E você, já pensou na sua responsabilidade ao ensinar como seu filho deve agir com o mundo ao redor dele? Prepare-se: há pouco tempo para essa tarefa!

Outro dia saí com uma amiga para almoçar e, claro, em três horas de conversa, conseguimos falar por mais de duas horas sobre nossos filhos. Temos crianças de mesma idade, e é tão gostosa essa troca! Sempre me acrescenta, me faz analisar minhas ações, e dessa vez saí recheada de pensamentos sobre a responsabilidade que nós, pais, temos ao criar um filho para o mundo. Pois é, porque mais cedo do que imaginamos, eles criam asas e começam a voar.

Antes de Catarina nascer, minha mãe costumava dizer: “aproveita, que dentro da sua barriga ela está bem protegida. Está alimentada, aquecida, acalentada! Dá muito menos trabalho, minha filha! Vou você vai a hora em que ela sair!”. E não é que ela tinha razão? É muito mais fácil cuidar de um bebê enquanto ele está lá dentro, porque depois que nasce você quase enlouquece por um tempo, até se adaptar à rotina de amamentar, colocar para dormir, trocar dez fraldas por dia, e praticamente não conseguir sair de casa. Aí que você sente o peso da maternidade, porque fora do ventre ele pode engasgar, pode parar de respirar à noite. Ele sente frio, fome, sono, e precisa ser ensinado a dormir, porque não sabe como fazer isso sozinho. E você achando que difícil era ficar sem comer aquele doce para não engordar muito, ou diminuir o café durante a gestação! Essa era a parte fácil!

Imagem: 123RF

Pois agora, que Cacá está maiorzinha, eu sinto novamente essa mesma sensação. Porque ela já saiu da barriga, mas ainda está no ninho. Ela vai à escola, à casa das amigas, mas ainda quer colo, quer atenção, quer meus conselhos. Mas eu sei que quando eu piscar, ela estará em outra fase novamente!

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Por isso fiquei pensando que agora é o tempo de agir. De mostrar a ela que o mundo lá fora pode ser muito bonito, mas que pode ser ruim também. Que existirá aquele amigo que brinca junto, com o qual ela se diverte, e que só a faz crescer, mesmo quando eles brigam. E que existe também aquele que parece muito legal, mas não a respeita como ela é, que tentará convence-la a fazer algo no qual ela não acredita, ou que a colocará para baixo, só para ficar por cima no grupo. E é nas pequenas histórias que ela me conta do dia a dia que poderei ajuda-la a diferenciar uma coisa da outra.

Agora é a hora de mostrar a ela como ser compreensiva, sem ser boba. Que respeito é fundamental: com o amiguinho da escola, com o porteiro que nos aguarda na escola todos os dias, com vovô e vovó, e até com a planta da horta. E que assim como ela respeita, ela tem que exigir respeito dos outros. Que é possível discordar do outro, mantendo-se respeitosa. Que não é preciso aceitar algo que não faça bem a ela (o que é muito diferente de algo que ela simplesmente não quer fazer).

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Cacá ainda me conta tudo, ou algo próximo disso. Há coisas que eu já percebi que ela me conta só se sou mais incisiva. Porque ela já sabe que é algo errado, e mesmo que não tenha participado da situação, é como se quisesse poupar o amigo do meu julgamento. E posso confessar? Dá um medão da hora em que ela deixará de falar (porque isso irá acontecer, como aconteceu conosco durante nosso crescimento. Ou alguém aí contou aos pais 100% de tudo o que fez ou presenciou os amigos fazerem até hoje?).

Acho que criar um filho para o mundo não é dizer a ele que a realidade é cruel, porque há coisas maravilhosas para serem vividas. Mas você não pode deixar de alertar, enquanto sua voz é ouvida. Você tem que ser amiga o suficiente para que o canal de comunicação permaneça aberto, mas com a autoridade de quem fala e merece ser escutada, porque é um ponto de experiência, e até mesmo de uma certa sabedoria.

Torcendo (e trabalhando) para que isso aconteça.