Você já parou para pensar no que os avós do seu filho representam para ele? Quantos aprendizados, memórias, lindas marcas eles deixarão? Esse é o tema do post de hoje, escrito pela querida Flávia Girardi (do Instagram Blog Mãe sem Filtro). Venha ler e se emocionar também!

Por Flávia Girardi

Imagens: 123RF

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Andei montando a árvore genealógica da Alice, com a história dos seus bisavós e tataravós. Algumas coisas tenho em documentos, outras são de relatos que ouvi deles ou de alguém da família. Tenho também umas cartinhas que o avô e a avó do meu marido escreveram contando suas biografias e, quando reli, me deu uma sensação estranha de ver aquelas letrinhas escritas a próprio punho – naquele papel que estava a minha frente – e eles, que já não estavam mais.

O que restam são memórias e fotos. Memórias que a Alice não terá, a não ser através das minhas. Mas pelo menos saberão quem um dia eles foram. Ainda tenho duas avós vivas. E com quem ela convive. Onde ela ainda passeia como eu passeava quando era criança.

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E tem, é claro, seus avós queridos. Quanta alegria é vê-la correr para os braços deles.

Como é bom ter avós! Essas pessoinhas que deram origem a tudo que somos. De quem herdamos características genéticas e até alguns comportamentos.

De quem nos lembramos da casa, da comida, das bagunças e do abraço quentinho. Meus avós ainda são aquela visão mais tradicional de velhinhos. De vovó de vestidinho florido, fazendo bolo à tarde, sopinha à noite, lasanha de berinjela, macarrão e empadinha aos domingos. O vô, aquele velhinho um pouco barrigudo (ou careca) que contava causos de fantasmas, de mistérios do sítio e ouvia notícias no radinho de pilha.

Diferente dos avós modernos de hoje que a Alice tem. Minha mãe, por exemplo, entende muito mais de cabelo e moda do que eu. E meu pai é todo tecnológico.

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Os tempos mudaram, mas, de verdade, acho que avô e avó serão sempre avô e avó. Aquelas pessoas de quem a gente tem uma saudade.  Aquele lugar onde a gente vai reunir os primos, brincar e sair correndo pela casa.

São aquelas pessoas que sempre sabem mais do que nós. Não só pelas histórias que viveram, mas pela sabedoria que a vida traz. Eles sabem que certas coisas não devem ser levadas tão a sério.  Que não devemos queimar energia com o que não vale a pena.

Eles olham nossos atos atravessados, nossos comportamentos passionais sem nenhum julgamento, mas como se nos dissessem:“Calma, isso vai passar”. E passa.

Porque tudo passa. A gente muda. E as coisas deixam de ter tanto peso assim.

Mas não muda aquela gratidão por ter ao nosso lado, mesmo que não mais fisicamente,  aquele conselho. Aquele sorriso. Aquela história de superação. Meus avós viverão sempre em mim, através de minhas memórias. De minhas doces lembranças.

E os avós da Alice, para nossa alegria, ainda estão aqui.

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Outro dia ela me perguntou se eu sempre a carregaria no colo.

E eu respondi que sim (mesmo hoje ela já sendo mais da minha metade!)

Ela então sorriu e me disse:

“Não, mãe, quando eu crescer você não vai mais me carregar no colo, a gente vai se abraçar”.

Que a gente não desperdice. Que a gente sempre saiba dar colo e, mesmo que tenhamos um milhão de compromissos, possamos parar para simplesmente abraçar.