Hoje tem um post fofíssimo no blog! Uma querida leitora me mandou uma história que aconteceu com sua filha na escola, e com muito prazer eu a compartilho agora com vocês! Uma inspiração de como criar filhos fortes, e que farão desse mundo um lugar muito melhor para se viver.

Por Regina Queiroz

Minha filha Beatriz não foi dos bebês mais fáceis desse mundo. Eram poucos os sorrisos distribuídos a quem ela não conhecia muito bem; aliás, mesmo os avós demoraram para ser aceitos. Sempre com um sorriso amarelo, eu justificava o fato dela gritar quando eu tentava coloca-la no colo de outra pessoa. Ou quando alguém lhe oferecia algo com a maior boa vontade do mundo, e ela respondia com um sonoro “não”. Eu sabia que muitos a consideravam pouco educada (para não dizer mal educada mesmo). Porém eu tentava me convencer de que tamanha personalidade um dia lhe traria algum benefício.

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Imagem: 123RF

O tempo passou, e a guria amansou. Aprendeu a cumprimentar os outros, mas sempre com um empurrãozinho meu por trás. Mas lá dentro eu ainda via aquele serzinho com uma vontade própria enorme. A maior diferença é que ela tinha aprendido que, por vezes, era melhor moderar o tamanho de sua sinceridade (principalmente diante daquele meu olhar fulminante quando alguém lhe perguntava: “e aí, gostou do presente?”. E eu tinha certeza de que ela havia odiado!).

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Só que eu felizmente descobri que ter uma filha com tanta personalidade pode ser muito bom, não só para ela, mas também para os outros. Vejam só a história que aconteceu em sua escola recentemente, e me digam se meu coração de mãe não tem motivo para se encher de orgulho.

Um amiguinho de Beatriz havia esquecido o lanche em casa. E, tadinho, com fome, vagava pela sala pedindo um biscoitinho aqui, outro ali. Chegou para um primeiro coleguinha e falou: “me dá um pedaço do seu lanche?”. E recebeu a resposta: “não”. Estava no direito dele, obviamente.

O menino chegou para uma segunda colega e pediu: “você me dá um pedaço do seu lanche?”. Ao que a garota respondeu: “não, não dou” (acho que o lanche de todo mundo estava muito gostoso naquele dia, para não ser compartilhado). O menino não desistiu: pediu o lanche de um terceiro amiguinho, que felizmente estava disposto a dar! Mas antes que ele fizesse isso, um quarto menininho disse a ele: “não dá nada, você precisa aprender a dizer não”. E então ele se calou.

Beatriz assistia a tudo com atenção. E quando ouviu aquela última frase, não se aguentou. Pegou um pedaço do seu lanche, deu para o amigo que estava sem. E se virou para todos os outros, dizendo: “vocês precisam é aprender a dizer sim!”.

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Não é fácil contrariar todo um grupo para fazer o que você considera certo.

* Essa história me foi contada pela professora da Beatriz.