao desconfiar do quadro, consulte um médico. O profissional irá solicitar um exame de sangue, para avaliar substâncias que apontam como está o funcionamento do fígado. Exames de imagem também podem ser indicados, para descartar outros problemas.

Se o diagnóstico for confirmado, o tratamento requer o uso de medicamentos (cremes também podem ser indicados) para controlar a coceira e os sais biliares, além do acompanhamento constante da mulher e do bebê. A mulher precisará também avaliar a função hepática por meio de novos exames, após o parto, para confirmar sua recuperação.

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Como a causa da colestase gravídica ainda é desconhecida, não há como prevenir o problema. A única indicação, válida sempre, é não descuidar do pré-natal. Por enquanto, os médicos associam o quadro a um componente genético que atrapalharia o funcionamento do fígado e levaria ao acúmulo de sais biliares no organismo (daí a coceira).

Eles também supõem que o aumento de estrogênio durante a gestação seria um desencadeante do problema (tanto que mulheres que fazem uso de anticoncepcional estariam mais vulneráveis, além de grávidas de gêmeos e aquelas que fizeram fertilização in vitro). Mas vale destacar que não se tratam de afirmações, pois ainda faltam pesquisas para comprovar o porquê da ocorrência do quadro.

O que se sabe é que, uma vez confirmada a colestase gravídica, o tratamento é fundamental. Isso porque os riscos de parto prematuro, hemorragias e morte do feto são maiores quando a mulher apresenta a condição. Por isso, esteja atenta aos exames e recomendações feitos – se tudo for devidamente seguido, as chances de o bebê nascer com saúde são quase totais.

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